domingo, 27 de abril de 2008

Delasnieve Daspet em Lima,Peru



Delasnieve Daspet(na foto com outra mulher de origem indígena presente), Embaixadora da Paz pelo Círculo de Embaixadores da Paz, em Genebra, na Suiça e também de Poetas del Mundo, no Brasil, esteve no FORUM , em Lima (peru).

Outras indígenas brasileiras presentes, além dela e de Eliane Potiguara, também Cônsul de Poetas del Mundo, por exemplo, Míriam Terena.

Nas páginas anteriores, texto de Eliane Potiguara e ainda um poema de Delasnieve sobre a mulher Indígena.

O Brasil esteve bem representado, pois conhecemos a garra ,o valor, a qualidade dessas mulheres.Acreditamos que com sua filosofia de vida e sabedoria atual,somada ao atavismo, consigam novos e melheres rumos em defesa da presrvação da memória, e do direito à propriedade imaterial.

GRUMIN informa sobre FORUM de mulheres indígenas-Lima, Peru




Fotos:A líder brasileira,escritora e poetisa,Professora Eliane Potiguara de blusa branca, ao microfone , líder da Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas, que aí o representa e conselheira do INBraPI,pela Propriedade Imaterial Indígena.
Eliane muito honra ao Brasil por ser e /ou pertencer ainda:
Fellow da Ashoka;Associação Mulheres pela Paz;REBRA/Rede de Escritoras Brasileiras;ABRALI;OBSERVATÓRIO INDÍGENA;NEARIN;entre outras afiliações.


O flash a mostra, num Painel do Forum de Mulheres Indígenas, recentemente em Lima,Peru,conforme notificamos , defende Propriedade Intelectual, Conhecimentos Tradicionais e biodiversidade sobre LITERATURA E DIREITOS INDÍGENAS.

O grupo das indígenas presentes, devidamente apresentadas com roupas típícas, na maioria.

Mesa de debates do Forum, com Tarcila Rivera, Enlace Continental de Mujeres Indígenas - uma das organizadoras do FÓRUM.

O belíssimo texto abaixo foi-nos enviado por Eliane Potiguara:



"Compromisso com a cultura e o pensamento indígenas



A coisa mais bonita que temos dentro de nós mesmos é a dignidade. Mesmo se ela está maltratada. Mas não há dor ou tristeza que o vento ou o mar não apaguem. E o mais puro ensinamento dos velhos, dos anciãos, partem da sabedoria, da verdade e do amor. Bonito é florir no meio dos ensinamentos impostos pelo poder. Bonito é florir no meio do ódio, da inveja, da mentira ou do lixo da sociedade. Bonito é sorrir ou amar quando uma cachoeira de lágrimas nos cobre a alma! Bonito é poder dizer sim e avançar. Bonito é construir e abrir as portas a partir do nada. Bonito é renascer todos os dias. Um futuro digno espera os povos indígenas de todo o mundo. Foram muitas vidas violadas, culturas, tradições, religiões, espiritualidade e línguas. A verdade está chegando à tona, mesmo que nos arranquem os dentes! O importante é prosseguir. É comer caranguejo com farinha, peixe seco com beiju e mandioca. É olhar o mar e o céu. E reverenciar os mortos, os ancestrais. É sonhar os sonhos deles e vê-los. É conviver com as "manias de cabôco", mesmo sufocados pela confusão urbana ou as ameaças agrestes, porque na realidade são as relações mais sagradas de nosso povo, porque são relações com a terra e com o criador, nosso Deus Tupã. Bonito é vestir os trajes do Toré e honrar-se como se vestira os trajes dos reis e senti-los como a expressão máxima das relações entre o homem , a terra e Deus. É sentir o sagrado e o universo. O importante é crer e confiar mesmo que na noite anterior violaram nossa casa ou nosso corpo. É preciso ouvir os velhos, o som do mar, dos ventos. É preciso a unidade entre as famílias, por isso pedimos a Tupã que nos proteja e dê um basta ao sofrimento secular de nosso povo comedor de mandioca.

Pedimos à força superior, que nossos pensamentos se elevem aos mais profundos planos sagrados da espiritualidade indígena, junto aos velhos, aos curandeiros, aos velhos pajés, muitas vezes apagados pelo poder, mas renascido como FORÇA, pela consciência do povo. Pedimos que nossos espíritos se elevem ao mais sagrado da sabedoria humana e receba a irradiação do amor, da paz e do conhecimento a todas as nossas cabeças indígenas e de outras etnias e povos, transformando todo pensamento discordante , conflituoso em pensamento de paz, que construa a unidade entre todos os seres do planeta Terra.

Que possamos construir a partir de agora, uma grande frente de energias, apoiada por todos que lêem ou ouvem esse compromisso, para garantir a dignidade de povos abandonados , condenados à extinção.

Não! Não podemos admitir a derrota. Há jovens, crianças sorrindo, há mar, há sol, há esperanças. Há espiritualidade! Basta que soltemos as amarras do racismo impostos ao nosso subconsciente, esse inimigo que divide o nosso povo.

Abramos a porta. Entremos. Nossos velhos nos esperam para a cerimônia da paz e da luz inquebrantável.

Um grande marco se está colocando aos anciãos, aos guerreiros, nossos avós, nossas mães, nossos velhos defensores eternos da terra e da natureza.



Vamos meu povo, elevemos nossos pensamentos a Tupã e abramos o nosso coração na "Oração pela Libertação dos Povos Indígenas", pelos 300 milhões de indígenas que habitam o planeta terra. E pensemos na frase sábia do cacique Xavante Aniceto: “A palavra da mulher é sagrada como a

Terra”.





Y ela cria allas

Estabamos alli. Todas pintadas, como si fuesemos para la guerra.

Quando pasabamos por los corredores del Congresso Nacional, en Brasília, en 1988, en ocasión de las atividades políticas que conducian nuestra lucha dentro de la Asamblea Constituyente, las voces hacian un eco y las palmas de las manos batian estridentemente.

Varias formas de bocas, dientes y sonrisas. Pero un mismo corazon pulsaba: La esperanza de que esa Asamblea Constituyente brasileña viniese a traer avances para la garantia de los derechos humanos de los pueblos indígenas. Las personas ejecutivos, funcionarios, parlamentares, todos nos miraban de la cabeza a los pies admirados y curiosos como si fuesemos seres de otro planeta, pero con cariño, ciertos de desconocer la propia realidad de su pais. Estabamos emocionadas. Todos se emocionaban, los ojos brillaban como estrellas y esta emoción se mesclaba al olor del café de la cantina del lado, a los lindos dibujos indígenas, y al olor de la pintura de jenipapo en la cara, al olor del aceite de la castaña de Pará, y al olor del rojo urucum que untaban y abrillantaban los largos cabellos de los Kaiapós, liderados por Megaron y Raoni. Las miradas de los guaranies y el mirar sabio de la índia Marta, llenos de esperanza que titilaban apretados en la capital del país. El mirar de lince de los Terenas y Tukanos mostraban la esperanza por las decisiones. Miradas desconfiadas de los indígenas del Nordeste questionaban el futuro, por sus pajas bravas resecadas por la seca del monte. Las mujeres miraban sobresaltadas, pero resueltas. Marta estaba ahí. Hoy es uma estrella la primera mujer indígena en tener el coraje de criar una Asociación de índios sin aldea: Kaguateka. Sus tierras, sus recursos naturales y sus conocimientos habian se perdido.

Textos: ELIANE POTIGUARA

Fellow da Ashoka
INBRAPI/Inst.Bras.Propriedade Intelectual
Membra Fundadora del Enlace Continental de Mujeres Indígenas
Associação Mulheres pela Paz

Cônsul de Poetas Del Mundo

REBRA/Rede de Escritoras Brasileiras

ABRALI

OBSERVATÓRIO INDÍGENA

NEARIN

www.elianepotiguara.org.br (site da escritora)

www.grumin.org.br (site Institucional)

No microfone, Tarcila Rivera, Enlace Continental de Mujeres Indígenas, uma das organizadoras do FÓRUM.







Lo que queremos para garantizar los derechos de los P.I.





􀂄La posse de la tierra y los recursos naturales.

􀂄La transmision y protecion de los conocimientos.

􀂄La naturaleza coletiva y intergeneracional de nuestros saberes.

􀂄Que sejan adotadas medidas jurídicas para coibir la apropriación y uso indebido de los conocimientos tradicionales





Convención 169 de la OIT

􀂄En los artículos 2º, inciso I, bien como los artículos 4º,6º,7º e 13º de la Convención 169 garantizan la criación de mecanismos participativos de Consultas previamente a la criación de medidas legales que puedan afetarnos diretamente.

􀂄Los princípios de la Declaración de las Naciones Unidas sobre derechos de los pueblos indígenas en sus artículos 3º,26º,27º y 31º reconocen:

􀂄a)La livre determinación y autonomia de los pueblos indígenas para la proteción y control de los recursos naturales y de los conocimientos tradicionales, asi como el dever de los Estados asegurar nuetra participación livre y apropriada



INFORMA GRUMIN/REDE DE COMUNICAÇÃO INDÍGENA

Observação importante:esses textos de Eliane Potiguara poderão ser divulgados, desde que resguardada a autoria.
Postado por Clevane_em_Pessoa às 13:55 0 comentários
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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Edison Almeida-Um Indio Descerá de Uma Estrela



Imagem:"Canoas na Picinguaba", enviada pelo autor, que reside na Ilha da Madeira, portugalk-e é Chanceler do InBrasCi.
"Um Indio Descerá de Uma Estrela"

"Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
"Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá”
(Caetano Veloso)



"Esta letra de Caetano Veloso lembra imenso o livro O AVATAR, nas buscas de Ale Mohamed por uma explicação NATURAL, das coisas e situações do Mundo.

Realmente o ser humano se desumanizou há séculos e agora estamos vivendo momentos tão HIPÓCRITAS de uma Sociedade mais que Hipócrita, cega por FALSOS VALORES e por VALORES QUE CEGAM.

Cada qual quer defender o que conquistou e nem sequer faz ideia das desgraças que GERAM aos seus próprios DESCENDENTES pelo que destroem toda A NATUREZA, A FLORA, A FAUNA e mais do que tudo nossos IRMÃOS ANCESTRAIS, os verdadeiros e Eternos Filhos da Terra.



Chamados de vários nomes, Indios, Silvícolas, Indianos, Africanos, Syoux, no entanto cada um deles tem seu nome registrado no Universo, sem precisar de Cartório Notarial algum terreno, hoje em mãos também de gente inescrupulosa e sem respeito a chamada FÉ, pois antigamente o Tabelião era um homem de Fé, hoje se algum deles dizer isto eu sou o PRIMEIRO a negar, PORQUE NINGUÉM PODE SE DIZER DE FÉ se nem sabe o que é realmente o simbolismo da palavra, verifiquem, estudem e vejam o que isto simboliza e depois me procurem, sinto ASCO de gente assim, metida a ser o que NUNCA FOI E NEM NUNCA SERÁ....porque a sua origem é FALSA, muito falsa e sem NATUREZA, interligação cósmica, terrena e humana.



Assim, venho por este meio exortar a todos que neste domingo façam uma REFLEXÃO a respeito do que estão FAZENDO COM TODA A NATUREZA, inclusivamente a natureza humana, investida de uma chamada SOCIEDADE CIVILIZACIONAL, e que tenhamos força suficiente para TRAVARMOS ESTES DESCALABROS de acabarmos com tudo em prol de um MUNDO MATERIALISTA E SEM NEXO".

Édison Pereira de Almeida – www.ermitaodapicinguaba.com . Vila Piscatória Artesanal .

Graça Graúna -ME- Fênix da poesia invencível



A escritora Graça Graúna (Maria das Graça Ferreira - os remanescentes de nossas tribos brasikleira, costumam apor ao prenome civil, o nome de sua tribo) - é também uma poeta de grande sensibiligade.Neste ano, publica, pelo Edições Alternativas(BH/MG) da poeta Tânia Diniz,TEAR DA PALAVRA.
Ela é nordestina de origem, como sou também, nascida em São José do Campestre(RN) e reside em Pernambuco,na capital.
Ensaísta atenta, é uma filsofa de seu tempo.Trás no tipiti do espírito, a massa viva de sua cultura ancestral.E o resultado é uma literatura especialíssima.
No dia 13 de maio - vejam o simbolismo dessa data!-haverá, no Palácio das Artes, em espaço no Terças Póeticas ,sarau com as poetisas que compõem a ME18, antologia sobeja e ricamente descrita abaixo, no texto de Graça Graúna.
As presentes, representarão também as poetas ausentes e escrevi para Tânia Diniz,e disse que gostaria de ler poema de Graça Graúna.Ela me respondeu que Graça pedira o mesmo, o que muito me alegrou.

Do blog de GG:

http://ggrauna.blogspot.com/)

Segunda-feira, 31 de Março de 2008
ME: Fênix da poesia invencível


"A história da literatura escrita por mulheres no Brasil parece uma verdadeira colcha de retalhos: alguns de feição belorizontina, outros de matiz nordestina, outra parte vinda do Sul, Sudeste e do Centro Oeste e de muitos lugares, também fora do Brasil.
Com este espírito surgiu em Belo Horizonte (MG), no ano de 1989, o movimento de mulheres escritoras; movimento este liderado por Tânia Diniz: poeta, contista, editora e responsável pela criação do Mural Poético Mulheres Emergentes – o sensual em cartaz – ou M.E, como é conhecido no meio literário, especialmente no campo das chamadas edições alternativas.
Rompendo o cerco, haverá o lançamento oficial da antologia ME. Cerco da ausência de patrocínio para publicar com poesia e tenacidade cada edição com tiragem de mil exemplares, o M.E configura um espaço aberto; um lugar de diálogo, um espaço pioneiro onde autoras e autores são publicados, especialmente pela qualidade literária, como diz a própria editora Tânia Diniz. Entre os autores convidados, destaca-se Carlos Nejar: poeta, ficcionista, critico, membro da Academia Brasileira de Letras e natural do Rio Grande do Sul. Com o Suplemento Especial do M.E, número 27, de 1996, os(as) leitores(as) de Mulheres Emergentes conhecem o talento de Nejar com alguns de seus poemas extraídos da obra Elza dos Pássaros ou a ordem dos Planetas.
Em sua trajetória, o M.E cumpriu seus objetivos divulgando a poesia em escolas de todos os níveis, em bibliotecas, congressos, feiras, exposições dentro e fora do país, e em dar espaço a poetas novos(as) ao lado de nomes consagrados a exemplo de Antonio Risério (BA) que aparece no suplemento 31, em 1997. No oitavo ano de sua edição, lutando contra a falta de patrocínio, contra preconceitos, falsidades e sabotagens o M.E superou os obstáculos e em 98, o suplemento 32 divulgou o fazer poético de mais quinze colaboradores(as), confirmando os ensinamentos de velho Quintana:

Todos esses que aí estão
atravancando o meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!

Em 1998, o suplemento M.E fala do calor de tantas águas de março e nesse ritmo, a editora Tânia Diniz mostra seu fôlego e resistência que se multiplica em mais mil exemplares do “sensual em cartaz” para refletir o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com as contribuições de Marina Colassanti (RJ), Myriam Fraga (BA), Susana Cataneo (Argentina), Carlos António Bengui (Angola), Fábio Weintraub (SP) e, entre outros(as), Luiz Alberto P. Kuchenbecker (PR) autor do seguinte poema:

Beijar você
é no fundo no fundo
bater com a língua nos dentes
botar a boca no mundo

Ainda em 1989, já comemorando seus dez anos, o ME dedica uma edição especial ao haikai ou haicai: um tipo de poema japonês do século XVII que tem em Matsuo Bashô a grande expressão poética do seu tempo. O suplemento 35 traz uma mostra de haikais de autores(as) brasileiros(as) e latinoamericanos, entre os quais: Octavio Paz (México), Victor Sanchez Montenegro (Colômbia) Santiago Risso (Peru), Teruko Oda (SP), Pablo Neruda (Chile), Flavio Herrera (Guatemala), Milor Fernandes (RJ), Yeda Prates Bernis e Wilmar Silva (MG) e haikais japoneses traduzidos por Olga Savary (RJ).
Em seu décimo ano (1999), o M.E fez um tributo ao poeta José Paulo Paes e em meio ao intenso clima poético em Belo Horizonte, com a Bienal Internacional da Poesia, o M.E se multiplicou na exposição dos seus murais pelas estações do metrô da cidade. O suplemento 37 e 38 brindam as mulheres emersas, emergentes ou por emergir; brindam o leitor, a leitora no décimo ano de existência e comemorações, pelo bem do planeta e dos homens, como sugere este fragmento do poema Romance, de Thiago de Melo, no suplemento 38:


[...]
Que te cante a paz no peito
Não é benção para mim,
que perto estou já do fim.
Te quero tanto, que tanto

Dentro de ti me perdi.
Só por sonhar que erga vôo
de pássaro prisioneiro
a luz que lateja em ti.

O M.E inaugura o ano 2000 dedicando seu número 40 ao talento poético da mineira de Cataguases, Maria do Carmo Ferreira - Carminha, com destaque a alguns de seus poemas publicados entre 1969-1999. Ainda no ano 2000, o ME publica o talento dos que participaram do Terceiro Concurso Internacional de Poesia. Em 2001, mais uma vez o ME teve um round perdido e apesar da falta de incentivo conseguiu, assim mesmo, levar ao público cinco números (do 44 ao 48) em um único suplemento, mas “caminhando com orgulho e alegria na tortuosa senda” do fazer poético. Em 2002, ao completar treze anos, o ME mostra-se, mais uma vez, embalado pela espera de que dias melhores virão, e tocado pela irreparável perda de um irmão das letras que virou estrela em 21 de junho daquele mesmo ano: Roberto Drummond, o autor de Hilda Furacão.
Com poemas, contos e ilustrações, a Antologia M.E 18 conta com apresentação de Leila Miccolis (Blocos on-line/RJ) e Constancia Lima Duarte (Ufmg/BH). Na opinião de Leila: “por tantas e todas essas diferenças, Mulheres Emergentes se distingue, se sobressai no panorama cultural do país nesses dezoito anos de atividades, oferecendo a doçura de seus belos frutos e o abrigo de sua frondosa copa à Árvore do Saber”.
O nome Mulheres Emergente é uma alusão ao livro de Natalie Rogers, uma conhecida psicoterapeuta americana; um livro que figurou entre os mais sucedidos na década de oitenta. Para Constância Duarte, a psicoterapeuta acreditava no poder da manifestação artística como parte do processo terapêutico e que sua obra promovia o auto-conhecimento por meio da liberação criativa e emocional. Nesta perspectiva, Constância comenta:

foi bem isso que Tânia Diniz realizou através das edições do ME. Ao estampar – em alto e bom som – tantas promessas literárias, tantas confissões da intimidade, o Mulheres Emergentes consolidou a auto-estima de jovens poetas, e liberou, pela verbalização, muito da sensualidade feminina.

Esta vertente da literatura brasileira chamada Mulheres Emergentes – Edições Alternativas - traduz-se num constante garimpo e trabalho aglutinador que reúne também vozes masculinas que se achegam para cantar o seu lado feminino, “para melhor louvá-las e conviver”. Por tudo isso, Tânia Diniz comemora os dezoito anos de seu mural poético com vários projetos, a exemplo do mais recente que é a Antologia ME 18. Brindemos então à maioridade literária do M.E, aos autores e autoras que fazem parte dessa história: Silvia Anspach, Bárbara Lia, Lúcia Serra, Vera Casa Nova, Teruko Oda, Iara Vieira, Johnny Batista Guimarães, Hugo Pontes, Adão Ventura, Eliane Accioly Fonseca, Graça Graúna e Sandro Starling, entre outros. Na Antologia ME 18, um fato inédito; a presença de três filhas e suas respectivas mães que se juntam no oficio da escrita. Nas palavras de Tânia, trata-se de:

Raquel Naveira e sua Letícia, Elza R. Amaral e sua Beatriz, e eu mesma, Tânia Diniz, e minha amada Ana Carol, a primogênita, que começa a se aventurar nos minicontos. Outra coisa, é o fato de mostrar a diversidade do ME e assim teremos poemas, pequenos contos e ilustrações.E uma amostra mínima , do mapa nacional e internacional, de onde circula nossa poesia ME! Então, maioridade conquistada, um brinde 'a longa estrada que se descortina!

Enquanto eu burilava este artigo, recebi uma comunicação de Tânia Diniz, confirmando que o ME – “o sensual em cartaz” – está no forno; daqui um pouco sai. Claro, o espetáculo deve continuar. Agora, depois da antologia, seguramente, o ME retorna, fênix da poesia invencível, diz Tânia em comunicação pessoal. Assim, caminha a edição alternativa ME e é nesse ritmo que a sua idealizadora mostra tanto entusiasmo, ao ver que essa colcha de retalhos, isto é, que esta vertente da literatura brasileira foi se formando em meio ao desejo de cada autora e de cada autor se fazer presente, de ousar, de mostrar e dizer seus receios por meio da escrita".

Graça Graúna, Nordeste do Brasil
Postado por Educadora em Direitos Humanos às 16:23

Da antologia:

"Quando a areia
arranha a
ostra
Quando a ostra
arranha a
areia
olha a festa da sereia...

(pg46)


7

Núcleo de advogados indígenas compõe o corpo do INBRAP





Imagens:Os mais velhos respeitam os jovens e são por eles respeitados.
-símbolo universal da PAZ.
-Eliane Potiguara, com a jovenm advogada Dra Fernanda Jófej Káigang, a quem já pegou no colo.
-adolescente pataxó


No blog de Eliane Potiguara , a líder do GRUMIN(Grupo de Mulheres Indígenas), você encontrará todas as notícias atualizadas, na medida do possível, sobre o andamento do indígena, hoje, capaz de ocupar seu lugar social, vejam esse sobre os advogados -e o desejo de uma estudante de direito de estar no grupo.Já é tempo de parar de imaginar o indígena braisleiro paenas com imagem da nudez e das vestes típicas de sua etnia, repetida em festas ,encointros.Assim quais todos os demais brasileirso, eles migram em buscam de estudo, de fortalecimento, para, sem esquecer suas raízes, poder lutar pelos direitos de sua gente.Aofessora eliane, por exemplo, luta contra o assassinato e o estupro de mulheres indígenas, entre outras vertentes de zelo.Também é prosadora, poeta, conferencista , palestrista(neste blog e no dela, v.encontrará muito material escrito com o espírito genuíno dos remanescentees de várias etnias.
Ontem , foi o "Dia do Índio"- e sempre lembro-me de Baby Consuelo cantando:"Todo Dia, era Dia de Índio".Devemos nos orgulhar dos verdadeiros brasileiros e ajudá-los a não perderem na poalha do tempo, sua cultura linda.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Embaixadora Universal da Paz (Cercle de les Embassadeurs de la Paix-genebra, Suiça)).


Núcleo de advogados indígenas compõe o corpo do INBRAP
Enviado em Questão Indígena de GRUMIN | 7 de Abril de 2008 @ 12:38
Enviar por e-mail | Hits para esta publicação: 50

INBRAPI/INSTITUTO INDÍGENA BRASILEIRO PARA A PROPRIEDADE INTELECTUAL
REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS
GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena

Estimados amigos e amigas
O INBRAPI FEZ SUA ASSEMBLÉIA JURÍDICA no dia 25 de março de 2008
Os seguintes assuntos foram tratados:

1. Inclusão de novos membros no Núcleo de Advogados Indígenas do Brasil, integrante do Inbrapi;
2. Avaliação e aprovação de contas pelo Conselho Fiscal.
3 .Alteração dos Estatutos Sociais para inclusão de novos objetivos e de novos requisitos para concorrer aos quadros Diretivos do INBRAPI para as próximas eleições
4 .Eleição da Diretoria;
5. Elaboração dos Regimentos Internos dos Núcleos do INBRAPI

O inbrapi ficou assim constituído:

Diretor-Presidente: Prof.Daniel Munduruku
Diretora-Executiva: Dra. Lúcia Fernanda Jófej
Diretora de Comunicação: Profª Eliane Potiguara
Diretora do Núcleo de Advogados Indígenas: Dra. Semari Akoquati França
Núcleo de Escritores Indígenas:prof. Daniel Munduruku
Novos membros do Núcleo de advogados Indígenas: Dr. Wilson Matos da Silva e Dr. Vilmar Martins Moura Guarany,

Visite o site e participe do INBRAPI
www.inbrapi.org.br
Uma resposta to 'Núcleo de advogados indígenas compõe o corpo do INBRAP'

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1.
"Rejane Silva (Pankararu) disse,

on 16 de Abril de 2008 @ 19:49

Boa tarde a todos,
Meu nome é Rejane , sou da etnia Pankararu de Pernambuco e atualmente estou no último ano da faculdade de Direito da PUC/SP.
Estou escrevendo pois fiquei interessada neste núcleo de profissionais do Direito, principalmente por serem indígenas.
Gostaria de saber se há possibilidade de estar participando com vocês e como posso estar contribuindo com esse trabalho.

Aqui em São Paulo, faço trabalhos e projetos com a comunidade indígena Pankararu e tenho outras parcerias também

Meus contatos: (11) 8480-1086 / 3735-8883
regi_silva01@yahoo.com.br

Agradeço desde já a atenção…

Abraços

Rejane Pankararu"

Fonte:
http://blog.elianepotiguara.org.br/2008/04/07/nucleo-de-advogados-indigenas-compoe-o-corpo-do-inbrap/#more-293

Visite o interessante e veraz blog de Eliane Potiguara:

http://blog.elianepotiguara.org.br

Mulher Indígena-Delasnieve Daspet






penas, objetos indígenas.Mulheres de origem Guarani (veja mais na fonte, o site
www.itanhaem.sp.gov.br/.../indios_mulheres.jpg) e Delasnieve Daspet, Embaixadora no brasil de Poetas del Mundo.Reparem no adereço de cabelo.
Delasnieve esteve em lima, Peru, no evento que estamos divulgando neste blog-e assim que tivermos mais documentos e fotos,desse momento de reflexão, para os papéis femininos na manutenção da cultura, da paz e da ordem, os publicaremos.

Abaixo, o poema que lhe brotou, ao estar ali, com tantas outras representantes femininas:


Mulher Indígena
Delasnieve Daspet


Tu que perfumas a vida,
Que grita pela igualdade,
Que clama solidariedade,
Que conhece o sol e a lua,
O amanhecer e o anoitecer,
Que vive na penumbra,
Invisível à sociedade.

Tu que integras a natureza,
Sofre discriminações de todo tipo,
Redescubra teus valores e interesses
Teus sonhos e esperanças,
Planos e sentimentos
Na construção de uma comunhão sólida e interna,
Assume o espaço que é teu
Na terra que é tua por direito!


Necessitas,
Não para uma satisfação pessoal,
Mas no todo que somos,
Uma comunhão que garanta
Paz de espírito e fidelidade,
A segurança do sincero e do duradouro
No futuro harmônico e seguro.
Do esforço de cada um
Sem crise de continuidade...

Lembrando que somos partes da mesma Terra,
Vem!
Vamos juntas,
Em busca da Paz!
Lima-Perú – 15.04.08
Midi -Andes.wav

Dedicado à todas as Mulheres e Líderes Índigenas presentes ao
Primer Foro Internacional de Mujeres Índigenas
13-16 de abril em Lima - Perú

terça-feira, 15 de abril de 2008

Remanescentes de Tribos brasileiras, apresentam-se

Amanhã, termina o Foro de remanescntes e lideranças indígenas do gênero feminino, em busca de novos runmos, no Peru,em Lima.
Do Brasil, viajaram para lá as Professoras Graça Graúna, Eliane Potiguara e a advogada Delasnieve Daspet.As três são poetas e escritoras.As duas primeiras,remanescentes dos índios potiguaras e Delasnieve, dos Guaranis.
Aguardamos quen nos tragam notícias quando retornarem ao Brasil.

Clevane Pessoa

Cumprem a extensa programação:

"Primer Foro Internacional : Mujeres Indígenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos


Lima, Perú 13 – 16 abril 2008 Hotel Plaza del Bosque
CONVOCATORIA
Las mujeres indígenas hemos logrado avances en los últimos años en procesos para la defensa de nuestros derechos e incidir en foros internacionales con recomendaciones recogidas en los programas de trabajo de los Estados y otros organismos.
De igual modo, hemos encontrado nuevas formas de expresión organizativa para concretar nuestros sueños y acciones. En la Región contamos con redes organizativas, redes temáticas y asociaciones promovidas por mujeres líderes sociales, políticas, culturales y profesionales orientadas al respeto de los derechos humanos, de las mujeres y pueblos indígenas.
En el plano global contamos con el Foro Internacional de Mujeres Indígenas – FIMI, del cual las indígenas de América Latina y el Caribe somos integrantes y nos proponemos crear espacios de debate y discusión sobre los avances en el respeto de los derechos de las mujeres y pueblos indígenas.
El Foro Internacional de Mujeres Indígenas, compartiendo avances para Nuevos Retos, es la forma institucional en la que el FIMI inicia los espacios de discusión y debate en nuestra región. Se realizará en Lima del 13 al 16 de abril del 2008, bajo la Coordinación del Enlace Continental de Mujeres Indígenas Región Sudamérica, a cuya convocatoria se suman la Red de Mujeres Indígenas de México, Centro América y el Enlace México, además del FIMI mismo.
Este Primer Foro, de amplia participación, propiciará espacios de diálogo y generación de propuestas comunes para fortalecer nuestros aciertos y construir una agenda común como parte del movimiento social por la equidad y la justicia.

 Objetivo General
Promover el diálogo y el intercambio de experiencias de mujeres indígenas de la región respecto a sus avances y desafíos en su empoderamiento y el ejercicio de sus derechos, contribuyendo a fortalecer iniciativas de articulación con otros movimientos sociales y la cooperación internacional.

 Objetivos Específicos
- Compartir y evaluar los logros y desafíos de las mujeres indígenas a partir de temas globales relativos a sus intereses tomando como referencia la I Cumbre de Mujeres Indígenas Oaxaca, 2002; el IV Encuentro Continental de Mujeres Indígenas, Lima, abril 4 – 7, 2004, las Recomendaciones del Foro Permanente sobre Asuntos Indígenas de la ONU y las del Relator Especial de Derechos Humanos para Pueblos Indígenas.
- Promover el intercambio de experiencias y la construcción de alianzas estratégicas entre organizaciones afines, el movimiento feminista y los organismos de la cooperación.
- Construir la agenda de prioridades de las mujeres indígenas y presentarlas al Foro Permanente sobre Asuntos Indígenas.

I. Temas
1. Globalización y Mujeres Indígenas
 Territorio, medio ambiente, recursos naturales y efectos del cambio climático.
 Propiedad Intelectual, conocimiento tradicional y biodiversidad (OMPI, INDECOPI).
 Comunicación y tecnologías de la información (INSTRAW, UNESCO, Know How).
 Reforma de la ONU: Procesos de Paz y Seguridad en el Mundo - FIMI

2. Mujeres Indígenas y Derechos Humanos  Racismo, Discriminación y Salud Espiritual desde las Mujeres Indígenas
 Salud Sexual Reproductiva y Prevención VIH/Sida
 Género, Cultura, Violencia y Rol de las defensoras de DDHH - FIMI
 Educación Intercultural:
- Acceso, calidad e indicadores y calidad en las políticas educativas para la niñez.
- Oportunidades educativas para mujeres indígenas
 Economía y Mujeres Indígenas:
- Políticas antipobreza y acceso a crédito
- ¿Dónde está el dinero para las mujeres? - FIMI

3. Mujer Indígena y Construcción de Alianzas
 Diálogo con otros movimientos sociales: Movimiento Feminista,
Afrodescendiente, Foro Social Mundial y otros.
 Diálogo con los Organismos de Cooperación Internacional:
- FIMI, AWID,UNICEF, OPS, PNUD, UNFPA, UNIFEM; FSM,
AECI, Unión Europea, Cooperación Canadiense, BID, BM,
GTZ, etc.

4. Movimiento Indígena: Avances y Desafíos.
 Cultura y Violencia.
 Participación política y visibilidad.
 Pueblos Indígenas y el Sistema de la ONU y la OEA:
- Foro Permanente de Asuntos Indígenas, Nuevo Decenio Internacional de los Pueblos Indígenas.
- Declaración de los Derechos de los Pueblos Indígenas de la ONU y OEA.
- OIT, UNESCO, OMPI

II. Perfil de Participantes
Delegadas:
- Mujeres indígenas representantes de organizaciones de mujeres indígenas a nivel regional, nacional o internacional.
- Mujeres indígenas representantes de organizaciones mixtas con acciones que involucran específicamente a mujeres a nivel regional, nacional o internacional.
- Mujeres indígenas destacadas a nivel nacional o internacional en el campo de la política, el conocimiento, o el arte.
- Mujeres indígenas profesionales, de asociaciones, o de centros de formación.

Invitadas/os especiales:
- Lideresas indígenas destacadas y representantes de organizaciones.
- Expertos/as en temas de la Convocatoria.

Observadoras/es:
- Instituciones internacionales multilaterales y bilaterales.
- Invitadas/os oficiales de Gobiernos, Secretarías de la Mujer y Asuntos Indígenas.
- Representantes de ONGs, medios de comunicación y otros.

III. Proceso de inscripción
Las mujeres indígenas interesadas en participar en el Foro Internacional Mujeres Indigenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos deben contactarse vía electrónica a warmi@chirapaq.org.pe ; forofimi@gmail.com

IV. Costos
Además de los gastos de traslado desde sus lugares de origen hasta Lima, los gastos de alojamiento y alimentación por los 4 días de participación tiene un costo de US$ 600 por persona.

V. Becas de participación
Se dispondrá de un número limitado de becas de participación para lideresas de organizaciones indígenas nacionales e internacionales, que estará a cargo de un comité.

VI. Comunicaciones

Las aplicaciones, comentarios y sugerencias deberán enviarse a la siguiente dirección: CHIRAPAQ, Centro de Culturas Indígenas del Perú
Av. Horacio Urteaga 534 – 203 Jesús María, Lima, 11 Perú
Telefax: (511) 423 2757
E.mails: warmi@chirapaq.org.pe, ayllu@chirapaq.org.pe, forofimi@gmail.com
www.chirapaq.org.pe y www.indigenouswomensforum.org "

Angela Togeiro:Índio,herdeiro da terra.



Imagem:família de Botocudos, litogravura de original francês.


Índio, Herdeiro da Terra

Angela Togeiro

Índio, herdeiro da terra,

venho,

desde a Carta de Caminha,

trazer-te consolo,

fazer um alerta.



Tua nudez limpa e inocente,

tua imagem formosa e morenada

de pele brilhante e colorida,

foi tornada impudica

e na tua inocência cultural

trocaste o valioso pelo engodo.

Foste vestido,

invejado e enganado.

Tomaram-te os deuses

e te deram Jesus Cristo.

A riqueza dos metais levantada,

as matas analisadas,

do teu chão aos teus rios,

“... em se plantando tudo dá’...

A tua terra foi avaliada,

cobiçada,

explorada quase à exaustão.



Índio, herdeiro da terra,

em 500 anos

fizeram de ti

um ser quase em extinção,

um herdeiro de nada.

Tomaram-te até a liberdade

de ir e vir,

embeberam-te,

quiseram-te para escravo,

colocaram-te numa reserva,

e com dificuldades sobrevives

e conosco pouco te misturas;

preservas tua cultura,

manténs as tuas tradições vivas,

num país em que, um dia,

até os imigrantes

falaram o Guarani.



Índio, herdeiro da terra, cuida-te,

que tu não te tornes mais uma

página da história.





Premiado na Poebras - Salvador/BA – 2000,

II Concurso Nacional de Poesia e publicado na

Antologia Poebras – Brasil 500 Anos

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Eliane Potiguara, a convidada do aBrace em Letras de Babel, antologia internacional





Fotos: Roberto Bianchi,Nina reis e Eliane Potiguara ,Poetas del Mundo.


Vibrei de emoção quando li o e-mail abaixo, de Nina Reis, que representa no Brasil o Movimento Cultural aBrace ("Solidariedade entre Criadores"),em resposta a meu pedido de inclusão de Eliane Potiguara no Encontro Internacional, que será aqui no Brasil.A líder , que preside o GRUMIN e é Conselheira do INBRAPI((Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual) ,reside no Rio de Janeiro .No moneto encontra-se em LIma , no peru, para o FORUM Internacional de Mulheres Indígenas.

Eu própria já participei, em 2007, de Letras de Babel, bem como de CuentoGotas.em 2008,estou em Mulheres no Banquete de Eros.As edições são cuidadosas.A própria Nina Reis é apurada Poeta.

Comunicarei a eliane a generosa oferta do MC aBrace.

Clevane pessoa de araújo lopes
Delegada do aBrace em Belo Horizonte, MG,Brasil.


"Clevane querida,

Obrigada pela sua disposição em divulgar as novas coletâneas.

Vamos possibilitar um maior numero de participantes dos livros e do mc aBrace realizando o encontro no Brasil. Contamos com todos os representantes para difusão.

Ótima idéia de listar participação de algumas pessoas.Minas Gerais tem que fazer bonito, como sempre.



Conto com a sua participação no livro comemorativo – 10 anos do movimento cultural aBrace(...) Envie os 4 poemas e pequeno cv.
Quanto à participação da Eliane Potiguara será um prazer. Em Letras de B"abel ela poderá participar com alguns poemas em guarani com tradução para o português ( não será cobrado a taxa de participação), Ela será a convidada do Brasil.(...)



.

Beijos

nina"

Divulgação:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Representante em Minas Gerais do Movimento Cultural aBrace

Diretora Regional do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais(InBrasCi),em Belo Horizonte, MG

Poeta Honoris Causa pelo CBLP.

Poema de Roberto Bianchi, em tradução de Ninas Reis (fonte:POESIA IBEROAMERICANA -http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/uruguai/roberto_bianchi.html)

Traduções de Nina Reis





I

Ninguém aguarda nas fronteiras

Nem se embebeda com seus próprios rios.



Todos sabemos que a chuva é longa

que o vento se define quando grita

que os torrões

como a pedra mesma

não resistem a quietude e giram

iconoclastas

fugindo ao deserto.



Se abro foro é porque anfíbio.



Por minhas veias transpiro a voragem

Vôo como semente a que insiste em renascer.

Original:

Si abro fuego es porque anflibio



I

Ninguno aguarda en las fronteras

ni se emborracha com sus propios rios.



Todos sabemos que la lluvia es larga

que el viento se define cuando grita

que los terrones

como la piedra misma

no resisten la quietud y giran

iconoclastas

escapando al desierto.



Si abro fuego es porque anfíbio.



Por mis venas transpiro la vorágine

vuelo como semilla que insiste en renacer."




Poema de NINA REIS:

Pele de anjos rebelados

caminha no teto

goteja mel nos lençóis.



Silenciosamente

Filtram luz nos olhos

Abrem asas em arco

quando desabrocha a orquídea.



Mãos

navegam corpos ilhados

dedos

acomodam chuvas.



Entrelaçam as penas como cachos de uvas.



Os pé tropeçam no ar

sem sapatos de couro.

>>>***<<<


Piel de ángeles rebeldes

camina en el techo

gotea miel en las sábanas.



Silenciosamente

filtran luz en los ojos

abren alas en arco

cuando desabrochan la orquídea.



Manos

navegan cuerpos aislados

dedos

acomodan lluvias.



Los pies tropiezan en el aire

sin zapatos de cuero.





In SEGREDOS; SECRETOS. Edición bilingüe. Montevideo: Bianchi editores, 1998.




Poema de Eliane Potiguara:



VEM IRMÃ, BEBE DESSA FONTE QUE TE ESPERA!

REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS
GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena

FELIZ DIA DAS MULHERES

Mulher!

Vem, irmã
Bebe dessa fonte que te espera
Minhas palavras doces ternas.
Grita ao mundo
a tua história
Vá em frente e não desespera

Vem, irmã
Bebe da fonte verdadeira
Que faço erguer tua cabeça
Pois tua dor não é a primeira
E um novo dia sempre começa

Vem, irmã
Lava tua dor na beira-Rio
Chama pelos passarinhos
E canta como eles, mesmo sozinha
E vê teu corpo forte florescer

Vem irmã
Despe toda a roupa suja
Fica nua pelas matas
Vomita o teu silêncio
E corre - criança - feito garça

Vem, irmã
Liberta tua alma aflita
Liberta teu coração amante
Procura a ti mesma e grita:
Sou uma mulher guerreira!
Sou uma mulher consciente!

Eliane Potiguara

("Metade Cara, Metade Máscara")

www.elianepotiguara.org.br

O Portal ABRALI fez entrevista com Eliane Potiguara,que se encontra no Peru, para o FORUM de Mulheres Indíegenas e registra a presença da escritora Graça Graúna.
Vá ao site e acesse o link ,para ouvir a líder do GRUMIN e Conselheira do InBraPI:

"Prévia da atualização

Em tempo real, aproveitamos a proximidade do DIA DO ÍNDIO - 19 de abril e apresentamos um furo de reportagem, diretamente do Peru neste 13 de abril, onde, até o dia 16, estará acontecendo o FORO INTERNACIONAL DE MUJERES INDÍGENAS.

Temos duas escritoras indígenas como Acadêmicas da ABRALI: Graça Graúna e Eliane Potiguara. Esta última nos concedeu uma entrevista, contando o que está acontecendo em Lima - Perú.

Vale a pena assistir o vídeo com a entrevista e reportagem, que será anunciada na atualização desta semana, mas que você recebe em primeira mão.

Visite:
http://www.revista. abrali.com/ entrevistas_ especiais/ eliane_potiguara _13-abr-2008- lima_peru. htm

Aguarde muito mais na atualização que será anunciada a qualquer momento.

Com nosso abraço e desejos de uma excelente semana,

A Coordenação"

http://www.abrali.com/form/entregue.php

Vc também terá um canal para mandar e-mail a Eliane, o que fiz imediatamente,desejando muito sucesso às mulheres desse encontro em Lima, em especial ,às brasileiras presentes.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

MULHERES INDÍGENAS Brasileiras construindo a GESTÃo e A PAZ



Foto:Selo do GRUMIN((Mãe a amamentar seu filho) e foto dos líderes Daniel Munduruku e Eliane Potiguara.

Recebemos, do GRUMIN(Grupo de Mulheres Indígenas, as chamadas paras as páginas temáticas abaixo, que encontrarão em seus sites e blogs.A grande líder , Eliane Potiguara, já foi indicada para o Boibel da Paz.Está na hora da mulher brasileira, ter sua vez e lugar!
Eliane Potiguara é escritora, Poetisa e Professora.

MULHERES INDÍGENAS construindo a GESTÃO e a PAZ!

grumin-on-line


GRUMIN/REDE DE COMUNICAÇÃO INDÍGENA

PROJETO DA REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS/13/04/2008
Se não abrirem os links abaixo clique em http://blog.elianepotiguara.org.br /GRUMIN ON LINE

PRIMER FORO INTERNACIONAL Mujeres Indígenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos
Vai acontecer de 13 a 16 de abril de 2008, o PRIMER FORO INTERNACIONAL Mujeres Indígenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos em Lima, Peru. Algumas mulheres Indígenas do Brasil estarão presentes representando suas Organizações, mas não tivemos acesso aos nomes de todas.. Soubemos que Graça Tapajós da Coiab, Mirian Terena do Conami, Conceição Feitosa da Apoime [...]
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SEMANA DOS POVOS INDÍGENAS 2008 m Brasília/ Marcos Terena sugere regulamentação da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas
ontem, 10 de abril de 2008, 01:05:22 | GRUMINIr para artigo inteiro
MEMORIAL DOS POVOS INDÍGENAS Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, Brasília/DF (61)3344-1155 SEMANA DOS POVOS INDÍGENAS 2008 Release Existem no Brasil cerca de 220 diferentes Povos Indígenas que falam mais de 180 línguas, constituindo a maior diversidade cultural da América Latina. No Dia 19 de abril é comemorado o Dia dos Povos Indígenas, de acordo com o decreto-lei 5.540 de 02 [...]
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DOCUMENTO FINAL DO II Caucus Indígena Internacional sobre Acesso e Proteção de Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidade
segunda-feira, 7 de abril de 2008, 12:46:59 | GRUMINIr para artigo inteiro
Este é o documento final do II Caucus Indígena Internacional e tratar-se da posição brasileira sobre o 8J e sobre o ABS para a COP-9 : II Caucus Indígena Internacional sobre Acesso e Proteção de Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidade Brasília, 27 de [...]
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Núcleo de advogados indígenas compõe o corpo do INBRAP
segunda-feira, 7 de abril de 2008, 12:38:30 | GRUMINIr para artigo inteiro
INBRAPI/INSTITUTO INDÍGENA BRASILEIRO PARA A PROPRIEDADE INTELECTUAL REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena Estimados amigos e amigas O INBRAPI FEZ SUA ASSEMBLÉIA JURÍDICA no dia 25 de março de 2008 Os seguintes assuntos foram tratados: 1. Inclusão de novos membros no Núcleo de Advogados Indígenas do Brasil, integrante do Inbrapi; 2. Avaliação e aprovação de contas pelo Conselho [...]
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Juruna o Espírito da Floresta,
sábado, 5 de abril de 2008, 13:43:18 | GRUMINIr para artigo inteiro
Prezados senhores e senhoras A sessão do filme Juruna o Espírito da Floresta, vencedor do prêmio Margarida de Prata 2008 - CNBB, abrirá a Semana do Índio, no Memorial dos Povos Indígenas, dia 16 de abril às 19:15hs. Atenciosamente Armando Lacerda Diretor e Produtor 061 32745825 061 99775474
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CARTA DA RAPOSA SERRA DO SOL
quinta-feira, 3 de abril de 2008, 11:53:15 | GRUMINIr para artigo inteiro
CARTA DA RAPOSA SERRA DO SOL A LUTA CONTINUA ATÉ O ULTIMO INDIO! Nós, comunidades indígenas da Raposa Serra do Sol-RR, diante da suspensão da Operação Upatakon 3, por determinação do Supremo Tribunal Federal, a pedido do governo do Estado de Roraima, manifestamos: Há mais de trinta anos sofremos com num doloroso processo de reconquista das nossas terras, [...]
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Convocação para o Curso de Gestão de Projetos 2008 do Centro Amazônico de Formação Indígena - CAFI
sábado, 22 de março de 2008, 14:30:34 | GRUMINIr para artigo inteiro
Convocação para o Curso de Gestão de Projetos 2008 do Centro Amazônico de Formação Indígena - CAFI CONVOCACAO 2008 A COIAB tem a satisfação de encaminhar as organizações membros a convocação para o Curso de Gestão de Projetos 2008, convidando-a a apresentar candidatos ao processo de seleção da turma. Contextualização Uma das maiores demandas do movimento indígena [...]
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CAUCUS INDÍGENA INTERNACIONAL SOBRE ACESSO E PROTEÇÃO DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E BIODIVERSIDADE
quinta-feira, 20 de março de 2008, 13:44:02 | GRUMINIr para artigo inteiro
REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena INFORMA: www.inbrapi.org.br CAUCUS INDÍGENA INTERNACIONAL SOBRE ACESSO E PROTEÇÃO DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E BIODIVERSIDADE Local e Data: Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília, de 25 a 27 de março de [...]
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ACONTECEU: Yanomami foram à Câmara retribuir visita de deputados
domingo, 16 de março de 2008, 13:13:15 | GRUMINIr para artigo inteiro
ACONTECEU:Yanomami foram à Câmara retribuir visita de deputados Na terça-feira (26/02), lideranças indígenas Yanomami dos estados de Roraima e Amazonas, foram na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em Brasília, documentos de protesto contra a visita-surpresa de uma comitiva de parlamentares à TI Yanomami, em Roraima, em 14 de fevereiro, nos quais [...]
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Orkut vira meio de comunicação para índios
sexta-feira, 14 de março de 2008, 16:14:17 | GRUMINIr para artigo inteiro
Orkut vira meio de comunicação para índios RENATO FÉLIX SOU POTIGUARA - A comunidade, criada em novembro de 2006, virou mania entre os jovens da aldeia Pelos estereótipos, nada seria mais distante do que a cultura indígena e a internet. Afinal, a preservação dessa cultura costuma estar associada à manutenção de tradições milenares – [...]
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TALLER LATINOAMERICANO DE LA RED DE MUJERES INDIGENAS SOBRE BIODIVERSIDAD
sexta-feira, 14 de março de 2008, 11:47:45 | GRUMINIr para artigo inteiro
TALLER LATINOAMERICANO DE LA RED DE MUJERES INDIGENAS SOBRE BIODIVERSIDAD PREPARATORIA PARA LA PARTICIPACION DE LAS MUJERES INDIGENAS EN LA COP 9Panamá, del 7 al 9 de abril de 2008 CONVOCATORIA Uno de los mayores esfuerzos de las mujeres indígenas durante las dos pasadas décadas ha sido trabajar por el reconocimiento de su [...]
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MULHER!
sábado, 8 de março de 2008, 17:37:28 | GRUMINIr para artigo inteiro
Mulher!
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REDE GRUMIN de MULHERES INDÍGENAS
GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena
ELIANE POTIGUARA
“A violação aos Direitos Indígenas
divide famílias. O respeito as suas tradições, identidade, cosmovisão, espiritualidade e ancestralidade
perpetuam o AMOR entre povos e entre homem e mulher”. Texto: Eliane Potiguara

Visite esses 03 SITES
www.grumin.org.br ( site institucional)
http://www.elianepotiguara.org.br (site oficial da escritora)
http://fotolog.terra.com.br/elianepotiguara
http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena

ELIANE POTIGUARA
E-mail: elianepotiguara@uol.com.br
E-mail: elianepotiguara@yahoo.com.br


http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena ( Participe desta lista de discussão)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Primeiro Forum Internacional de Mulheres Indígenas em Lima, Peru



Na foto, Eliane Potiguara com a jovem Dra Fernanda Jófej Káigang ,prestes a ir complementar estudos na Alemanha. Existe uma linda ligação entre ambas, pois Eliane a conhece desde o pequena, tendo pegado-a ao colo.


Acabamos de ler o release abaixo.Louvamos a representação brasileira pela presidente da entidade brasileiro GRUMIN (Grupo de Mulheres Indígenas), Eliane Potiguara, Conselheira do INBRAPI, conhecida por sua luta pelas etnias de nosso País, pela Paz, pelas mulheres e crianças, pelos idosos,pelos autores e artistas de origem indígena, principalmente.Os descendentes, usam o nome de sua tribo ou grupo étnico, após o prenome (ex:Airton Krenak, Eliane Potiguara,Daniel Munduruku,Marcos Terena, Dra.Fernanda Jofej Kaikang,alguns conhecidos apenas por esta indicação tribal)

"PRIMER FORO INTERNACIONAL Mujeres Indígenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos em Lima, Peru.

"Vai acontecer de 13 a 16 de abril de 2008, o PRIMER FORO INTERNACIONAL Mujeres Indígenas, Compartiendo Avances para Nuevos Retos em Lima, Peru.

Algumas mulheres Indígenas do Brasil estarão presentes representando suas Organizações, mas não tivemos acesso aos nomes. A organização do Fórum de mulheres Indígenas do Peru, previamente, enviou uma Convocatória solicitando que as organizações se inscrevessem e enviassem o perfil.

O GRUMIN E O INBRAPI enviaram o nome de Eliane Potiguara (para representar essas organizações) que estará oficialmente num Painel denominado Propriedade Intelectual, Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidade. O INBRAPI, em parceria com várias organizações indígenas e entidades, acaba de realizar o Caucus Indígena Internacional sobre o tema (abril 2008)/Brasília, reunião preparatória à Conferência da COP-9 sobre Biodiversidade. As organizações e pessoas filiadas ao Inbrapi participaram ativamente das oficinas regionais (Norte, Sul, Leste e Nordeste e Centro-Oeste) em todo o ano de 2007 e 2008 que tratou da Consulta Publica Nº 2 do CGEN/Ministério do Meio Ambiente. Tudo isso legitimado pelo Projeto Eg To Jykrén.

O Inbrapi, através da jovem indígena Dra. Fernanda Jófej Káigang, está há anos estudando o tema e participando do processo local, estadual, nacional e internacional.

A escritora e poeta Eliane Potiguara, 57 anos, diretora de Comunicação do INBRAPI e diretora-Executiva do GRUMIN vai apresentar um PPS intitulado “Mulheres na Construção e Preservação, da Cosmologia Indígena”, numa linguagem popular, baseado nas discussões sobre medidas para coibir a apropriação e uso indevido dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas e na solicitação de que o Estado crie e implemente as leis nacionais, assegurando os direitos humanos dos povos indígenas, segundo o artigo 22 da CDB ( Convenção da Biodiversidade Biológica). A apresentação está marcada a princípio, para o dia 14 de abril de 2008, no Painel Propriedade Intelectual, Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidade. Concluído o Fórum, o Inbrapi e Grumin disponibilizarão o material na Internet através dos sites organizacionais.

Os temas serão:

1-Globalização e Mulheres Indígenas

2-Território, Meio ambiente, recursos naturais e efeitos do câmbio climático.

3-Propriedade Intelectual, Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidade.

4-Comunicação e Tecnologia da Informação.

5-Reforma da ONU: Processos de Paz e Segurança do Mundo.

6-Mulheres Indígenas e Direitos Humanos

7-Racismo e Descriminação.

8-Saúde Sexual Reprodutiva e Prevenção da Aids.

9-Gênero, Cultura, Violência e atribuições das defensoras dos Direitos Humanos.

10-Educação Intercultural: Acesso, indicadores e qualidade nas políticas educativas para a infância.

11-Oportunidades Educativas Interculturais para as Mulheres Indígenas.

12-Economia e Mulheres Indígenas: Onde está o Dinheiro para as Mulheres?

13-Políticas contra a pobreza, acesso a créditos e iniciativas de Mulheres Indígenas
Outros temas serão também debatidos."

Conforme podem ver, são vastos os temas propostos.
Desejamos que seja exitoso e dê frutos esse histórico encontro (*).

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora regional do InBRasCI em Belo Horizonte, MG

(Segmento da Governadoria em Mariana, MG-a outra Diretoria Regional fica em Ipatinga, com Marília Siqueira)

( * ) Em breve, Lourivaldo Perez Baçan, da Vila das Artes, fará o e-book que contentará textos e arte indígena.
Faremos, com prazer, o prefácio.
Será o segundo e-book indígena brasileiro.

Página de http://www.elianepotiguara.org.br/aautora.html




Imagens:foto da Poeta, Cônsul de Poetas del Mundo e Líder ,Eliane Potiguara e capa de seu livro Metade Máscara, Metade Cara (prosa e versos, imperdível).

Amigos:
Vejam o perfil da "Guerreira pela PAZ"- que combate e bom combate.

"Eliane é escritora indígena, professora, mãe, avó, 54 anos, remanescente Potiguara.
É Conselheira do Inbrapi, (Instituto Indígena de Propriedade Intelectual) e Coordenadora da Rede de Escritores Indígenas na Internet e o Grumin/Rede de Comunicação Indígena.

Eliane foi indicada para o Projeto internacional Mil Mulheres Para o Prêmio Nobel da Paz.É uma das 52 brasileiras indicadas.



Formada em Letras (Português-Literatura), licenciada em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, participou de vários seminários sobre Direitos Indígenas na Onu, organizações governamentais e Ongs nacionais e internacionais.



Eliane Potiguara foi nomeada uma das “Dez Mulheres do Ano de 1988”, pelo Conselho das Mulheres do Brasil, por ter criado a primeira organização de mulheres indígenas no país: Grumin (Grupo Mulher-Educação Indígena), e por ter trabalhado pela Educação e integração da mulher indígena no processo social, político e econômico no país e por ter trabalhado na elaboração da Constituição Brasileira. Com a bolsa que conquistou da ASHOKA em 1989 (Empreendedores Sociais) mais seu salário de professora e o apoio de Betinho/IBASE e os recursos do Programa de Combate ao Racismo, (o mesmo que apoiava Nelson Mandela ), ela pôde prosseguir sua luta, além de sustentar e cuidar de seus três filhos, hoje adultos.



Em 1990, foi a primeira mulher indígena a conseguir uma PETIÇÃO no 47º. Congresso dos Índios Norte-Americanos, no Novo México, para ser apresentada às Nações Unidas. Neste Congresso, havia mais de 1500 índios. Por isso, participou durante anos, da elaboração da ”Declaração Universal dos Direitos Indígenas”, na ONU, Genebra, por essa razão recebeu em 96 , o título “Cidadania Internacional”, concedido pela filosofia Iraniana “Baha´i”, que trabalha pela implantação da Paz Mundial.



Defensora dos Direitos Humanos, além de vários Encontros, e criadora do primeiro Jornal Indígena e Boletins conscientizadores e cartilha de alfabetização indígena no método Paulo Freire com apoio da Unesco, organizou em Nova Iguaçu/RJ, em 91 outro Encontro inédito e histórico, onde participaram mais de 200 mulheres indígenas de várias regiões, tendo como convidados especiais a cantora Baby Consuelo e vários líderes indígenas internacionais. Organizou vários cursos referentes à Saúde e Diretos reprodutivos das mulheres indígenas e foi consultora de outros encontros sobre o tema.



Em 92 foi Co-Fundadora/Pensadora do Comitê Inter-Tribal 500 Anos (kari-oka), por ocasião da Conferência Mundial da ONU sobre Meio-Ambiente, junto com Marcos Terena, Idjarruri Karajá e muitos outros líderes do país, além de ter participado de dezenas de Assembléias indígenas em todo o país.



Discutiu a questão dos Direitos Indígenas em vários fóruns nacionais, e internacionais, governamentais e não governamentais, diversas diretrizes, estratégias de ordem político-econômica, inclusive no fórum sobre o Plano Piloto para a Amazônia, em Luxemburgo/1999.



No final de 92, por seu espírito de luta, traduzido em seu livro “A Terra é a Mãe do Índio”, foi premiada pelo PEN CLUB da Inglaterra, no mesmo momento em que Caco Barcelos (“Rota 66”) e ela estavam sendo citados na lista dos “Marcados para Morrer”, anunciados no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, para todo o Brasil, por terem denunciado esquemas duvidosos e violação dos direitos humanos e indígenas.



Em 95, na China, no Tribunal das Histórias não contadas e Direitos Humanos das Mulheres/Conferência da ONU, Eliane Potiguara narrou a história de sua família que emigrou das terras paraibanas nos anos 20 por ação violenta dos neo-colonizadores e as conseqüências físicas e morais desta violência à dignidade histórica de seu bisavô, avós e descendentes. Contou também o terror físico, moral e psicológico pelo qual passou ao buscar a verdade, além de sofrer abuso sexual, violência psicológica e humilhação por ser levada pela polícia federal, por estar defendendo os povos indígenas, seus parentes, do racismo e exploração. Seu nome foi jogado na lama nos jornais do Estado da Paraíba. Tudo isso à frente de suas três crianças na época.



Eliane no último governo foi Conselheira da Fundação Palmares/Minc, é FELLOW da organização internacional ASHOKA, dirigente do Grumin e membro do Women´s Writes World. Eliane participou de 56 fóruns internacionais e para mais de 100 nacionais culminando na Conferência Mundial contra o Racismo na África do Sul, em 2001 e outro fórum sobre Povos Indígenas em Paris, 2004.

Eliane é do Comitê Consultivo do Projeto Mulher_ 500 anos atrás dos panos que culminou no Dicionário Mulheres do Brasil.

É autora de seu mais recente livro ‘Metade cara, metade máscara, Global, pela GLOBAL EDITORA que aborda a questão indígena no Brasil.



Rio de Janeiro, 20 DE JULHO DE 2005






VISITE MEU FOTOLOG, SUBSÍDIOS PARA TÉCNICOS E ESCOLAS:

http://fotolog.terra.com.br/elianepotiguara





Foto: Maria de Lourdes de Souza (avó materna de Eliane Potiguara)





Foto: Daniel Munduruku e Eliane Potiguara





Foto: Minha Família (Avó, Mãe, Filhos e Netos)


Eliane Lima Dos Santos (Eliane Potiguara)


Country: Brazil
Field(s) of Work: Human Rights, Human Rights
Conflict Resolution, Cultural Preservation, Gender Equity, Civic Participation
Target Population(s): Workers Laborers, Business, Business, Business
Organization: GRUMIN
Location: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro


Note: This profile was prepared when Eliane Lima Dos Santos(Eliane Potiguara) was elected to the Ashoka Fellowship in 1992.



Eliane Lima dos Santos, otherwise known as Eliane Potiguara, a member of the Potiguara tribe, has organized a nationwide network of indigenous women in an effort to guarantee a better future for Brazil's 220,000 Indians.
The New Idea

Eliane has organized the Group of Indigenous Women Educators, known as GRUMIN. So far, there are twenty-six regional coordinators implementing a basic program of education and consciousness-raising among women in hundreds of villages. The women are given an eighty-page booklet that in simple, clear terms and pictures explains the history of indigenous people in Brazil, and their contribution to the country's history. For most of the women, it is the first time they have been made aware of events occurring outside their communities and given an opportunity to reflect about their own situation as women and native Brazilians. In the process, the older women are encouraged to share their knowledge of the indigenous group's history and traditions. Craft workshops are organized to keep local customs alive.

The idea behind the group is to strengthen self-esteem and foment awareness among Indian women who are the bearers of tradition, heads of families, and pillars of their communities, but who have been discriminated against both as native Brazilians and as women. They are learning that they are citizens with the right to a good education, decent medical care, and a reasonable amount of land on which to engage in their traditional subsistence activities of farming, hunting, or fishing. And by learning how to operate within the Brazilian political system, these women will be more capable of ensuring those rights for their families.

"The result of this educational process is that women realize that they are proud of and want to preserve their cultural traditions and values," says Eliane. "They also realize that their survival as a people and as native Brazilians is threatened by the lack of economic alternatives." Eliane works with the women and the other members of the community to find income-generating activities rooted in their traditions and based on their skills. For instance, Eliane's ancestral village in the northeast of Brazil is bringing back traditional fishing--an activity that allowed her great-grandmother to add protein to the family diet and other goods to the household through the then prevailing barter system. Through the years this activity declined: the wood used in making the traditional canoes was gone, and competition from professional fisherman became intense. Today Eliane is revitalizing this small industry with better boats and techniques so that once again it will enrich both the local diet and economy.



The Problem

Before the Portuguese explorers arrived in 1500, there were an estimated three to five million Indians in Brazil. The indigenous women enjoyed important decision-making power within their communities, but that changed when the colonizers forced many Indians to work, under slave-like conditions, on plantations. Traditional social structures and family roles suffered badly even where groups of Indians survived.

Today only 220,000 Indians survive in Brazil. Since the beginning of the century, they have been treated in a patronizing, often corrupt fashion by a series of government agencies. Official assistance programs, rather than encouraging indigenous groups to continue their traditional economic activities, such as farming, hunting, and fishing, handed out food and medicine, creating a destructive dependence that continues today. For decades, the Indians were legally considered wards of the state, unable to make decisions for themselves. The new Brazilian constitution, written in 1988, did away with that tutelage, ensured Indians unprecedented rights, and required the demarcation of all Indian lands. "But to date few of these provisions have been implemented, and even fewer Indian groups are organized enough to take advantage of these newly gained rights," notes Eliane.



The Strategy

Eliane also wants to multiply the number of regional education groups participating in the GRUMIN project, as well as increase circulation of the GRUMIN newspaper and educational videos. Seminars, as well as regional and international conferences are being planned to bring women from a number of indigenous groups together to share experiences.

An ambitious, long-term goal is to create a center for professional training and leadership formation for indigenous women in the centrally located Mato Grosso or Goias states. There, women would participate in three month-long courses to develop leadership and management skills. In addition they would learn to further develop their handicrafts--weaving, ceramics, basketry, painting, and sewing--to create an additional source of family income. Upon returning to their communities, these women would be in charge of offering a similar course to their neighbors. "It is our hope to stimulate cultural and political consciousness-raising among indigenous women nationwide as well as to encourage them to develop variants of traditional products (analogous to, for example, Navajo jewelry) that will enjoy great value in the market," Eliane explains.



The Person

Eliane was born in Rio de Janeiro after her family emigrated from the impoverished state of Paraiba, home of the Potiguara Indians. Raised in a favela, or shantytown, she was ridiculed by other children because of her Indian descent. But she drew strength from her mother and her maternal grandmother, "women with a real fighting spirit," strong role models who made numerous sacrifices to guarantee an education for Eliane.

At a young age she discovered her vocation for teaching: when she was just twelve years old she studied half days and worked the rest of the day at the neighborhood school teaching students to read and write, in exchange for a small salary and donations of food. In high school, she taught primary school in the mornings, attended her own school in the afternoons, and worked as a telephone operator at night--every day of the week, including Saturdays and Sundays. After graduating, she taught at rural schools for a few more years before attending the university, where she developed an interest in indigenous linguistics.

With two children in tow, she quit teaching and traveled to Paraguay, Uruguay, and southern Brazil to study the Guarani Indians, particularly the societal role of women. Later, she returned to her roots, living among the Potiguara Indians, where her third child was born. Back in Rio de Janeiro, she helped create an advisory group for indigenous affairs at the city council.

Eliane participates actively in a number of Brazilian organizations, such as the Union of Indigenous Nations.











Brasil tem 52 Indicadas a Nobel da Paz Coletivo

Entre as 52 indicadas, 4 são mulheres indígenas:

ELIANE POTIGUARA

JOÊNIA WAPIXANA

MANINHA XUKURU-KARIRI

ZENILDA MARIA DE ARAÚJO"


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Infelizmente, Maninha Xucuru-Kariri já faleceu, por isso, Eliane Potiguara, que apesar de toda a luta pessoal por saúde plena exerce forte liderança e manifesta-se pela PAZ entre as etnias, tem nosso pleno apoio pela candidatura e indicação ao Nobel da PAZ.

Clevane Pessoa

Obs:Temos autorização de Eliane Potiguara de publicar suas páginas, mas quaiquer outras pessoas interessadas, podem pedir permissão à grande l´[ider da paz entre as etinias, pelas mulheres e crianças indígenas principalmente:

Grumin-on-line" ,

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Delasnieve Daspet,Eliane Potiguara e eu.








Fotos:Eliane Potiguara , a representar as etnias indígenas em Berlim e Delasnieve Daspet, também de origem indígena, assim qual sou, mais recentemente,uma dos Embaixadores Universais da Paz(Cercle des Embassadeurs de la Paix, Genebra, Suiça)e também Embaixadora de Poetas del Mundo no Brasil, do qual Eliane e eu somos Cônsules.E eu, que sou tataraneta de uma indígena potiguar, segundo contava minha avó Teófila Teonila, mãe de mamãe.Estou , jovem e "depois", na capa de meu primeiro e-book, no ano passado colocado no papel, "Partes de Mim".Nós, brasileiras, somos mesmo muitas partes de muitas nações em nossos traços e atavismos.

Obs:postei as fotos que saíram com a oredem debaixo para cima.verificada a troca, esclareço,então:na capa do livro, eu, depois Eliane Portiguara, e, a seguir, Delasnieve Daspet.
Todas membros de Poetas del Mundo.No banner, criado por Celito Medeiros, a chamada para o Congresso Internacional de Poetas del Mundo,em Natal, RN(terra dos potiguaras).Sob o dístico:"Natal, Um Mar de poesia e Paz".A Cônsul do RN é Deth Haack, que não mede esforços para que o evento marque confraternização entre poetas de todo o mundo.


Recado de Eliane Potiguara, líder do GRUMIN, a Delasnieve Daspet (DD), Embaixadora de poetas del Mundo,agradeço a gentileza da alusão a meu nome.Este e-mail esta perdido entre mil a responder e apenas hoje, o encontrei e acalentou meu coração.
Clevane Pessoa (cpotiguara@yahoo.com.br)

REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS
GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena

"Oi dd, obrigada por acompanhar-me, fico feliz....Tb agradeço a Clevane que sempre me está homenageando, divulgando o Grumin. Saiba que é difícil encontrar pessoas assim como ela e agora vc(...)
Agradeço muito a voces, vou selecionar agora os tres textos.com carinho, beijo de eterna LUZ

ELIANE POTIGUARA"

“A violação aos Direitos Indígenas
divide famílias. O respeito as suas tradições, identidade, cosmovisão, espiritualidade e ancestralidade
perpetuam o AMOR entre povos e entre homem e mulher”. Texto: Eliane Potiguara

Visite esses 03 SITES
www.grumin.org.br
http://www.elianepotiguara.org.br (site oficial da escritora)
http://fotolog.terra.com.br/elianepotiguara
http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena

ELIANE POTIGUARA
E-mail: elianepotiguara@uol.com.br
E-mail: elianepotiguara@yahoo.com.br

E-mail institucional: grumin@grumin.org.br


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