Kususu Ambá: mais um julgamento político?
> >> >> >> > "Quatro lideranças Kaiowá Guarani, presas enquanto iam buscar comida para> seu povo após a retomada de seu tekoha (terra tradicional), acabam de ser condenados a 17 anos de prisão pelo juiz em substituição César de Sousa Lima, da 2ª. Vara de Amambai, Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.
> >> >> > > > Conforme depoimento de várias pessoas que estiveram lá por ocasião da prisão, esta ação teve participação de fazendeiros, e, na ocasião também foram presas várias crianças e mulheres, posteriormente liberadas.
Conforme os depoimentos, o crime dos indígenas foi acreditar nas palavras do> representante de um dos fazendeiros e caírem, assim, na armadilha> maquinada por estes para justificar suas ações violentas e criminosas, onde assassinaram covardemente a Guarani Julite Lopes, de 73 anos, e feriram outro indígena.
Conforme juristas, a condenação a 17 anos de prisão é um absurdo. O crime que eles cometeram é serem índios, pobres e estarem lutando por seu pedaço
de terra num estado onde 32 indígenas foram assassinados desde janeiro de> 2007.
A sentença do juiz, com quase nenhuma fundamentação, está permeada de interpretações prejudiciais aos acusados e não reconhece a identidade indígena destes: o juiz sequer aplicou a legislação específica para> > indígenas acusados de crime (Art.56 do Estatuto do Índio).Perguntamos: por ter ocorrido a prisão na luta efetiva pela terra> indígena, não é de competência da justiça federal o julgamento de tal tipo de ação? Por que a justiça é tão ágil em condenar índios, mas não julgou econdenou nenhum dos assassinos de dezenas Kaiowá Guarani assassinados na luta pela terra nos últimos anos, como Marçal, Marcos Veron, Dorival e Dorvalino?
> >> >> >> > E no caso de Julite, assassinada um dia após as prisões, em Kususu Ambá? Por que o inquérito ainda se arrasta e talvez leve vários anos até que os assassinos sejam julgados e, talvez, punidos? E ainda o assassinato de> Ortiz Lopes, da mesma terra indígena, há poucos meses?
> >> >> >> > No momento em que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas e o presidente Lula anuncia a demarcação das terras indígenas até o final de seu mandato, vemos mais um exemplo lamentável de criminalização de lideranças indígenas na luta pelos seus direitos, especialmente à terra.
>>>>> >> > Causa indignação e revolta a condenação de indígenas a 17 anos de prisão> por> > estarem lutando pela sua terra.
> >> >> >> > Brasília, 26 de setembro de 2007> >> > Conselho Indigenista Missionário
(a autoria da nota dos indígenas do MS é o do Cimi Nacional.
A sede é em Brasília,DF)
A sede é em Brasília,DF)
Publicado por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 27/09/2007 às 22h48.Recebido através da Escritora e pesquisadora Urda Klueger("Recebi de uma companheira dos Movimentos Sociais chamada Irmã Beatriz. Vou fazer uma ponte entre vocês duas").
> Urda..
Sim , claro, tenho muita simpatia por vc, a partir de seu nome e acompanho o que escreve.
Morei no Norte e Nordeste e, em pequena, conheci os índios na Amazônia, adulta, no MA e no PA...
Consta que uma tataravó era índia.Sou potiguar, radicada em BH.MG -e adoro História,gosto de pesquisar.Mas , de qq forma, brasileiros devem despertar para essa questão indígena.
Um abraço:Clevane clevaneplopes@gmail.com
Morei no Norte e Nordeste e, em pequena, conheci os índios na Amazônia, adulta, no MA e no PA...
Consta que uma tataravó era índia.Sou potiguar, radicada em BH.MG -e adoro História,gosto de pesquisar.Mas , de qq forma, brasileiros devem despertar para essa questão indígena.
Um abraço:Clevane clevaneplopes@gmail.com
Urda:Acabo de enviar para pessoas interessadas na questão indígena, inclusive, do México.Clevane
Em 27/09/07, urda <urda@flynet.com.br> escreveu:
(...)Fico contente demais por ter descoberto mais alguém interessado na causa indigena. Sou historiadora, pesquisadora de história pré-colonial. Temos que trocar mais figurinhas.
Urda.
Em 27/09/07, urda <urda@flynet.com.br> escreveu:
(...)Fico contente demais por ter descoberto mais alguém interessado na causa indigena. Sou historiadora, pesquisadora de história pré-colonial. Temos que trocar mais figurinhas.
Urda.
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