tag:blogger.com,1999:blog-83017025905416344312024-02-02T11:09:46.575-08:00itaquatiaraClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-46052880536116154192010-04-23T14:49:00.000-07:002010-04-23T14:51:58.592-07:00Terra Indígena Capoto /Jarina-Aldeia Piaraçu<object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZmOozYXozb8&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ZmOozYXozb8&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br />http://www.youtube.com/watch?v=ZmOozYXozb8&feature=player_embedded<br />Fonte:<br /><br />" greenbr — 31 de dezembro de 2009 — Cenas gravadas na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro d... greenbr — 31 de dezembro de 2009 —<br /><br /><br /><br /> Cenas gravadas na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro de 2009. Nesse período, os ministros do Meio Ambiente e Minas e Energia foram convidados a ir ao Xingu para discutir os impactos da obra de construção da usina de Belo Monte na região. Se concretizado, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo e vai causar impacto mais de 9 milhões de hectares de floresta, uma área equivalente a duas vezes a cidade do Rio. <br /><br /><br />Categoria:<br /> Sem fins lucrativos/ativismo <br /><br /><br />Palavras-chave:<br /> <br />Kayapo belo monte greenpeace amazônia "Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-60080077939211251342010-03-17T19:03:00.000-07:002010-03-17T19:07:27.812-07:00Não destrua a Vida de Uma Mulher Indígena-Republico, no mês da Mulher<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGhnjo56AnaZOtHxyNIbKZaX6xz4CkaI8B96kUhnuDW_SRUqPlUL8kDPb0ZyEZ2fLQSlLgRXjN-ApFkFvZlRxTPxexnz3M3XG8CzJT3db9Kcp8ZNWwxdmOrry-ChjNx3Zs6QQW4gBTDZ0/s1600-h/48641.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 293px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGhnjo56AnaZOtHxyNIbKZaX6xz4CkaI8B96kUhnuDW_SRUqPlUL8kDPb0ZyEZ2fLQSlLgRXjN-ApFkFvZlRxTPxexnz3M3XG8CzJT3db9Kcp8ZNWwxdmOrry-ChjNx3Zs6QQW4gBTDZ0/s400/48641.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449788941841974450" /></a><br /> Amigos:muito especialmente,solicito que , conosco, entre nessa campanha pelas do GRUMIN (presidido pela escritora Eliane Potiguara),pelas mulheres indígenas..<br /><br />Precisamos entrar nessa campanha!Divulgue para suas listas.Coloque onde puder, em sites,HPs, news,jornais. Envio a pg de meu blog, onde começo a campanha.Use conforme ficar melhor.<br /><br />No site ,há os textos completos da Eliane, que listo abaixo.<br /><br /> <br /><br /><br /><br />23/11/2006 08h17<br /><br />"Não destrua a Vida de Uma Mulher Indígena"<br /><br />Imagem:uma foto mais antiga de Eliane Potiguara, que encontrei em meu arquivo, mas não tenho os créditos.Se Eliane puder mandar-me seus dados, agradecerei. <br />"Não Destrua a Vida de Uma Mulher Indígena"<br /><br /> Campanha do GRUMIN<br /><br /><br />A bela e dinâmica escritora Eliane Potiguara,da Rede de Escritoras Brasileiras(REBRA) à frente da Rede de Defesa Indígena(GRUMIN),que ficou muito conhecida no Brasil depois da publicaçãode Metade Máscara, Metade Cara,onde a dicotomia entre ser de origem indígena brasileira e ser alguém-no-mundo,"aculturada" e com oportunidades de ter estudado, são demostradas de forma verdadeira, pungente e até nas entrelinhas.Mantém site e correspondência sobre atualidade indígena em nosso País.<br /><br />Agora, Eliane, a quem eu muito admiro e a quem ofereci meu livreto coma poesia "A Indiazinha e o Natal"(*)-o qual, quando sair uma edição definitiva, será oferecido ao GRUMIN, conforme prometido,pois a primeira, em edição do autor, teve capa indevida-está à frente de importãncia campanha.<br /><br />Volta e meia se lê nos jornais sobre violências cometidas pelos donos do poder contra os donos da Terra brasilis.De onde a nossa ancestralidade se reporta.Temos vários sangues nas veias, o negro é um deles, o europeu outros, e dos indígenas, que quando miscigenados com os negros, deram origem aos cafuzos.Estes, também chamados popularmente de caburés ou puris, em geral tinham a pele mais escura que os nativos,mas conservavam os cabelos lisos, típicos da gente brasileira genuína, à feição dos orientais-e em cujo facies,encontramos muitas semelhanças com estes.<br />os tipos sanguíneos cruzados com as antigas famílias européias, como as portuguesas e hoklandesas, pois os dominadore e conquistadores e invasores que por aqui andavam,<br />Imaginem o quanto esse homens, vindos de países distantes, onde omoralismo era a tônica, as vestes escondendo e prometendo, sentiralm ao ver a beleza plena e natural das mulheres indígenas, às chamatram índias, por pensarem haver aportado Às Índias.Certamente os cabelos escuros e lisos reforçaram essa idéia.<br />Na carta de Pero Vaz de Caminha, narrando a seu rei o que aqui encontraram,lemos que a sensualidade,a forma física delas lhes chamava -lhes a atenção.As européias não se depilavam, quase não se banhavam e os homens encontram belezas puras, limpíssimas,acostumadas a banhos de rio, mar e cachoeira ,as águas sempre presentes nas brincadeiras, desde a infância aos adultos,nos rituais, nos partos...<br />,quentes de sol ,acostumadas a navegar em suas igaras , a cultivar seus roçados,a dançar, a caminhar,o que lhes mantinha os jovens corpos em forma.Não se sabe com que olharam para as velhas.Para a sua sabedoria milenar.Os índígenas eram saudáveis,não conheciam doenças que assolavam a Europa.As moças não apresentavam pêlos pubianos na genitália exposta, que muitos daqueles cidadãos e navegadores, marinheiros e degredados que para cá foram enviados para ajudar a conquistar a nona colônia,jamais haviam sequer visto, exceto na estatuária,na pintura, ou, no caso de crianças, nos anjinhos das igrejas e obras acadêmicas.Os órgãos sexuais externos eram eufemisticamente chamados "partes".<br /><br />Caminha então, conta a seu rei sobre essa beleza natural:<br /><br />“Uma daquelas moças era toda tingida, de fundo acima, daquela tintura a qual é certo era tão bem feita e tão redonda a sua vergonha, que ela não tinha, tão graciosa que muitas mulheres de nossa terra vendo-lhes tais feições fizera vergonha por não terem a sua como ela”. <br /><br />(...)"suas vergonhas tão altas e cerradinhas"(...),narra, dizendo que os habitantes tinham .Há um trecho, em que percebe claramente o quanto as roupas européias teriam embutidas emtantos panos e atavios, a noção de do pecado original, tão difundido num País de reis católicos:<br /><br />“... a que deram um pano com que se cobrissem e puseram-lho ao redor de si. Mas ao sentar não fazia memória de o muito entender para se cobrir. Assim senhor, que a inocência desta gente é tal que a de Adão não seria mais quanto a vergonha.” <br /><br />Há algum tempo, andei revendo , de meu arquivo,fotos antigas, onde os nativos são expostos a uma câmara fotográfica e posam quais estátuas de cera,olhar perdido, saudoso de sua genuína forma deforma de ser.Colocam-lhe panos sobre os genitais,percebe-se a pose forçada.Há doentes mentais , confinados em hospícios -hoje,no Brasil há uma luta muito grande pelo hospital-dia, onde a prisão nosocomial é trocada por terapias e a pessoa volta para casa, para não perder-se dos elos familiares também às o fotógrafo usando seus corpos como se fossem modelos sem vida.Na olhar que fugiu, a alma que se perdeu na saudade.Assim como os negros morriam de banzo,saudosos da sua África, muitos nativos, às vezes levados paraa Europa, paraa Corte,quais animais raros para exposição, muitos deles usados para a arte- e a triste realidade:muitas mulheres abusadas sexualmente.Donde a miscigenação.<br /><br />Há doentes mentais , confinados em hospícios -hoje,no Brasil há uma luta muito grande pelo hospital-dia, onde a prisão nosocomial é trocada por terapias e a pessoa volta para casa, para não perder-se dos elos familiares .Aquela pessoa que ostenta o que os franceses chamam "La belle indiferènce", numdado momento , após dias de fuga interna extremada, parece acordar, sai correndo, tentasuicidar-se por não suportar mais, literalmente, estar à mercê de alguém .Mesmo que seja um médico.De repente, a alma volta e cobra a liberdade de ser.O olhar apagado qual uma luz quandose vai dormir, é acesa.Todas as luzes da casa mental se acendem e a pessoa percebe a não suportação inevitável.<br /><br />Acredito que num dado momento, o sol quente e luminoso da terra nativa, se acendesse novamente nas almas deprimidas,recalcadas.E quisessemmorrer.como única escapatória.Longe de suas crenças, rituais, da "natureza aqui perpetuamente em festa", como disse Olavo Bilac em poesia que muito declamei na infãncia,gente, costumes, os índios sossobravam.Por isso, das muitas piopul~ções , existem hoje tão poucos representantes...<br /><br /><br />Quando, no Centro Cultural S.Bernardo, fui conhecer Ailton Krenack, uma pessoa linda, culta, mas sobretudo representante de sua bela raça, dançamos com ele , numa das danças circulares, ao avô rio.As lágrimas desciam-me pelo rosto.Todos nós, os Oficialmente "civilizados"estavam extremamente emocionados.Os espíritos das árvores do pátio externo, elastambém descendentes e sobreviventes na cidade grande, começarama emitir sinais.Quase entro em transe, e vi minha tataravó ou tetravó indígena.Sempre ouvi minha mãe e minha avó, com todos os traços fisionômicos de meus ancestrais indígenas,contar dessa pessoa, "caçada a laço", por meu tataravô ou tetravô, fascinado por sua beleza e que levou para a fazenda, a fim de com ela coabitar e ela pariu esses meus ascendentes.<br /><br />Não posso, passar, mesmo dentro de ônibus ou carro, por uma estrada em frente a alguma matinha, que sinto a imediata vontade de descer e adentrar ali.Um chamamento de reconhecimento.E quando, em alguma trilha ou excursão, adentro em uma, reconheço tudo.E reconheço-me.Passei a vida viajando,somente retornei a Natal(RN) , já adulta e mãe.Os parentes se perderam no tempo e no espaço.Jamais pude chegar a essas origens.Como catarse, escrevi sua história.Ou inspirada pelo espírito maior, ou apenas com meu inaginário de escritora.<br /><br />Agora, Eliane Potiguara preocupa-se com o suicídio dos índios.Dos abusos cometidos contra as mulheres, seu especial foco de cuidados, e pede que enviem as histórias que conhecem, que denunciem , e coloca o GRUMIN como um cofo(assim chamam, no Maranhão, os cestos de folhas palmeiras que trançam imediatamente,ao precisar guardar ou transportar algo, uma obra de artesanato linda, feita à frente de seus olhos perplexosUm embalagem natural).O Grumin precisa armazenar e divulgar esses depoimentos e impressões.E mais:quer lutar para que isso acabe.Os representantes das etnias brasileiras já são tão poucos, como permitir -lhes o auto-extermínio por absoluta falta de mojepotara(*)?<br /><br />Clevane pessoa de Araújo Lopes, Belo Horizonte,23/11/2006 <br />Diretora Regional do InBrasCi<br />Vice Presidente do IMEL<br />Embaixadora Universal da paz(CUAP-Genebra, Suiça)<br /><br />Por favor, divulgue.<br /><br />(*)Ontem conversava com Ricardo Evangelista,sociólogo e poeta , autor de mojepotara, que na linguagem indígena significa "acender o fogo".É preciso que ajudemos a manter, qual chama votiva, o fogo , para que a escuridão não tome conta dos espíritos de nossos irmãos...Lembrei-me agora, ao pensar na luz que deve a voltar a brilhar dentro dos indígenas brasileiras, os quais, se têm oportunidades, podem mostrar-se brilhantes, por sua de inteligência, cultura, filosofia de vida.<br /><br />Clevane<br /><br /><br />SERVIÇO:<br />GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena/Notícias Diárias<br />Clique aqui se não estiver abrindo os links ou veja em <br /><br />http://blog.elianepotiguara.org.br/ NOTÍCIAS DIÁRIAS <br /><br />Veja as chamadas abaixo, navegue até ao site, banhe-se com o sol da nossa ancestralidade.<br /><br />1-CAMPANHA GRUMIN: NÃO DESTRUA A VIDA DE UMA MULHER INDÍGENA!<br />Resumo:Iniciamos aqui uma Campanha contra a violência às mulheres indígenas no Brasil.A onda de suicídios de jovens homens e mulheres, tanto no norte do país quanto na região amazônica tem gerado muita revolta entre as mães indígenas que acabam não vendo solução para o problema e acabam traumatizadas, enfermas, stressadas e abaladas psicologicamente. <br />Continuar lendo...<br /><br />2-Índios ameaçam protestar omissão<br />Resumo:Um alto índice de criminalidade está sendo registrado na reserva indígena de Dourados, mesmo assim, os trabalhos de segurança, que estavam sendo realizados pela equipe da Operação Sucuri, foram cancelados há 60 dias pela Funai. <br />Contimuar lendo...<br />Enviar um comentário...<br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />GRUMIN/Rede de Comunicação Indígena<br />ELIANE POTIGUARA<br />“A violação aos Direitos Indígenas<br />divide famílias. O respeito as suas tradições, identidade, cosmovisão, espiritualidade e ancestralidade <br />perpetuam o AMOR entre povos e entre homem e mulher”. Texto: Eliane Potiguara<br /><br />Visite esses 03 SITES<br />http://www.elianepotiguara.org.br <br />http://fotolog.terra.com.br/elianepotiguara<br />http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena <br /><br />E-mail: elianepotiguara@uol.com.br<br />E-mail: elianepotiguara@yahoo.com.br<br /><br /><br />Publicado originalmente ,por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 23/11/2006 às 08h17Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-49920569778445184982010-01-02T12:53:00.000-08:002010-01-02T13:48:09.122-08:00Elaine Tavares fala sobre o Povo Xokleng<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghAcvcM7kqRDkyp2FxVuOFcEoCdCtz0iQ4kdY9mHqPZxAW6Cmpssx6nMUumtthQs5my_WaTCfgg_B7Dn1Z7BKyDkbAwbuUynCabdmvaxgk2qkhW_oC2n7x6_N95AWU5osO1BgzhB4EoUM/s1600-h/xokleng2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 126px; height: 185px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghAcvcM7kqRDkyp2FxVuOFcEoCdCtz0iQ4kdY9mHqPZxAW6Cmpssx6nMUumtthQs5my_WaTCfgg_B7Dn1Z7BKyDkbAwbuUynCabdmvaxgk2qkhW_oC2n7x6_N95AWU5osO1BgzhB4EoUM/s320/xokleng2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422261494365141970" /></a><br />Fonte da foto (ver em Serviço ** )<br /><br /><br /><br />A esritora Urda Alice Klueger , envia-me esse importante texto da jornalsta Elaine Tavares , no primeiro dia de 2010.<br />Gosav quando ouvia Baby Consuelo entoar "Toda Dia Era Dia de Índio"(*)de Jorge Ben Jor época ainda conhecido pelo nome de Jorge Ben- mudado por questões de numerologia, o que deve ter tido efeito, pois continua aí, firme e forte...<br />A questão indpígena sempre aguçou a escritora potencial que eu era, em criança, quando ouvía minha mãe contar sobre uma trisavó potiguara (*tribo que habitou o Rio Grand do Norte, também nômade, e que, mesmo depois de tanto tempo, ainda nos faz hrdar traços fortes-por exemplo, meu cabelos pretos-que somente agora, aos sessenta e dois anos, permite três fios brancos-um para cada perda significativa de entes amados...Hoje, mais cedo, postei no Mural dos Escritores, da rede NING, coordenado pela professora e autora Ana da Cruz, dois poemas para três mulheres indígenas, uma delas, Eliane Potiguara.<br />A ursupação dos "descobridores" nas Américas tem essas caracteristicas de negação da territoriedade, da ancestralidade, das tradições lendas e mitos...A negação de propriedade legal e de fato.A violência das cnquistas, os estupros, a imposição de nova religião, enfim...<br /> Interessi-me pelos Xokleng ao ler , há mitos nos, o poema de Lindolf Bell , poeta catarinense da catequese Poética, aqui postado e pelas crônicas de Urda.<br /><br />Esse texto abaixo, da Elaine, é muito consitente e bem esenvolvido, por iso, gostaria que o lessem e o comentassem.<br /><br />Muito bom e legítimo!<br />Cleane Pessoa de Araújo <br />Vice Presidente do instituto Imersõ Latina, MEL.<br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br />“Já acabou a época de acabar”: avança o valente <br /> Por elaine Tavares - jornalista <br /> <br />Quando Cabral chegou às águas da Bahia, na região sul de Pindorama, onde hoje é Santa Catarina viviam os Guarani, os Kaikang e os Xokleng, sendo que os primeiros vestígios de comunidades humanas nestas paragens datam de 5.500 anos. Para os Xokleng, a terra conhecida chamava-se La Klãnõ, que na sua língua quer dizer “território dos caminhantes do sol”, ou “da gente que vive sob o sol”. Eles são do tronco lingüístico Jê e, segundo estudos feitos pelo antropólogo catarinense Silvio Coelho dos Santos, no passado, viviam divididos em três grandes grupos. Um deles circulava pela região do Vale do Itajaí, outro na cabeceira do Rio Negro , na fronteira com o Paraná, e o terceiro, no sul, próximo a Tubarão. Eram nômades, caminhavam pelo território em busca de caça e pesca e não eram dados as artes agrícolas. Seu centro vivencial se dava em torno da mulher. Ela decidia onde parar, descansar suas tralhas domésticas e fazer o fogo. Ali o grupo então permanecia por alguns dias. Viviam no tempo e só construíam abrigos feitos com ramas de árvores nas épocas de chuva. Seu espaço de andanças na busca da caça cobria desde Curitiba, no Paraná, até a região de Porto Alegre. No litoral viviam os Guarani, e os Kaigang um pouco mais para dentro, no lado oeste. Com estes, os Xokleng vivam de escaramuças. <br /> <br />Por conta da proximidade com o mar os Guarani foram os primeiros a serem encontrados pelos brancos invasores, quando estes começaram a descer a costa. Logo passaram a ser capturados para servir de mão de obra escrava. Mas, por causa da resistência que empreenderam e também das doenças, este povo foi praticamente dizimados. Poucos restaram, fugindo para dentro do continente, outros foram escravizados. Já os Kaigang e os Xokleng só foram vistos bem mais tarde quando os paulistas iniciaram as rotas de comércio com o Rio Grande do Sul tendo os tropeiros como os desbravadores, por volta de 1728, portanto, mais de 200 anos depois da conquista. Mas, eram encontros fortuitos. No geral, quando viam os brancos ocuparem seu território, os Xokleng resistiam bravamente, passando a ser reconhecidos pela sua valentia. A região ocupada por esta etnia era o espaço das araucárias, que, para eles tinha importância fundamental. Toda a base da sua alimentação era o pinhão, e é bem provável que tal qual os Mapuche, da Argentina e Chile, também moradores de terras de aruacária, estes espaços fossem considerados sagrados. <br /> <br />Foi com o surgimento da cidade de Lages, em 1771, que a saga de destruição dos originários tomou mais força. Colonos vindos de São Paulo ou de outras regiões do Brasil montavam fazendas para criação de gado e cercavam as terras. Depois, com a chegada dos imigrantes europeus, no início do século XIX, outros espaços de terra lhes foram tomados, a ponto de uma carta régia de Dom João VI estabelecer o início de uma guerra de extermínio. Os conflitos eram inevitáveis. Uma triste história, pois tanto os Xokleng defendiam suas terras, quanto os imigrantes buscavam o cumprimento de uma promessa de vida melhor. Mas, neste embate, os originários eram os que levavam a pior, uma vez que sequer eram considerados “humanos”. Pejorativamente chamados de “bugres”, os Xokleng passaram a ser caçados como bichos pelos “bugreiros” que os vendiam no mercado de escravos e defendiam as terras dos imigrantes. Naqueles dias, a vida dos Xokleng, que adentravam o mato e observavam, curiosos, a horda dos brancos, entraria num redemoinho sem volta. <br /> <br />Os Xokleng tinham uma longa tradição guerreira, uma vez que viviam de escaramuças com os Kaigang e a presença dos brancos ia, pouco a pouco, inviabilizando a coleta de alimentos. Sem a prática da agricultura, guerrear com os invasores passou a ser vital para os grupos originários. Uma coisa levou a outra, e o governo também decidiu proteger as terras com milícias armadas. Cada vez mais os indígenas ficavam encurralados, uma vez que não tinham para onde fugir. Assim, exército regular e tropas de bugreiros iniciavam a “civilização”, como eles mesmos anunciavam nos jornais da época. E, esta, nada mais era do que o massacre sangrento de famílias inteiras dos Xokleng. Nem mulheres ou crianças eram poupadas. O índio era visto como um simples obstáculo que deveria ser transposto em nome do progresso e da vida feliz das famílias brancas. Ninguém levava em conta que aquela era uma terra que tinha dono. <br /> <br />A “pacificação” <br /> <br />No início do século XX, depois que grande parte do território dos Xokleng já estava loteado e um expressivo número de indígenas mortos, em 1914 dá-se o que ficou conhecido na história por “pacificação”. Naqueles dias, a já então República tinha o índio como um “problema nacional” e no começo do século XX Cândido Rondon havia iniciado sua cruzada de integração do indígena à vida brasileira, sempre pela paz. Em 1910 o Estado criara o Serviço de Proteção ao Índio, tendo como lema o axioma de Rondon: morrer se for preciso, matar nunca! Chegava a hora do fim do massacre pelas armas e começava uma proposta de “integração” que, apesar da boa vontade, também confinava o índio e obrigava os povos a assumir uma nova cultura, assim, de chofre, num choque cultural do qual poucos se recuperaram. <br /> <br />Em Santa Catarina a história oficial conta de um jovem idealista, Eduardo Hoerhan, que havia assumido o SPI e buscava um encontro com os Xokleng para acabar de vez com as escaramuças entre indígenas e colonos imigrantes. A proposta era pacificar e aldear os Xokleng para que as comunidades criadas nas terras originárias pudessem produzir e viver em paz. Dos desejos dos índios ninguém quis saber. E assim, contam os livros que depois de algum tempo de “namoro”, com conversas (Eduardo arranhava a língua dos Xokleng) e com a entrega de presentes, ele logrou atrair os indígenas e pelos menos uns 400 deles passaram a freqüentar o chamado “Posto de Atração”. Mas, apesar disso, os “bugreiros” continuaram a atuar na região, afinal, muitos grupos de indígenas ainda vagavam pelas florestas e até os anos 40 ainda se avista um ou outro resistindo ao aldeamento. <br /> <br />Foi no ano de 1918 que Hoerhan chegou a Ibirama com um grupo de 200 Xokleng e foi ali que se demarcou um espaço para que a comunidade passasse a viver. Naqueles dias, conta Silvio Coelho, os chamados “botocudos” eram como bichos no zoológico e de todos os cantos do estado vinha gente para vê-los, acuados e tristes, finalmente pacificados. Assim, de caminhantes sob o sol, nômades e livres, os Xokleng passaram – num átimo - a sedentários e dependentes da boa vontade governamental. Uma mudança brusca demais na cultura e no modo de ser a gerar conseqüências que perduram até hoje. Uma foto, reproduzida no livro de Silvio Coelho “Índios e Brancos no Sul do Brasil – a dramática experiência dos Xokleng”, dos primeiros anos de “pacificação”, é a prova viva do horror vivido pelas gentes Xokleng. Nela, uma mulher abraça uma menina, mas o que toca a alma são os olhos. Os da mulher expressam um profundo sentimento de tristeza e derrota e a menina olha para câmera cheia de terror. Agarradas, as duas se protegem, mas sabem que a vida nunca mais será a mesma. É o fim do seu mundo. <br /> <br /> A voz Xokleng <br /> <br />Convidados pelo Grupo Livre de apoio aos Povos Indígenas de Santa Catarina e reunidos em Florianópolis, em dezembro de 2009, os 18 caciques da área Xokleng La Klãnõ, apresentaram outra versão da história, desde as suas memórias mais antigas. Conta o diretor da Escola Bugio, José Cuzung Ndilli, que a chamada “pacificação” não foi conseguida por Eduardo Hoerhan, como diz a versão oficial. “Foram nossos líderes que, em 1909, se juntaram e decidiram que não dava mais para ficar guerreando com aquela gente que chegava. Foram eles que decidiram fazer o contato com os brancos, indo na casa de Hoerhan. Foi nosso povo que decidiu pela paz. A gente confiou nos brancos e é tão rejeitado até hoje”. Naqueles dias, diz ele, dos 400 que fizeram contato, sobraram apenas 120, por conta das doenças que apareceram. “Hoje, passados 70 anos, nós somos dois mil índios e continuamos crescendo. Já acabou a época de acabar. Nós somos um povo difícil de extinguir”. <br /> <br />Ndilli diz que atualmente os Xokleng ainda sofrem com a perseguição e o preconceito. Isso sem falar na falta de respeito do governo para com eles, como ficou claro na construção da Barragem Norte, em José Boiteaux, nos anos 70, que alagou terra e desalojou várias famílias, diminuindo ainda mais o território. “A gente sabe que as lideranças da época aceitaram a barragem, mas como foi o processo? O branco sempre quis ser superior ai índio e não leva em conta as nossas necessidades. Ele sabe que a terra é nossa, mas tem essa ganância”. Há pouco tempo, em 1991, os Xokleng chegaram a tomar o canteiro de obras da barragem exigindo o cumprimento das promessas, que não saíram do papel. “Tem muita gente sem casa, não há um estudo de impacto ambiental da barragem e nós queremos ver. Porque se o verde da bandeira ainda está aí, intacto, é porque nós protegemos. O que é história de progresso para o branco, pra nós é sofrimento”. <br /> <br />O professor Ndilli insiste que os Xokleng vão seguir lutando pelos seus direitos, pelo cumprimento das leis, embora saiba que para o governo seria bom o índio não ter história nenhuma. “Eles gostariam de ter uma borracha gigante que apagasse tudo, mas não vai ser assim. Em 2014 serão os 100 anos do contato. Que vamos fazer, festa ou o quê?” <br /> <br />Livai Paté, que é representante dos Xokleng no Conselho de Saúde, diz que não gosta de lamentar o passado, mas que sempre é bom lembrar para que as coisas não aconteçam de novo. “Nós também queremos viver, ter nosso direito, nossas terras, educação, saúde. E há que respeitar nossa forma de viver, de praticar a medicina. Essas terras eram nossas, e agora temos de ficar confinados em lugares ruins. A terra onde estamos é uma pirambeira, as melhores foram tiradas de nós. A gente não pode aceitar”. <br /> <br />Vomble Paté é representante da área de Palmeira e reclama da falta de interesse por parte das pessoas brancas, com relação aos problemas indígenas. “De cada 10, dois se interessam. A gente vem aqui na universidade e não aparece estudante. Mas nós queremos dizer a nossa versão da história. Esse Eduardo (Hoerhan, o pacificador) não significa nada pra nós. Ele matou um companheiro que foi buscar nosso direito. E essa matança continua. Antes eles matavam com arma de fogo, agora matam com a caneta”. <br /> <br />A vida em movimento <br /> <br />Enoke Popó é cacique na aldeia Figueira. Ele conta que os Xokleng se dividiam em vários grupos e tinham como modo de vida a coleta e a caminhada pelo território. O pinhão era o alimento principal. Durante a época da colheita eles juntavam tudo o que dava, para poder durar até a próxima. Depois, coziam e armazenavam embaixo da terra, enrolado em folhas, o que garantia a sua perenidade. O local mais abundante era a Serra da Abelha, onde é hoje o município de Vítor Meireles. “Os mais velhos sempre sabiam onde era o melhor lugar pra acampar. A gente circulava por um território de mais de 34 mil hectares e agora estamos confinados num espaço de 14 mil. Hoje estamos aí na luta para ampliar esse território. O branco fala que a gente não precisa disso tudo. Mas essa terra é nossa. É um direito nosso e queremos manter”. <br /> <br />Enoke lembra que não foi fácil para o Xokleng sair da vida nômade para a sedentária, como também foi difícil aprender a arte da agricultura. E quando eles conseguem, vem o governo e tira a terra, como foi na época da construção da barragem. As melhores foram alagadas e eles tiveram de ir para as regiões de rocha. Não é sem razão que eles procurem se manter mais com o artesanato do que com o plantio de alimentos. Sem a tradição ancestral e sem terras, fica quase impossível virar agricultor. Já a coleta do pinhão também é cada vez menor porque a região está tomada pelo pinus, sendo a araucária um ente em extinção. <br /> <br />“A gente tem de viver dependendo do governo e este ano eles mandaram apenas uma cesta básica por família. Uma, de 26 kg de alimento. E o resto do ano? Como faz? É por isso que os jovens estão saindo, vão trabalhar de empregado nas fazendas, na cidade, e aí perdem o costume”. <br /> <br />Sobre a religiosidade Enoke conta que quase todo o povo Xokleng é evangélico. E Silvio Coelho mostra, no seu livro sobre os Xokleng, como esta igreja acabou sendo responsável pela retirada de muitos dos indígenas do vício do álcool que havia sido contrabandeado para as aldeias para que o branco melhor dominasse. Por outro lado, as velhas tradições, uma vez que não são mais vividas, acabam se perdendo da memória. “A gente conta para as crianças dos deuses antigos, da chuva, do trovão, do relâmpago. O povo antigo se amparava nas forças da natureza. Mas é só uma lembrança que a gente passa no dia do índio. Sobrevivem alguns rituais que a gente faz nos casamento e batismos. Alguma coisa fica. Agora, a língua não. A língua a gente preserva”. <br /> <br />Os Xokleng vivem na região de Ibirama, em Santa Catarina, numa terra de 14 mil quilômetros quadrados. São 18 aldeias que perfazem o território La Klãnõ, com 88 famílias e duas mil almas. Cada área tem um cacique que é eleito pelos membros da aldeia e cumpre um mandato de três anos. “É bom, porque a gente fica perto. Se o cacique não cumpre o que prometeu, o povo cobra na hora”. <br /> <br />Sobre os movimentos de povos originários na América Latina os Xokleng sabem muito pouco. Os brancos que convivem com eles não levam estas informações. “Só no Brasil são 250 povos, com línguas diferentes. A gente tinha de ter uma língua índia pra se comunicar, talvez aí a gente pudesse entender as outras lutas. Nós, aqui, planejamos nossa idéia na nossa língua, mas depois temos de falar em português. Isso é ruim”. <br /> <br />E assim segue este povo que ainda não consegue se sentir em casa, apesar de estar no seu território. Sem terra boa, sem araucária, sem pinhão, sem os direitos básicos respeitados eles fazem o que sempre fizeram: lutam. Pode ser devagar, pode ser isolado, pode ser difícil. Mas é como eles sabem fazer. O povo caminhante do sol conseguiu vencer os bugreiros, a invasão, o medo, a dor. Saíram de 120 almas em 1920 para os dois mil que são hoje. Parece pouco, mas não é. Não para uma gente que já sofreu tanto e que vive abandonada na “Europa do sul”. Mas, naquele silencioso jeito de ser, eles vão gestando o amanhã esperado. Que ninguém se engane, o valente povo Xokleng, que dominou as florestas de Santa Catarina, segue em pé, e avança!... <br /> <br /> <br /> <br /><br /><br />Existe vida no Jornalismo<br />Blog da Elaine: www.eteia.blogspot.com<br />América Latina Livre - www.iela.ufsc.br<br />Desacato - www.desacato.info<br />Pobres & Nojentas - www.pobresenojentas.blogspot.com<br />Agencia Contestado de Noticias Populares - www.agecon.org.br<br /><br />SERVIÇO:<br /><br />(*) "Todo Dia Era Dia de Índio também está em :<br /><br />"Tons da Natureza - 1999 - projeto social Natura<br />By Cantos Encantos, on junho 4th, 2008<br />Tons da Natureza - 1999 - Natura <br /><br />01. Sal da Terra ( Beto Guedes - Ronaldo Bastos) canta Sandra de Sá<br />02. Que Beleza (Tim Maia) canta Timbalada<br />03. Toda dia era dia de Índio (Jorge Ben Jor) (Curumim Chama) canta Elba Ramalho<br />04. Peixe Vivo (D.P.) canta Grupo Molejo<br />05. Mamãe Natureza ( Rita Lee) canta Kid Abelha<br />06. Borzeguim [...]<br /><br />junho 4th, 2008 | Tags: Década 1990, Folclore, Projetos Sociais | Category: Belo Velloso, Elba Ramalho, Engenheiros do Hawaii, Farofa Carioca, Filó Machado, Luiz Melodia, Sandra de Sá, Timbalada"<br /><br /> ><><>***><><<br />Serviço **<br /><br />Fonte da foto: www.terrabrasileira.net/.../xokleng2.jpg<br /><br />Nesse site, encontramos o texto abaixo:<br /><br /><br /><br />"A Lei de Terras de 1850 <br /><br /><br /> <br /> <br /> <br />Nesta foto de 1975, <br />a dor desta mulher Xokleng <br />espelha toda a história de <br />perseguição e massacre <br />desta etnia. <br />Calmon, Santa Catarina.<br /> <br /><br />Para os colonizadores portugueses, a terra era um bem que existia em abundância, embora só pudesse ser efetivamente ocupada se estivesse “livre” da presença indígena, os donos naturais da terra. A partir de 1500, o rei de Portugal, julgando-se dono da terra, passou a doá-la em forma de sesmarias a quem tivesse condições de explorá-la, geralmente pessoas das classes mais abastadas. Contudo, muitas vezes, após tentativas infrutíferas de ocupação, a terra era abandonada. Assim ela pertencia, de fato, a quem a ocupasse, isto é, ao chamado posseiro. <br />Nos primeiros séculos da colonização, as disputas pela posse da terra ocorreram apenas entre os colonos e os indígenas, que foram sendo empurrados cada vez mais para o interior. Muitas terras conquistadas aos indígenas foram distribuídas em forma de sesmarias aos próprios bandeirantes, como pagamento de sua ação destruidora. Para os colonos pobres o acesso à terra só seria possível através da posse, ou seja, pela ocupação. <br /><br />Em 1822, foi suspensa a concessão de sesmarias e o direito dos posseiros foi reconhecido, caso as terras estivessem efetivamente cultivadas. Por um curto período, entre 1822 e 1850, a posse foi a única via de acesso à apropriação legítima das terras públicas. Era uma via que estava aberta tanto para os pequenos quanto para os grandes proprietários. <br /><br />Essa situação foi drasticamente modificada com a Lei de Terras, de 1850, que tornou a via da posse ilegal. Daí em diante as aquisições de terras públicas só poderiam ocorrer através da compra, ou seja, só poderiam ser adquiridas por aqueles que tivessem condições de pagar por elas. Essa lei ajuda a entender por que o Brasil possui uma extrema concentração de terra, latifúndios improdutivos e uma grande massa de excluídos, os trabalhadores sem terra. <br /><br />Um dos objetivos da Lei de Terras foi exatamente impedir que os imigrantes e os trabalhadores brancos pobres, negros libertos e mestiços tivessem acesso à terra. Seu efeito prático foi dificultar a formação de pequenos proprietários e liberar a mão-de-obra para os grandes fazendeiros. Dessa maneira, foi barrado o acesso à terra para a grande maioria do povo brasileiro, que sem opções migrou para os centros urbanos ou tornou-se bóia-fria. Outros continuaram no campo como posseiros, numa situação de ilegalidade, sem direito ao título de propriedade. <br /><br />A situação dos povos indígenas foi bastante singular, porque em nenhum momento a Lei de Terras contestou o fato de serem legalmente os donos de suas terras. Segundo essa lei, os indígenas teriam direito sobre suas terras simplesmente pelo fato de serem indígenas, e não havia necessidade da legitimação. Mas isso não significou de maneira nenhuma a garantia de seus direitos. Foram utilizadas todas as artimanhas possíveis para burlar a lei e tomar posse de suas terras. O principal argumento era o de que não havia mais indígenas, pois confinados em aldeamentos – que depois foram extintos -, miscigenados e aculturados, eles já não eram mais índios. Assim as terras indígenas foram sendo ocupadas não só por posseiros, mas também por grileiros, que se apossaram das terras mediante falsa escritura de propriedade. <br /><br />A Lei de Terras de 1850 foi apenas fachada legal que permitiu as maiores crueldades contra os povos indígenas e posseiros; crueldades realizadas não só pelas companhias colonizadoras, mas também pelos governos provinciais e até pelo próprio Exército brasileiro. "<br /><br />Fonte:Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000.Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-64998103196140198872009-11-07T04:47:00.000-08:002009-11-07T05:47:19.654-08:00O pouco de cada um pode ser o muito de todos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd03fYGx6N_i5LTS2fvnfV3lt27yhlFerKnoyMmjCHeA74JxBUXP26NDhlF7oMQRbmO64n4EdhV7v_x7pQYQBdkSOC3xwYrjvVkcEUpq0RuuctgIJag4mEG5pOUAElXY4m6uRux7AjZ4E/s1600-h/beija-flor-tesoura.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 354px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd03fYGx6N_i5LTS2fvnfV3lt27yhlFerKnoyMmjCHeA74JxBUXP26NDhlF7oMQRbmO64n4EdhV7v_x7pQYQBdkSOC3xwYrjvVkcEUpq0RuuctgIJag4mEG5pOUAElXY4m6uRux7AjZ4E/s400/beija-flor-tesoura.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401356116507612610" /></a><br /><br />Imagem:beija-flor tesoura.<br />Linda foto, do site:http://ednene.files.wordpress.com/2008/12/beija-flor-tesoura.jpg<br /><br />Imaginem uma fronteira cheia de flores e verdes delimitando a Amazônia!<br /><br />Vejam que lindo projeto!<br /><br />Quando trabalhei no Hospital Júlia Kubtscheck, em Belo Horizonte, chegava de nelém (PA) e e encontrei um lindo projeto:a a comunidade do bairro chamado "Barreiro de Cima" queria cercar os limites do Hospital com uma horta comunitária.Fiquei encantada, depois vi que o assunto, trazido às reuniões, esbarrava com dificuldades burocrátics.Apesar de respeitar hieraquia, sempre protejo minha liberdade de ser, se esta exist em função do bem comum , do coletivo, da Paz.Então, chamei o Professor de Técnicas agrícolas aposentado , Lafayete Anastácio, quando consegui uma casa que fora dos antigos diretores do hospital, nos seus primórdios -o HJK fica dentro de um bosque e seria uma colônia de férias do SESC, mas o presidente Juscelino Kubtischeck, médico, ali fez um hospital de doenças pulmonares-hoje, pela Fundação Hospiralar de Mg-FHEMIG- um hospital geral.<br />Já que a grande horta não acontece, ponderei, vamos começar a ensinar aos adolescentes e crianças de nosso programa, a plantar...no quintal da casa da criança edo adoelscente-conforme o povo já chamava o SAISCA(Serviço de Atenção integral à Criança e ao adolescente). O resultado , incontestavelmente belo.Depois, saimos para outro tereno.Os jovens e as crianças, sob a orientação do professor Lafayete, que chegou a ir a Viçosa reciclicar-se, amavam aprender e levar para casa, alface, beterrabas, abobrinhas, a cada colheira.Pessoas vinham de longe conhecer o trabalho.A EMATER, chamada por npós ,foi e deu "nora dz" à compostagem.Meninos e meninas tinam agregado a seu vocabulário vercos como "escarificar" e sentiam-se importantes no nucleo familiar porque levavam alimento à mesa.As nutricionistas ajudavam na compreencão dos valores alimentares.Uma senhora jovem , da comunidade, Aparecida, encontrou sua alegria de viver naquela horta.<br />Então, os índios querem fazer o mesmo.Deve-se começar sempre pela própria aldeia, família, cidade, bairro..."Se cada um varrer porta de sua própria casa, o mundo inteiro ficará limpo, disse o pensador.<br />Pensado pelo pelo Yachaks (Xamã), Sabino Gualiga, um quechua, o projeto “Fronteira de Vida” visa criar, "sobre a circunferência do território de Sarayaku, de 300 kms de longo e 135.000 hectares de floresta primária de uma imensa fronteira de árvores ,flores e cores. "<br />Podem imaginar?<br />Lembro-me da história do beija flor,que ridicularizado ou mininmizado por tentar, gota a gota ´'água, apagar o incÇencio e uma floresta, disse que simplemente , fazia a sua parte.Se cada um fizer alguma coisa pela floresta amazônica, será a soma de todas as ações que a salvará...<br /><br />Clevane Pessoa de Araújo Lopes<br /><br />Embaixadora Universal da Paz.<br /><br /><br />Orange/France-Genéve, Suisse<br /><br />Vejam a página anterior.<br /><br /><br />Leia mais em :http://www.bancodoplaneta.com.br/profile/ClevanePessoadeAraujoLopes e http://itaquaiara.blogspot.com (meu blog para assuntos indígenas ou textos escritos sobre eles)<br /><br />No Ano da Drança no paris, rejubilo-me com essa iniciativa da França. Comentário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes 1 segundo atrás Excluir comentário Leia a respeito em :<br />http://www.bancodoplaneta.com.br/profile/ClevanePessoadeAraujoLopes<br /><br />http://itaquaiara.blogspot.com<br /><br /><br /><br /><br /><br />Vous pouvez imaginee une vitrine pleine de fleurs et de verts délimitant en l'Amazonie! Ils voient que joli projet!<br /><br /> Quand j'ai travaillé à l'Hôpital Júlia Kubtscheck, a la ville " Belo Horizonte"(MG-Brasil), arrivait de Belém , (Pará-Bresil er j'ai trouvé un projet joli: la communauté du quartier que s'appele "; Barreiro d'au-dessus" ("Barreiro de Cima)- leurs habitants, la communauté du grand quartier , entourer voulait les limites de l'Hôpital avec un potager pour touts les citoyens.<br /><br /> J'ai été enchantée, ensuite que j'ai vu le sujet, apporte aux réunions, avec des burocrátics difficultés heurtait. Malgré de moi respecter la hieraquie, l'ordre établi là, toujours je protège ma liberté d'être, si celle-ci existe en fonction du bien commun, du collectif, de Paz.<br /><br />Alors j' ai pensionné appelé l'enseignant de Techniques Agricoles, Lafayete Anastácio, quand ils ont réussi une maison que excepté anciens des directeurs de l'hôpital HJK, (que là ils vivaient, quand il a commencé tout), que est restèe à l'intérieur d'une petit forêt et serait une Colonie de Vacances de SESC, mais le président Juscelino Kubtischeck, le médecin,il a établi, um hôpital -un fait de là maladies pulmonaires, aujourd'hui, par la Fondation Hospitalar de Mg-FHEMIG- et aujourd'hui, un hôpital général.<br /><br /> Déjà pas un que potager un grand n'arrive, j'ai réfléchi, allons commencer técnicas enseigner des agricoles pour une Horticulture, potager , avec les enfants et adolescentes de notre programa, ... dans le potager de la Maison de l'Enfant adolescents ils comme l'appelaient la communauté du Quartier Barreiro, le peuple déjà appelait SAISCA (Service d'Intégrale Atenção à l'Enfant et à l'Adolescente).<br /> Incontestéement le résultat, la beauté.<br /><br />Encuite, après dans eux ils ont donné lieu un autre, plus grand que potager petit de la maison. Les enfants , les jeunes et avec les leçons affectueuses et excellentes de l'enseignant , que, pour savoir plus, il a voyagé `a la ville de Viçosa(UFMG), à l'Université, et faire cours de recyclag ils laitue aimaient apprendre et prendra pour maison, betteraves rouges,petits potirons, chacun en rassemblant les résultats son travail, pour lequel si deureux, durane quelque heure du jour,pour où, ils se dirigent, prés dessiner, chanter, - chacune des activités de la maison. <br /><br /> Des personnes venaient de loin connaître le travail. La EMATER, appelée par nous, a été et belle-fille . Um donné des Garçons et filles , ils déjà possédaient un vocabulaire nouveaux , Verbes non connus avant lequel :"escarificar", p ex.; - importants parce qu'aucun aliment a la table de repas de la familie prenaient noyau. Ils avait Aide et orientação des nutritionnistes del HJK,pour mieux comprender las necessiteèes alimentaires et des valeurs. <br /><br />Une jeune femme , de la Communauté, Aparecida, a trouvé sa joie de vivre dans ce potager. Alors, les Indiens veulent faire le même. Il se doit toujours commencer par le village lui-même, la famille, la ville, le quartier ... "; Si chacun personne, citoyen, balaye la porte de sa propre maison, le monde entier propre sera il -soros", a dit le penseur. <br /><br />Par ce Pensé par le Yachaks (Xamã),Sabino Gualiga, quíchua, le projet "; Frontière de Vida " : "sur la circonférence du Territoire de Sarayaku, de 300 kms al longo de 135,000 hectares de forêt primaire frontière d'une immense d'arbres, de fleurs et de couleurs " <br /><br />Vous peuvent imaginer ? Vous peuvent imaginer? Je me rappelle de l'histoire de le petit colibri , auils quel ont demandé dont il avancerait prendre de petites gouttes d' ; eau à l'incêncio dans une forêt, gouttes et gouttesd'eau, pour effacer le feu d'une forêt, Il a simplement répondu : "-Je fais ma partie, mon Obligation personnelle, par tous, par tout". Chacun de nous doit faire sa partie, . Si chacun de nous fait ce qui c'est possible par la Forêt Amazonienner , elle sera de toutes les ações un sauvera lesquelles ...<br /><br /> Clevane Pessoa de Araújo Lopes <br />Ambassadrice Universelle de la Paix (Brésil)<br /><br />Orange/France-Genéve, SuisseClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-20025989820142814152009-11-07T03:03:00.000-08:002009-11-07T03:59:58.845-08:00Amazonia-Povos indígenas Kichwa , sarayaku, em Paris-Fr-13 a 14 de novembro de 2009-Amazonie - Peuple indiens Kichwa de Sarayaku - Paris - Rencontres<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm_c2OdSuheZvZRR-u0NPnIhF7a-zTd4QxX9G7fp0Z3eNdc4NpY9DcNsFvwDwfg46MLrXhIiazUYG37-Bej0EymyGcP3R5NrMGmqz7OQi5Uu6k-_N1glKCOx4iJV55ZR0zgZE_QllIYwk/s1600-h/kichwa-shaman-sabino-gualinga-in-sarayaku-g_108.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 140px; height: 93px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm_c2OdSuheZvZRR-u0NPnIhF7a-zTd4QxX9G7fp0Z3eNdc4NpY9DcNsFvwDwfg46MLrXhIiazUYG37-Bej0EymyGcP3R5NrMGmqz7OQi5Uu6k-_N1glKCOx4iJV55ZR0zgZE_QllIYwk/s400/kichwa-shaman-sabino-gualinga-in-sarayaku-g_108.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401329858244549330" /></a><br />Imagen:Shaman(xamã) Kichwa-Sabino Gualinga.<br />Fonte:<br />http://www.loudematteis.com/ecuador-3/kichwa-shaman-sabino-gualinga-in-sarayaku-g_108.jpg<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfp8mpCu0_XRkqaXmX8LnZa8be1W-be6mAWKsgho-cQEkIQRyihqKbkqHTgVu-jWvMWTkEESz4iykJYADapc2r_y4FqNdzV04JFb8r_X-RWhut3ZBEmvXsMN-7QsJ9qJe9cc3jaYyjX8o/s1600-h/44SOL_Sarayaku.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 165px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfp8mpCu0_XRkqaXmX8LnZa8be1W-be6mAWKsgho-cQEkIQRyihqKbkqHTgVu-jWvMWTkEESz4iykJYADapc2r_y4FqNdzV04JFb8r_X-RWhut3ZBEmvXsMN-7QsJ9qJe9cc3jaYyjX8o/s400/44SOL_Sarayaku.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401329469178404706" /></a>]<br />Fonte da imagem:http://www.yesmagazine.org/images/issues/85/44SOL_Sarayaku.jpg<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhRbAmYL5LUU8oBuIlK-xTWDBrtJPFHyb6hWILNhjOVHNsInOu4_HMReXCDooAnoyiSCodR_OlYv0_yz3_JjGgASRzD5On47rks6R5P7dNK5VM3y5gB9bNYlQJGYrwrfVPkhGHb9toBww/s1600-h/018_Amazonia%2520Vertical_01.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhRbAmYL5LUU8oBuIlK-xTWDBrtJPFHyb6hWILNhjOVHNsInOu4_HMReXCDooAnoyiSCodR_OlYv0_yz3_JjGgASRzD5On47rks6R5P7dNK5VM3y5gB9bNYlQJGYrwrfVPkhGHb9toBww/s400/018_Amazonia%2520Vertical_01.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401328184598215938" /></a><br />Bài kexà!<br />Sarava!<br /><br /><br /><br /><br /><br />De : Corinne Arnould | Paroles de Nature <parolesdenature@wanadoo.fr><br /><br />Envoyé le : Mer 4 Novembre 2009, 17 h 07 min 04 s<br /><br />Objet : INVITATION : Amazonie - Peuple indiens Kichwa de Sarayaku - Paris - Rencontres du 13 au 24 novembre 2009<br /><br /><br />N'hésitez pas à diffuser l'information autour de vous. Merci <br />Conférences-Projection-Rencontres exceptionnelles<br />En présence de José GUALINGA & Tupak VITERI, Amazonie Equatorienne<br /> <br />Vendredi 13 novembre - 17h30 - Espace DUPONT, Paris 18 e<br />Samedi 14 novembre - 15h00 - Karma Ling, Arvillard, Savoie (73)<br />Lundi 16 novembre - 20h30 - Maison de l'Amérique Latine, Paris 7e<br />Jeudi 19 & Lundi 23 - 17h30 - Cinéma La Pagode, Paris 7e<br />Mardi 24 novembre - 19h00 - Amnesty International, Paris 19 e<br /> <br /> L’esprit de la lutte: Sarayaku, un peuple contre le pétrole<br />« Nous, nous demandons si un peuple petit comme le notre peut changer le monde. <br />Peut-être pas !<br />Mais nous sommes sûr que dans chaque cœur, il y a un peuple qui lutte avec la même force <br />et si petit soit-il, nous sommes le symbole de la puissance de la vie. » <br /><br /> José Gualinga, Peuple Kichwa de Sarayaku Amazonie équatorienne<br /><br /><br />La déforestation est une réalité quotidienne pour les dernières communautés indiennes d’Amazonie : elle représente la mort de leur milieu de vie et la fin de leur culture. Parmi les causes, figure en bonne place l’exploitation du pétrole. <br /><br />Face à l’avancée des compagnies le peuple indien Kichwa de Sarayaku, en équateur, a choisi de faire face. Depuis plusieurs années, il refuse obstinément toute pénétration sur son territoire afin de préserver son héritage naturel et culturel. Le projet de ce peuple a ainsi une portée universelle ; son ambition est la valorisation de ses traditions, de son mode de vie, de ses croyances, de sa culture...<br /><br /><br />Les menaces persistent : le 8 mai 2009, le Ministère des Mines et du Pétrole Equatorien a notifié dans la résolution n°080-CAD 2009-04-20 la reprise des opérations d’exploitation des hydrocarbures dans les blocs 23 et 24 incluant les territoires du peuple Kichwa de Sarayaku et des communautés Achuar et Shuar de la Région Amazonienne.<br />Inspiré par les Yachaks (Chamanes), le projet « Frontière de Vie » est la création sur le pourtour du territoire de Sarayaku, 300 kms de long et 135 000 hectares de forêt primaire d’une immense frontière d’arbres à fleurs de couleurs. Un symbole à valeur universelle émergera ainsi lentement de la forêt amazonienne, vivante incarnation du désir universel de paix et de protection de la Terre. Ce sera le message de tout un peuple, élan vital, expression de sa volonté farouche de préserver son mode de vie, mais aussi, de créer avec nous une vaste solidarité planétaire.<br />Deux de ces représentants, dont José Gualinga sous protection d’Amnesty International, après avoir été plusieurs fois mis en danger de mort lors des luttes contre les compagnies pétrolières, seront en France du 12 au 24 novembre 2009. Plusieurs rencontres "conférence-projection" auront lieu. <br />Réservation et Programme, merci d'écrire à sarayaku@paroledenature.org www.parolesdenature.org | www.frontieredevie.org <br /><br /><br />Dossier de Presse sur simple demande : presse@paroledenature.org<br /><br />L’Amazonie, dernier lien entre l’homme et la nature ?<br /><br /><br />Une analyse réaliste de l’évolution des perspectives politiques et démographiques actuelles concernant les forêts primaires tropicales aboutit à la triste conclusion que, si rien n'est fait, leur destruction généralisée est, à terme, inéluctable. L’exploitation forestière forcenée et l’extension de l’agriculture en sont les principales causes. Le déplacement et l’acculturation programmée des peuples autochtones, fins et légitimes connaisseurs des écosystèmes forestiers, nous prive du précieux savoir dont ils sont détenteurs.<br /><br />Dix à vingt millions d’hectares de forêt amazonienne disparaissent chaque année. Disparition sans retour, car on ne sait pas reconstituer un écosystème forestier complexe.<br /><br />Les peuples de la forêt sont les premières victimes de la destruction de leur environnement. Autrefois nomades, chasseurs et cueilleurs, leur prélèvement sur les ressources naturelles s’est toujours inscrit dans le respect des équilibres vitaux. Aujourd’hui, la modernité arrive avec tout le cortège des maux de notre civilisation.<br /><br /> Perte d’identité, acculturation, alcoolisme, dislocation des cellules familiales et sociales sont ainsi devenu les maux quotidiens des hommes de la forêt. Quelques uns, cependant, ont décidé de réagir et de construire.<br /><br />En attendant une prise de conscience globale de l’importance vitale que revêt la préservation des forêts primaires et des cultures qu’elles abritent, les initiatives de sauvegarde de ces patrimoines émanent d’associations qui luttent pour ne pas laisser se rompre les fils qui relient l’homme à la nature. Leur mission est d’importance.<br /><br />Peut-être, grâce aux associations citoyennes, verrons-nous un jour un chamane amazonien couronné par un prix Nobel, au nom de sa tribu et de ses ancêtres, pour l’ensemble de ses connaissances botaniques et la sagesse des relations écologiques qu’il entretient avec son milieu. www.parolesdenature.org<br /><br /><br />Le projet d’un peuple : <br />• Sarayaku, peuple de l’Amazonie équatorienne, lutte depuis 20 ans contre la destruction de son territoire et de sa culture par les compagnies pétrolières<br /><br />• Leurs droits élémentaires sont bafoués: violences extrêmes contre les personnes, destruction du territoire,…<br /><br />• Leur situation est emblématique des enjeux du pétrole : jusqu’où sera t-on capable d’aller pour sauvegarder notre mode de vie ?<br /><br /><br />• Ses dirigeants sont placés sous protection d’Amnesty International ; la cause de Sarayaku a été validée par la cour Inter-Américainedes droits de l’homme<br /><br /><br />• Le projet de ce peuple a ainsi une portée universelle ; son ambition est la valorisation de ses traditions, de son mode de vie, de ses croyances, de sa culture<br /> <br />Nous remercions, tous ceux sans qui ces rencontres ne pourraient pas avoir lieu : Fondation France Liberté, Festival International du Film de l'Environnement, Natureparif, Amnesty International France, Lupuna Association, La Maison de l'Amérique Latine, Karma Ling, l'Espace Krajcberg et tous les parrains de la Frontiére de vie et tous les bénévoles...<br /><br /><br />Veuillez nous excusez si vous recevez ce mail en double exemplaire. Pour vous désinscrire écrivez nous simplement à sarayaku@parolesdenature.org avec "désinscrire" en objet. Bonne journée. <br /><br />-------------------------------------------<br /><br /> Não hesitem em difundir a informação a seu redor. Obrigado <br /><br />conferência-projecção-Encontros excepcionais <br /><br />Na presença de José Gualinga & Tupak VITERI, Amazônia Equatoriana <br /><br />Sexta-feira 13 de Novembro - 17:30 - Espaço Dupont, Paris 18.O Sábado 14 de Novembro - 15:00 - Karma Ling, Arvillard, Savoie (73) Segunda-feira 16 de Novembro - 20:30 - Casa de l 'América Latina, Paris 7.a Quinta-feira 19 e Sexta-feira 23 - 17:30 - Cinema Pagode, Paris 7.o Terça-feira 24 de Novembro - 19:00 - A Anistia Internacional, Paris 19.o <br /><br />O Espírito da Luta: Sarayaku, um povo contra o petróleo "Nós, indagamos se um povo pequeno como o nosso pode alterar o mundo. Talvez! <br /><br /><br /> Nós estamos certos.<br /> Mas em cada coração, há um povo que luta com a mesma força e é tão pequeno, somos o símbolo da potência da vida. "<br /><br />"José Gualinga, Povo Kichwa de Sarayaku Amazónia equatoriana <br /> ***<br />O desflorestamento é uma realidade diária para as últimas representantes de comunidades Indianas Amazônia: a morte do seu meio de vida eo fim da sua cultura. Entre as causas, figura um bom lugar em Exploração do Petróleo.<br /><br /> Em face do Progresso das Companhias O Povo Indiano Kichwa de Sarayaku, no Equador, escolheu fazer. <br /><br />Desde vários anos, recusa obstinadamente qualquer penetração sobre o seu Território um fim de preservar uma sua herança natural e cultural. O projeto deste povo tem assim um alcance universal; A sua ambição é a valorização das suas tradições, o seu modo de vida, como suas crenças, a sua cultura ... <br /><br />As ameaças persistem: o 8 de Maio de 2009, o Ministério das Minas e o Petróleo Equatoriano notificou na resolução n°080-CAD 2009-04-20 a retoma das operações de exploração dos hidrocarbonetos nos blocos 23 e 24 que incluem os territórios do povo Kichwa de Sarayaku e das comunidades Achuar e Shuar da Região Amazónica. <br /><br />Inspirado pelo Yachaks (Chamã), projeto “Fronteira de Vida” é a criação sobre a circunferência do território de Sarayaku, de 300 kms de longo e 135.000 hectares de floresta primária de uma imensa fronteira de árvores ,flores e cores. <br /><br />Um símbolo à valor universal emergirá assim lentamente da floresta amazónica, viva encarnação do desejo universal de paz e protecção da Terra. Será a mensagem um toda uma povo, impulso vital, expressão da sua vontade selvagem de preservar o seu modo de vida, mas também, de criar connosco vasta uma solidariedade planetária. <br /><br />***<br /><br />Dois destes representantes, dos quais, José Gualinga , sob Protecção de Anistia Internacional, após ter sido várias vezes posto em perigo de morte quando das lutas contra as petroleiras Companhias, estarão na França do 12 ao 24 de Novembro de 2009. <br /><br />Vários encontros "conférence projeção" terão lugar. Reserve e programe, obrigado .<br /><br />www.parolesdenature.org sarayaku@paroledenature.org <br /><br />escrever à |www.frontieredevie.org<br /><br /> Processo de Imprensa um simples pedido: presse@paroledenature.org <br /><br />***<br /><br /><br /><strong>A Amazônia, última relação entre o homem e a natureza? </strong><br /><br />"Uma análise realista da evolução das políticas e perspectivas demográficas atuais reltivas às florestas tropicais primárias conduz à triste conclusão de que, se nada for feito "haverá sua destruição generalizada, à prazo, inegávelmente.<br /><br /> A Exploração Florestal forçada a extensão da agricultura são as principais causas. O deslocamento e a aculturação programada dos Povos autóctones, últimos e legítimos conhecedores dos Ecossistemas Florestais, priva-nos se seu saber precioso do qual são suportes. Dez a vinte milhões de hectares de floresta amazônica desaparecem cada ano. Desaparecimento sem regresso, complexo porque não se sabe reconstituir um ecossistema florestal. <br /><br />Dez a vinte milhões de hectares de floresta amazônica desaparecem cada ano. Desaparecimento sem regresso, complexo porque não se sabe reconstituir um ecossistema florestal. <br /><br />Os Povos da Floresta São as primeiras Vítimas da destruição do seu ambiente. Anteriormente nômades, caçadores cueilleurs e, a sua cobrança sobre os recursos naturais sempre inscreveu-se no respeito dos equilíbrios vitais. Hoje, com qualquer modernidade chega cortejo dos mais da nossa civilização. <br /><br />Perda de identidade, aculturação, alcoolismo, deslocamento das células familiares e sociais tornaram-se se assim os mais diários dos Homens da floresta. <br /><br />Alguns, no entanto, regiram, decidiram reconstruir. Esperando uma tomada de consciência que Importância da Global vital reveste uma preservação das florestas primárias e as culturas que protegem, como iniciativas de salvaguarda - destes emanam patrimónios de associações que lutam para não deixar que se aquebrantem os filhos que ligam o homem à natureza. A sua missão é de suma importância. <br /><br /><br /><strong>Talvez, graças às associações cidadãs, verão um dia, um xamã amazónico laureadodo por um prémio Nobel, em nome de sua tribo tribo e os seus antepassados, para o conjunto dos seus conhecimentos botânicos e a sabedoria das relações ecológicas que mantém com o seu meio. </strong><br /><br /><strong>www.parolesdenature.org </strong>(Palavras da Natureza)<br /><br /><strong>O projeto de um povo:</strong><br /><br /> • <strong>Sarayaku, Póvoa da Amazonia equatoriana</strong>, luta há 20 anos contra a destruição do seu Território e de sua cultura pelas Companhias Petroleiras • <br /><br />Os seus direitos elementares são violentados : violências extremas contra eles enquanto pessoas, destruição do seu Território ... • A sua situação é emblemática dos desafios do Petróleo: até onde serrmos capazes de irmos para salvaguardar o nosso modo de vida? <br /><br />• Os seus líderes são colocados sob Proteção de <strong>Anistia Internacional </strong>e uma causa de <strong>Sarayaku -InterAméricanos </strong>-foi validada pelo tribunal de direitos do Homem •<br /><br /> O projeto deste povo tem assim um alcance universal . A sua ambição é a valorização das suas tradições, o seu modo de vida , conforme suas crenças, da sua cultura .<br /><br /><br />Agradecemos, todos aqules sem os quais estes encontros não conseguiram ter lugar: <strong>Fundação Liberdade França, Festival Internacional do Filme Ambiente de l ', Natureparif, a Anistia Internacional França, Lupuna Associação, a Casa de l' Amérique Latine, Karma Ling, o Espaço Krajcberg e todos os padrinhos da fronteira e da vida de todos os voluntários ... </strong><br />Desculpem se receberam este mail duplamente. Para vocês , que não o desejarem , nastam descadastrar-s simplesmente a <strong>sarayaku@parolesdenature.org </strong>com "désinscrire ", "descadrasr, no assunto.<br /><br /> Bom dia. "Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-27753709537558501362009-04-19T12:41:00.001-07:002009-04-19T12:45:02.319-07:00Amalé Kamaiurá vive-Brenda Mars_IMEL-Dia do Índio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZ1rATUOsrK5XtnyNxHQrbYuMrTjtcwROsKj7Nk7HtCspYKjR2USjA-5TjPeTq19Et6_vT7kHyKixObHOKXfBYFCh1DNv9B7Irkw_tghzTt0mFt7xjz3H8N8WRDdF6g8ZFjGCQJCZPM8/s1600-h/Amal%25C3%25A9+kamaiura.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZ1rATUOsrK5XtnyNxHQrbYuMrTjtcwROsKj7Nk7HtCspYKjR2USjA-5TjPeTq19Et6_vT7kHyKixObHOKXfBYFCh1DNv9B7Irkw_tghzTt0mFt7xjz3H8N8WRDdF6g8ZFjGCQJCZPM8/s400/Amal%25C3%25A9+kamaiura.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326490258138178754" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBsShZT1IYwCQqNLqmDnso_n4K2mJ7hSZiR1I_E8WSUe08RGq6Knc3pomYntEB_CFQtPxb3Li1Ryy_i6lVfRjunXoPnPzMbBMf_wxkS-XxAuaNdqW-3lgqjO_STKKKR-gjkVvGwkDfofY/s1600-h/Clevane_imel.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 160px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBsShZT1IYwCQqNLqmDnso_n4K2mJ7hSZiR1I_E8WSUe08RGq6Knc3pomYntEB_CFQtPxb3Li1Ryy_i6lVfRjunXoPnPzMbBMf_wxkS-XxAuaNdqW-3lgqjO_STKKKR-gjkVvGwkDfofY/s400/Clevane_imel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326490165968816994" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnt8E7wFJX5Gfvk_5K4py7pWyCopnSqP2pGoBRbypLGBOCoUqNeSrj6deVcLiEpXNwBoSvDVifmI5r1cHMreUvArPSy9SFAOkoUmh5JZrdQDElEfsO8cCdlsjZ1tgoMaqYmgS29Fzzkg/s1600-h/brenda_museum.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 267px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnt8E7wFJX5Gfvk_5K4py7pWyCopnSqP2pGoBRbypLGBOCoUqNeSrj6deVcLiEpXNwBoSvDVifmI5r1cHMreUvArPSy9SFAOkoUmh5JZrdQDElEfsO8cCdlsjZ1tgoMaqYmgS29Fzzkg/s400/brenda_museum.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326490103371467458" /></a><br />Domingo, 19 de Abril de 2009 Amalé Kamaiurá vive Voz pela vida Por Brenda Mars<br /><br /><br /><br /><br />Imagens:indiozinho-arquivo Brenda Mars;eu,Clevane, mostrando a camiseta do IMEL(laranja);Brena,de asas, no evento Arvore da paz, onde conversamos com as crianças sobre Poesia e Paz (Centro Cultural São Bernardo)<br /><br /><br /><br />A jornalista e poeta , fotógrafa e baterista(*) Brenda Mars, que desenvolve pesquisa de Poesia Sonora, publica seu dignificativo poema no blog do IMEL(Instituto Imersão latina, que preside).A Poeta tem um especial olhar pela amércia latina, sobretudo pelas crinaças, que costuma fotografae em suas viages- e mais ainda, as crianças indpígenas.Conheci-a a partir de uma de suas exposições de fotos, que aconteceu no café Khalua, em belo Horioznte.<br />Juntas publicaremoa "Almas desnudas", pela aBrace editora, ainda neste ano de 2009.<br />O rendilhado poema abaixo festeja o 19 de abirl-no Brasil, dia do Índio e também do aniversário dos Poetas Claudio Márcio Bartbosa e Graça campos, que fazem parte do gripo Poetas Pela paz e pela Poesia.<br />Aliás, o evento paz e Poesia, foi adiado para 16 de maio, por causa de meu forçado repouso por ordem médica.<br /><br />clevane Pessoa<br /><br /><br />Visitem e vejam mais sobre assuntos latino-americanos<br />.<br /><br />Clevane Pessoa de Araújo lopes<br />Vice-Presidente do IMEL<br />Diret.Reg.do InBrasCi em belo Horizonte,MG<br />Representante do Movimento Cultural aBrace.<br /><br />Domingo, 19 de Abril de 2009<br />Domingo, 19 de Abril de 2009<br />Amalé Kamaiurá vive<br /><br />Voz pela vida<br />Por Brenda Mars<br /><br />Não te vi Amalé chorar<br />Só conheço o teu sorriso<br /><br />A energia de guerreiro<br />Está neste teu brincar<br /><br />Brindas a vida e a sorte<br />Criança liberta da morte<br /><br />O teu brio de menino indígena<br />É semente de variados frutos.<br /><br /><br />*Poema às crianças sobreviventes do infanticídio praticado nas tribos brasileiras.<br />Conheça mais sobre o movimento pelo fim dessa prática em http://vozpelavida.blogspot.com/<br /><br /><br />* "Brenda Mars é Cônsul de Poetas del Mundo Z/L de Belo Horizonte e Presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL). Desde 2007 colabora com a ONG ATINI difundindo a campanha contra o infanticídio indígena e mostrando que há uma alternativa melhor para as tribos. Este ano apresentou o filme Hakani durante o Fórum Social Mundial em Belém do Pará."<br /><br /><br />"INSTITUTO IMERSÃO LATINA (IMEL)<br /><br />Pensou na América Latina? Aqui é o seu lugar! Este é um espaço diário do Instituto Imersão Latina pra dinamizar nossa comunicação. Neste blog postamos o material que chega dos nossos colaboradores de vários países e não conseguimos disponibilizar no www.imersaolatina.com. O Instituto Imersão Latina é formado por ativistas que se preocupam em defender nossa América e mostrar toda a diversidade cultural, ambiental e de idéias que têm sido dizimadas por falta de terreno na mídia convencional.<br /><br />Participe da Enquete<br />Qual tipo de integração é melhor para a América Latina?<br /><br /><br />ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas<br /><br />ALCA - Aliança de Livre Comércio para as Américas<br /><br />Mercosul e outros blocos comerciais já existentes<br /><br />Nenhuma oficial<br /><br />Vote no blog www.imersaolatina.blogspot.com<br /><br />▼ Abril Outras postagens de abril<br /><br />* La voz de la sade en la radio La Retro de Argentin...<br />* Movimento Paz e Poesia 2009 recebe poemas e livros...<br />* Programação do evento Abril Indígena encerra amanh...<br />* Ensaio Fotográfico: Ativistas pela Paz e não-violê...<br />* IV Concurso Varal de Poesias está com inscrições a...<br />* Hoje é dia pleno de poesia em Porto Alegre<br />* Los libros Letras de Babel 4 y Tramas serán prese...<br />* PAIXÃO<br />* Nesta semana tem mostra de cinema latino-americano...<br />* Projeto Terças Poéticas temporada 2009 recebe Affo...<br />* Tropofonia estréia nesta segunda na rádio UFMG Edu...<br />* SOS Águas do Espinhaço quer salvar um dos maiores ...<br />* O operário, o jornalista e o estudante que re(e)xi...<br /><br />www.imersaolatina.blogspot.com - Informações diárias em textos fotos e vídeos. Notícia de cultura, política e atuação dos movimentos sociais na América Latina. Acesse e participe!<br /><br />Voz pela vida<br />Por Brenda Mars<br /><br />Não te vi Amalé chorar<br />Só conheço o teu sorriso<br /><br />A energia de guerreiro<br />Está neste teu brincar<br /><br />Brindas a vida e a sorte<br />Criança liberta da morte<br /><br />O teu brio de menino indígena<br />É semente de variados frutos.<br /><br /><br />*Poema às crianças sobreviventes do infanticídio praticado nas tribos brasileiras.<br />Conheça mais sobre o movimento pelo fim dessa prática em http://vozpelavida.blogspot.com/<br /><br /><br /><br /><br /><br />INSTITUTO IMERSÃO LATINA (IMEL)<br />Pensou na América Latina? Aqui é o seu lugar! Este é um espaço diário do Instituto Imersão Latina pra dinamizar nossa comunicação. Neste blog postamos o material que chega dos nossos colaboradores de vários países e não conseguimos disponibilizar no www.imersaolatina.com. O Instituto Imersão Latina é formado por ativistas que se preocupam em defender nossa América e mostrar toda a diversidade cultural, ambiental e de idéias que têm sido dizimadas por falta de terreno na mídia convencional.<br /><br />Participe da Enquete<br />Qual tipo de integração é melhor para a América Latina?<br /><br /><br />ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas<br /><br />ALCA - Aliança de Livre Comércio para as Américas<br /><br />Mercosul e outros blocos comerciais já existentes<br /><br />Nenhuma oficial<br /><br />Vote no blog www.imersaolatina.blogspot.com<br /><br />▼ Abril Outras postagens de abril<br /><br />* La voz de la sade en la radio La Retro de Argentin...<br />* Movimento Paz e Poesia 2009 recebe poemas e livros...<br />* Programação do evento Abril Indígena encerra amanh...<br />* Ensaio Fotográfico: Ativistas pela Paz e não-violê...<br />* IV Concurso Varal de Poesias está com inscrições a...<br />* Hoje é dia pleno de poesia em Porto Alegre<br />* Los libros Letras de Babel 4 y Tramas serán prese...<br />* PAIXÃO<br />* Nesta semana tem mostra de cinema latino-americano...<br />* Projeto Terças Poéticas temporada 2009 recebe Affo...<br />* Tropofonia estréia nesta segunda na rádio UFMG Edu...<br />* SOS Águas do Espinhaço quer salvar um dos maiores ...<br />* O operário, o jornalista e o estudante que re(e)xi...<br /><br />www.imersaolatina.blogspot.com - Informações diárias em textos fotos e vídeos. Notícia de cultura, política e atuação dos movimentos sociais na América Latina. Acesse e participe!<br /><br />(*) Brenda é baterista da Banda Caution.<br /><br />O Poema acima, ela oferece às crianças sobreviventes do infanticídio praticado nas tribos brasileiras.Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-45655316221003073262009-03-13T15:46:00.001-07:002009-03-13T15:49:21.416-07:00Eliane Potiguara escreve soobre a Mulher indígena no Mercado de Trabalho<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5KMXFA9teCx_GU7HqUTbPdQHkTQ4Zxf9Ty-eZq201DI886jQtQhIOzFHMLNg8v6DYAaVbZtOzOAiHRuo5bkUE6yCc5NzOJPttsf9sjWLQjgY3tRc07YYUWtv1QcOU4MDdosiTCOhYr4/s1600-h/mulheres_ind%C3%ADgenas.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5KMXFA9teCx_GU7HqUTbPdQHkTQ4Zxf9Ty-eZq201DI886jQtQhIOzFHMLNg8v6DYAaVbZtOzOAiHRuo5bkUE6yCc5NzOJPttsf9sjWLQjgY3tRc07YYUWtv1QcOU4MDdosiTCOhYr4/s400/mulheres_ind%C3%ADgenas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5312807892370972226" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggWyOeHHexORoZ9wdQxYlqS0l3M0ELnkJkLUbSct-8uu8wogDPt3vSXSizrBu8wRz187OkdICPlXxNUBsVf7cecKyZDOlb9ZjnKnjY8QDyA-0SKJtkWH3y7CJpbd_1G9K2rnbY_13Vw4A/s1600-h/mulheres_ind%C3%ADgenas.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggWyOeHHexORoZ9wdQxYlqS0l3M0ELnkJkLUbSct-8uu8wogDPt3vSXSizrBu8wRz187OkdICPlXxNUBsVf7cecKyZDOlb9ZjnKnjY8QDyA-0SKJtkWH3y7CJpbd_1G9K2rnbY_13Vw4A/s400/mulheres_ind%C3%ADgenas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5312807582713371234" /></a><br /><br /><br />"Aconteceu no dia 09/03/2009 no auditório Horácio Macedo na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) pela ocasião das comemorações do Dia da Mulher, o evento “Mulheres Indígenas no contexto sócio educacional brasileiro”, apoiado pelo Centro de Estudos Afrânio Coutinho/Faculdade de Letras.<br /><br /> <br /><br />Organizado pela UFRJ e a Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas os participantes discutiram sobre a inserção da mulher indígena no mercado de trabalho, sobre saúde e educação; sobre a violência e o preconceito sofrido ainda hoje; trouxeram suas próprias experiências e seus exemplos de conquista.<br /><br /> <br /><br />O evento aconteceu somente para indígenas do Rio de Janeiro, como as guaranis da Aldeia de Paratimirim e de Camboinhas, indígenas da ocupação do antigo Museu do Índio e indígenas que vivem na cidade, entre outros indígenas, como uma prévia da Quarta Mesa de Trabalho Rumo ao Fórum Nacional da Mulher Indígena para novembro de 2009. Essa 4ª Mesa de Trabalho acontecerá no início de maio com a participação de indígenas de outros Estados e três indígenas internacionais.<br /><br /> <br /><br />Envolvidos com o tema e com o apoio e presenças dos homens indígenas, Cristino Wapixana do Nearin (Núcleo de escritores e artistas indígenas) do INBRAPI (Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual) homenageia as mulheres com trechos de seu poema e sua flauta:<br /><br />“Mulher morena, amarela, vermelha, parda, branca pele, peso leve. É brisa branda, ventania, belas formas, linda lua, soberana estrela nua!”.<br /><br />Tini-á Fulni-ô disse que no seu povo a sociedade é matriarcal, e nos contou histórias sobre a força feminina fulni-ô. Disse que aos nove anos de idade perguntou à sua mãe como ele nasceu. Seus pais mostraram-lhe naturalmente a beleza do ato sexual, que é um ato de amor, e logo depois lhe contaram que foi assim que ele nasceu, comparando a mulher à terra. Já a líder guarani de Camboinhas, Dona Lídia disse que as mulheres da sua aldeia ouvem seus conselhos, pois no seu povo o mais velho é respeitado e passa valores aos mais jovens. A curandeira disse contente junto às suas filhas presentes, que no próximo evento falará bem mais, e se desculpou por não dominar a língua portuguesa. A professora Vera Kauss, uma das organizadoras do evento, ressaltou a importância de se registrar e publicar as histórias indígenas, que trazem o conhecimento, a sabedoria dos povos indígenas, tão necessária à sociedade ocidental. Também foi importante a fala das jovens guarani, de Paratimirin. Evaneide falou sobre a importância do curso que está fazendo de reciclagem de papéis, onde tivemos a oportunidade de ver uma bela agenda feita no referido curso. A jovem guarani nos disse que dos cinco alunos do curso, ela é a única mulher.<br />Evanilde nos contou sobre o treinamento da saúde da mulher guarani, do qual ela participou. Ela respondeu a perguntas do público sobre métodos anticoncepcionais, que não são aceitos pela comunidade. Ela nos disse que o pré-natal é feito com sucesso na aldeia. Silvia Nobre Wajãpi fez um oportuno comentário sobre a fala da jovem guarani, dizendo que hoje o infanticídio tem diminuído com relação às crianças que nascem com deficiências nas aldeias, pois são realizados tratamentos médicos com essas crianças, para que se tornem saudáveis. A fala de Silvia foi confirmada pela agente de saúde guarani. A professora Nelilda Ormond disse que o que importa é que este evento será registrado, estando a universidade ciente da realização do mesmo e que está fazendo todo o empenho para apoiar os eventos do GRUMIN e NEARIN. Nelilda é a coordenadora geral do evento. Eliane Potiguara apresentou os instrumentos jurídicos nacionais e internacionais como caminhos para a garantia dos direitos das mulheres indígenas, além de citar os avanços após a Constituinte de 1988 e avanços após a Declaração Universal dos Direitos Indígenas que ajudou a escrever nas décadas passadas, além de agradecer o “finca pé” que estão realizando como parceria com a UFRJ. O líder Darci Guarani enfatizou a importância dos cânticos e coral indígenas, assim como Xohã frisou os traços, o design indígena como uma marca da ancestralidade. O evento ocorreu num clima de muita paz e respeito entre todos e todas. Tajira Kilima secretariou o evento e recolheu assinaturas para a constituição dos “AMIGOS DO GRUMIN”. O GRUMIN, UFRJ e parceiros partem agora para a realização da 4ª Mesa de Trabalho Rumo ao Fórum Nacional da Mulher Indígena, para início de maio de 2009".<br /><br />Release escrito por ELIANE POTIGUARA*<br /><br /> * Escritora, professora e ativista indígena coordenadora do GRUMIN e Diretora do INBRAPI<br /><br /> <br /><br /> · www.grumin.org.br<br /><br />· www.elianepotiguara.org.br<br /><br />· www.inbrapi.org.br <br /><br />Divulgaçãp:<br />InBrasCi-Diretoria Regional em belo HorioznteClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-45684248760708584902009-02-04T13:26:00.000-08:002009-02-04T13:40:37.883-08:00Ecos do Forum Mundial Social"Povos indígenas presentes no Fórum exigem solução para falta de atendimento em suas comunidades e alertam para riscos que estão correndo com descaso governamental"(...)<br /><br />Leiam, na íntegra, recebido pelo Coro Coletivo, de Henrique Parra (há belas fotos)<br /><br />"Colegas:<br /><br />Para compartilhar, encaminho os links das fotografias e textos que<br />publiquei durante o Forum Social Mundial de Belém. Foi ótimo estar por<br />lá, mesmo diante dos limites políticos e dificuldades que um processo<br />desta dimensão envolve.<br /><br />Um abraço,<br />Henrique.<br /><br />1 e 2: Fotos Marcha de abertura Forum Social Mundial, Belem, 2009:<br /><br />Parte 1: http://midiaindependente.org/pt/green/2009/01/439492.shtml<br />Parte 2: http://midiaindependente.org/pt/green/2009/01/439509.shtml<br /><br />3: Fotos - Protesto Indígena no Forum Social Mundial Belém:<br />http://prod.midiaindependente.org/pt/green/2009/02/439893.shtml<br /><br />4 e 5: Fotos Cotidiano Fórum Social Mundial, Belém, 2009:<br /><br />Parte 1: http://prod.midiaindependente.org/pt/green/2009/01/439679.shtml<br />Parte 2: http://prod.midiaindependente.org/pt/green/2009/01/439692.shtml<br /><br />6: Fotos - outros territórios do Forum Social Mundial, Belém, 2009:<br />http://prod.midiaindependente.org/pt/green/2009/02/439914.shtml<br /><br />7: Texto - Controle da Internet no Brasil e PL Azeredo:<br />http://www.ciranda.net/spip/article2681.html<br /><br />-- <br />http://xama.incubadora.fapesp.br<br /><br />polart at riseup.net<br />public cripto id 0x64A93C75<br />server keys.indymedia.org<br /><br /> <><><><><>Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-49602627527799866042009-01-01T09:26:00.000-08:002009-11-07T08:15:30.799-08:00Chamamento-Clevane Pessoa<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMlPRERumYhyfceHP9EJQdKvyttyAtBg5Zzc062nO9m0Fm5xe1NsOeRnCsCEEebwPLp1vutIftQtjYnpqonh-1yUhzMW6ibCNG27htsHTUXZbjZX1e83xg1ygyZpuSVXXtFD61m5kdvv0/s1600-h/6a00d8341c385353ef00e551eb2cdf8833-640wi.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 362px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMlPRERumYhyfceHP9EJQdKvyttyAtBg5Zzc062nO9m0Fm5xe1NsOeRnCsCEEebwPLp1vutIftQtjYnpqonh-1yUhzMW6ibCNG27htsHTUXZbjZX1e83xg1ygyZpuSVXXtFD61m5kdvv0/s400/6a00d8341c385353ef00e551eb2cdf8833-640wi.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286378444618678818" /></a><br /><br />Foto:http://fuleiragem.typepad.com/photos/uncategorized/2008/04/19/indios_potiguaras_camaratuba.jpg<br /><br />Visitem "Fuleiragem" e leiam mais...<br /><br />__________________________________________---<br />Chamamento<br /> <br />A floresta chama-me e ouço o uirapuru pungente.<br />cada tatalar, cada grunhido, estalar de bagas, rosnado e canto.<br />Preciso da solidão povoada de meus ancestrais.<br />Minha alma reabre a ferida <br />donde pinga o sangue dos mil tons das folhas e dos musgos.<br />Escuto cantares de louvor aos deuses naturais,<br />os tambores, os passos das danças circulares,<br />os brados de defesa e as canções de ninar curumins.<br />Abre-se a pele do espírito e regrava-se em mim<br /> cada tatuagem, cada pintura tribal.<br />Viajo nos ares para descobrir o Mundo<br />onde cada floresta era um templo<br />ao espírito sagrado,ao animal de totem,<br />cada fumaça, uma revelação.<br /> <br />Um dia, virarei vento<br />e me reintegrarei às matas,<br />embalada pelos sons das águas prateadas<br /> recebida pelos ancestrais guardiãos <br />e então, também poderei lutar para proteger <br />os seres vivos <br />fauna , flora e gentes - ancestrais de minha Poesia.<br /> <br />Clevane Pessoa de Araújo Lopes<br />01/01/2009<br /> <br /> <br /> <br /> <br />Amigos:<br />Que tal começar o novo lembrando nossos ancestrais?<br />Meus melhores votos de Ótimo 2009!<br />Clevane Pessoa<br />Embaixadora Universl da paz-cercle de Les Ambassadeurs Univ.de la Paix.<br /> <br />Leiam mais em meu blog para assuntos indígenas, Itaquatiara.<br />http://itaquatiara.blogspot<br /> <br />Leiam mais em meu blog Iataquatiara..com/<br /> <br />Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2009<br />O Ancestral, para o Guarani- <br /><br /><br />Fonte da Foto:http://www.ambientebrasil.com.br/images/noticias/guarani-07.jpg<br /><br /><br />O poeta e cineasta José geraldo Neres(leia-se "palavreiros" e "O Formigueiro"), manda-nos, neste início de ano,da tradição mbyá-guarani,o belo texto abaixo sobre os ancestrais:<br /><br /><br />josé geraldo neres <br />mostrar detalhes 31/12/08 (1 dia atrás) Responder<br /><br /><br />o Mistério Maior: o Ancestral: o Primeiro<br />aquele que se desdobra das dobras de si mesmo<br />antes de brotar na terra primeira<br />mora no meio dos ventos primeiros<br />dos ventos do centro do princípio<br />que voltam aos ventos e voltam de novo<br />ao tempo dos ventos que morrem e nascem<br />e voltam de novo<br />terminado o tempo dos ventos primeiros o ipê está carregado de flores<br />amarelas: novos cânticos cantam na terra<br />o tempo das primaveras o tempo novo da terra o tempo<br />das primaveras que nascem e morrem<br />e voltam de novo<br /><br /><br />*fragmento: MAINO I REKO YPY KUE<br />OS ATOS PRIMEIROS DO PÁSSARO PRIMEIRO<br /><br />tradição oral mbyá-guarani, recolhida por Leon Cadogan<br />tradução: Rubens Zárate<br />publicado na revista laboratório de poéticas, nº1.<br /><br />_____________________________________________________<br /><br /><br />Sobre os Guaranis, leia mais em Xondaro A A arte marcial dos guaranis , com uma bel[íssima ilustração (não vi os créditos do desenho.O site é :anovademocracia.com.br/index.php/O-Caminho-Lu...<br />A página:<br />www.anovademocracia.com.br/pag1732.jpg<br />_____________________________________________________<br /><br />Agradeço amigo Neres pelo envio.<br /><br />Um ótimo Novo Ano.<br /><br />Clevane <br />Postado por Clevane_em_Pessoa às 08:42 0 comentários <br />Marcadores: O Ancestral, para o GuaraniClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-89483080114549830982009-01-01T08:42:00.000-08:002009-01-01T08:52:40.401-08:00O Ancestral, para o Guarani-<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVWhYdiGG-hXIVN5Iz78FUj9CYiYSJoAusVBNVRrHO01Q3EBRwxa_6u5CH4sCa4A0n8Req0FTp7Z_QdUa3gu5UtbghGnOa_rMOtsemU0y_QxyE0eDtnJ86_FBQcA3KB1v1-RBW9R1op6k/s1600-h/guarani-07.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVWhYdiGG-hXIVN5Iz78FUj9CYiYSJoAusVBNVRrHO01Q3EBRwxa_6u5CH4sCa4A0n8Req0FTp7Z_QdUa3gu5UtbghGnOa_rMOtsemU0y_QxyE0eDtnJ86_FBQcA3KB1v1-RBW9R1op6k/s400/guarani-07.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286368920546575058" /></a><br /><br />Fonte da Foto:http://www.ambientebrasil.com.br/images/noticias/guarani-07.jpg<br /><br /><br />O poeta e cineasta José geraldo Neres(leia-se "palavreiros" e "O Formigueiro"), manda-nos, neste início de ano,da tradição mbyá-guarani,o belo texto abaixo sobre os ancestrais:<br /><br /><br />josé geraldo neres <br />mostrar detalhes 31/12/08 (1 dia atrás) Responder<br /><br /><br />o Mistério Maior: o Ancestral: o Primeiro<br />aquele que se desdobra das dobras de si mesmo<br />antes de brotar na terra primeira<br />mora no meio dos ventos primeiros<br />dos ventos do centro do princípio<br />que voltam aos ventos e voltam de novo<br />ao tempo dos ventos que morrem e nascem<br />e voltam de novo<br />terminado o tempo dos ventos primeiros o ipê está carregado de flores<br />amarelas: novos cânticos cantam na terra<br />o tempo das primaveras o tempo novo da terra o tempo<br />das primaveras que nascem e morrem<br />e voltam de novo<br /><br /><br />*fragmento: MAINO I REKO YPY KUE<br />OS ATOS PRIMEIROS DO PÁSSARO PRIMEIRO<br /><br />tradição oral mbyá-guarani, recolhida por Leon Cadogan<br />tradução: Rubens Zárate<br />publicado na revista laboratório de poéticas, nº1.<br /><br />_____________________________________________________<br /><br /><br />Sobre os Guaranis, leia mais em Xondaro A A arte marcial dos guaranis , com uma bel[íssima ilustração (não vi os créditos do desenho.O site é :anovademocracia.com.br/index.php/O-Caminho-Lu...<br />A página:<br />www.anovademocracia.com.br/pag1732.jpg<br />_____________________________________________________<br /><br />Agradeço amigo Neres pelo envio.<br /><br />Um ótimo Novo Ano.<br /><br />ClevaneClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-91722018313278796352008-11-18T12:27:00.000-08:002008-11-18T13:12:05.362-08:00Artesanato Guarani no Balneário de Camboriú<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgn1CT9EUNbBJS98IO9I9YeOVeTO3txJ6bZdcjgnf4GVNcwrbp1oZCa1ibWZZmYklFW7k7wTJSHbJNV6gflLM1rAVED_x0drHVqskzLQjdf9KVy7ByXDfdVnfqjlls4iF1T4FTfqdXBWE/s1600-h/P1020746.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgn1CT9EUNbBJS98IO9I9YeOVeTO3txJ6bZdcjgnf4GVNcwrbp1oZCa1ibWZZmYklFW7k7wTJSHbJNV6gflLM1rAVED_x0drHVqskzLQjdf9KVy7ByXDfdVnfqjlls4iF1T4FTfqdXBWE/s400/P1020746.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270106943579684178" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnT-sMs1LxqaRcfbaZU-2RgILccQo9y6Oa-DjnIMVmrLCO1XsGXpQ_Yn0Rl8lOKCyQCo3sYiWno2isI7IGYl7EZ2leSJVqQSNK6cdica3OX1kr7TxleT24o-tGoNvkv4PvkVoClvjNAg/s1600-h/P1020741.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnT-sMs1LxqaRcfbaZU-2RgILccQo9y6Oa-DjnIMVmrLCO1XsGXpQ_Yn0Rl8lOKCyQCo3sYiWno2isI7IGYl7EZ2leSJVqQSNK6cdica3OX1kr7TxleT24o-tGoNvkv4PvkVoClvjNAg/s400/P1020741.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270105872702518050" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxMUkaY51z6_eXIHrmKwT5gu2tP0k5f3OPEfM6LZZ3MunDVRpbP0diENPcZCDIUGLx6DDHEElkvhnWFFs4-Ld8bhL_XCux_LJP_mNNeyBXkpNxXyVQJyAiLVTwn7faEVy4lk-eX-OSluU/s1600-h/P1020742.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxMUkaY51z6_eXIHrmKwT5gu2tP0k5f3OPEfM6LZZ3MunDVRpbP0diENPcZCDIUGLx6DDHEElkvhnWFFs4-Ld8bhL_XCux_LJP_mNNeyBXkpNxXyVQJyAiLVTwn7faEVy4lk-eX-OSluU/s400/P1020742.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270104884669700882" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhJuvLkIwn7c49jmtC80G-d5GmnBLj4mPhyphenhyphenMNXcrgFdjjvnanvZ9uE2_jwwczBzJcqcPS6CF8EQqsOQ_wTLz6hP_FMYiALvFn1OONxtp50yX6aMmQYkTahIqEXS4J2x0rUvDogRGQ95w/s1600-h/P1020692.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhJuvLkIwn7c49jmtC80G-d5GmnBLj4mPhyphenhyphenMNXcrgFdjjvnanvZ9uE2_jwwczBzJcqcPS6CF8EQqsOQ_wTLz6hP_FMYiALvFn1OONxtp50yX6aMmQYkTahIqEXS4J2x0rUvDogRGQ95w/s400/P1020692.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270102182665152914" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD2vcrsKXHbIztsJ970a373z_A0KGAQTfXsz-Pl76RNkLdZb-5KVNUh_3vGodChhUU6Fam6hJhq7OXgKaJhtk8Y3qmCxIZ4L6Q2oo72nHxQf4I54VkXfVQ78Mm-UhgXkbfjpKeZuvLQIM/s1600-h/P1020693.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD2vcrsKXHbIztsJ970a373z_A0KGAQTfXsz-Pl76RNkLdZb-5KVNUh_3vGodChhUU6Fam6hJhq7OXgKaJhtk8Y3qmCxIZ4L6Q2oo72nHxQf4I54VkXfVQ78Mm-UhgXkbfjpKeZuvLQIM/s400/P1020693.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270101411707302546" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynSs_NGPWPJD-Yt-1wfQDbH9UV95WqWwaoNMzaB7puRcLlE6lTuAhHs43JmWsjs6JIS197XrPRgiX0xbhDiZgDNNWNaZD49p8YAawB1TS4PGVHg_Tsm5oNuiB4T748AD846uhoKG3kdY/s1600-h/P1020695.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynSs_NGPWPJD-Yt-1wfQDbH9UV95WqWwaoNMzaB7puRcLlE6lTuAhHs43JmWsjs6JIS197XrPRgiX0xbhDiZgDNNWNaZD49p8YAawB1TS4PGVHg_Tsm5oNuiB4T748AD846uhoKG3kdY/s400/P1020695.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270099910178666290" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXRrsIjinzYTJyb2yvxp8jCXUX8ZF2Qrh-cQ9115ixYWZGTnTn35uibxswBfolRWISLH-gsBMLNnI68853SY0twrdkQK0JNvRxsqXQnxM65WEeoyMBBXHGDAz5WK9N9fg5c90jFCDR9k8/s1600-h/P1020696.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXRrsIjinzYTJyb2yvxp8jCXUX8ZF2Qrh-cQ9115ixYWZGTnTn35uibxswBfolRWISLH-gsBMLNnI68853SY0twrdkQK0JNvRxsqXQnxM65WEeoyMBBXHGDAz5WK9N9fg5c90jFCDR9k8/s400/P1020696.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270097559079284210" /></a><br /><br />Fotos clicadas por mim (Clevane Pessoa):<br /><br />Oncinhas de madeira.A menorzinha é mais primitiva, o focinho representado por um X, os olhos maiores, seria<br /><br />artesanato indígena, as jovem vendedora e crianças guaranis nas Ruas de Camboriú<br /><br />Dentro do "Bomdindin, que segue pela orla marítima e retorna pela orla fluvial do Rio Camboriú.Luane finge que dirige um volante invisível, mas o motorista verdadeiro, fica em uma cabine (à frente).<br /><br />Viagem deliciosa...<br /><br /><br /><br /><br />De 06 a 10 de novembro (2008), estive no balneário de Camboriú, com direito a uma tarde/noite em Brusque,para os III Jogos Florais de balneário de Camboriú , em Santa Catarina.<br /><br />A cidades abrem-se para os trovadores.Praticamnte, tudo pago, o que quase não se vê em outros encontros de poetas.Nessas confraternizações, nossa identidade de Poetas, é foirmemente reafirmada.E os trovadores primam por esses Jogos Florais, que nasceram em Nova friburgo, com direito a musa e tudo mais.<br /><br />À noite, dia nove, saímos para fazer algumas comprinhas no centro-inclusive, procurar maiô Catalina.<br /><br />Então, vi várias mulheres indígenas, pequenas e belas, com criancinhas perto.<br /><br />Perguntei se poderia fotografar e soube a tribo:guarani.<br /><br />Comprei um catitu para Marco Llobus, que preside a rede Cultural catitutu aqui em Belo Horizonte, e oncinhas para mim, uma de cada ex-dona da Terra brasilis de uma criança aprendiz?<br /><br />Confesso que ao colocar as onças em minha sala, fiquei comovida.E preciso dizer porque/Sou tetraneta de indígena potiguar- e mina avó contava que essa filha da floresta morrera jovem , de parto-e que fora caçada a laço, para ser esposa do fazendeiro, meu tetravô...<br /><br />Clevane Pessoa de Araújo Lopes<br /><br /> cpotiguara@yahoo.com.br<br /><br />Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de les Ambassadeurs Univ.de la Paix.<br /><br />Poeta Honoris Causa pelo Clube Brasileiro de língua Portuguesa(oito Paíese lusófonos:<br />Portugal,Brasil, Angola, Moçambique,Cabo Verde, Porto Príncipe, Guiné Bissau, S.Tomé e Príncipe)Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-7774829183619604312008-11-18T12:22:00.000-08:002008-11-18T12:27:21.826-08:00POESIA MITICA GUARANI<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifo0s20HaNqfvB335qyVN4SK6kDqE-8gGKhhQs3WwFa298QRoPzyxOZLlI3Vbz9_NAuQbvNDs0-u8IR5i-IokBw1IdeloNzF-pScun5MLd7DGVWtK0lhJ2QVXxQ_d99ytr4VR3h30Z_Ow/s1600-h/guarani1_0.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 229px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifo0s20HaNqfvB335qyVN4SK6kDqE-8gGKhhQs3WwFa298QRoPzyxOZLlI3Vbz9_NAuQbvNDs0-u8IR5i-IokBw1IdeloNzF-pScun5MLd7DGVWtK0lhJ2QVXxQ_d99ytr4VR3h30Z_Ow/s400/guarani1_0.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270096458441644802" /></a><br /><br />Com mito guarani, inicia-se a edição 104 de LA IGUANA, revista da qual muito gosto:<br /><br /><br />POESIA MITICA GUARANI <br /><br /><br />IEl verdadero Padre Ñamandu, el Primero,<br />de una pequeña porción de su propia divinidad,<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora<br />hizo que se engendrasen llamas y tenue neblina.<br />II<br />Habiéndose erguido (asumido la forma humana),<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />concibió el origen del lenguaje humano.<br />De la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora<br />creó nuestro Padre el fundamento del lenguaje humano<br />e hizo que formara parte de su propia divinidad.<br />Antes de existir la tierra,<br />en medio de las tinieblas primigenias,<br />antes de tenerse conocimiento de las cosas,<br />creó aquello que sería el fundamento del lenguaje humano<br />e hizo el verdadero Primer Padre Ñamandu<br />que formara parte de su propia divinidad.<br />III<br />Habiendo concebido el origen del futuro lenguaje humano,<br />de la sabiduría contenida en su Propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />concibió el fundamento del amor.<br />Antes de existir la tierra,<br />en medio de las tinieblas primigenias,<br />antes de tenerse conocimiento de las cosas,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />concibió el origen del amor.<br />IV<br />Habiendo creado el fundamento del lenguaje humano,<br />habiendo creado una pequeña porción de amor,<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora<br />el origen de un solo himno sagrado lo creó en su soledad.<br />Antes de existir la tierra,<br />en medio de las tinieblas originarias,<br />antes de conocerse las cosas,<br />creó en su soledad (para sí mismo) el origen de un himno sagrado.<br />V<br />Habiendo creado, en su soledad, el fundamento del lenguaje humano;<br />habiendo creado, en su soledad, una pequeña porción de amor;<br />habiendo creado, en su soledad, un corto himno sagrado,<br />reflexionó profundamente sobre a quién hacer participe del fundamento del lenguaje humano;<br />sobre a quién hacer participe del pequeño amor;<br />sobre a quién hacer partícipe de las series de palabras que componían el himno sagrado.<br />Habiendo reflexionado profundamente,<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />creó a quienes serían compañeros de su divinidad.<br />VI<br />Habiendo reflexionado profundamente,<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />creó a los Ñamandu de corazón valeroso.<br />Los creó simultáneamente con el reflejo de su sabiduría (el Sol).<br />Antes de existir la tierra,<br />en medio de las tinieblas originarias,<br />creó al Ñamandu de corazón grande.<br />Para padre de sus futuros numerosos hijos,<br />para verdadero padre de las almas de sus futuros numerosos hijos,<br />creó al Ñamandu de corazón grande.<br />VII<br />A continuación,<br />de la sabiduría contenida en su propia divinidad,<br />y en virtud de su sabiduría creadora,<br />al verdadero padre de los futuros Karaí,<br />al verdadero padre de los futuros Jakaira,<br />al verdadero padre de los futuros Tupá<br />les impartió conciencia de la divinidad.<br />Para verdaderos padres de sus futuros numerosos hijos,<br />para verdaderos padres de las palabras-almas de sus futuros numerosos hijos,<br />les impartió conciencia de la divinidad.<br />fragmento ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,<br /><br />Esse fragmento de poema, captei-o na ´´otima revista virtual la Iguana"<br /><br /><br />LA IGUANAaño 5/ 104 /15 de noviembre de 2008 en este número : poesía mítica guaraní;rubén eduardo gómez (chubut, residente en bs as); arturo bolaños martínez (barcelona); gabriela bruch (gran bs as , arg); jorge paredes ( avellaneda, bs as, arg)gabriel francini ( bs as, argentina ); susana lizzi (gualeguaychú, entre ríos, arg) <br /><br /><br />Conforme diz sua coordenadora, GABRIELA BRUNCH:<br />responsable de este reptilsaurio propio de las regiones de américa : <br /><br />GABRIELA BRUCH <br /><br /> <br /><br />enviá tus textos , comunicate : revlaiguana@yahoo.com.ar <br /><br /> <br /><br />del sur del mundo al mundo... <br /><br /> _________________***_____________<br /><br />Divulgação;<br />Clevane Pessoa de Araújo Lopes, bloggeiraClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-5143895818940501122008-10-24T06:51:00.000-07:002008-10-24T07:11:55.394-07:00Urda Alice Kluger Nosso irmão, o bugre,O índio Xokleng-Lindolf Bell-Tamyris Amaral-DIFICULDADES E BELEZA ENTRE OS XOKLENG<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8cLL2XzFtyqeMuCQrzJKTBfd0jMFyDpTnljCQGUNB6UZFDa5DffDah8k6bCjZgaFbMecKDw4MnVYbXIf0k0t5opBAH5gefdEVFex8bhoXPpfAhOQDd5XGV3fRM6V2bu_AZuCdq0k0cwI/s1600-h/indio_xokleng.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 264px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8cLL2XzFtyqeMuCQrzJKTBfd0jMFyDpTnljCQGUNB6UZFDa5DffDah8k6bCjZgaFbMecKDw4MnVYbXIf0k0t5opBAH5gefdEVFex8bhoXPpfAhOQDd5XGV3fRM6V2bu_AZuCdq0k0cwI/s400/indio_xokleng.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5260719328196370178" /></a><br /><br />Indio Xokleng.O crédito da bela foto é de Marília França<br /><br />Fonte:Tamyris Amaral / Tenõde Porá UcB News<br /><br />http://tenodepora.spaces.live.com<br /><br />Captada no http://webradiobrasilindigena.wordpress.com/2007/11/28/dificuldades-e-beleza-entre-os-xokleng/<br /><br />(Navegue até lá)<br /><br /><br /><br />Urda Alice Kluger <br />mostrar detalhes 10:12 (37 minutos atrás) Responder<br /><br /><br /><br /><br /> Nosso irmão, o bugre<br />Santa Catarina, via de regra, é um Estado todo bonitinho, cheio de cidades arrumadinhas e bem cuidadas, não importa muito a etnia que as formou no princípio. Aqui pelo meu Vale do Itajaí o pessoal gosta mesmo de caprichar: jardins bem cuidados rodeando casas quase sempre caprichosamente pintadas, centenas de donas de casa a usar uma preciosíssima água que deve se acabar em duas décadas para lavar e lavar calçadas que poderiam ser apenas varridas – uma beleza, todo o mundo cuidando da estética e da manutenção de uma terra que foi roubada dos... índios! É bem isso aí, gente, toda esta terra do Vale do Itajaí, bem como toda esta terra do continente americano já tinha dono antes que europeus e africanos aqui chegassem (há que se perdoar os africanos, que para cá foram trazidos à força.). E tem gente demais, por aí, dizendo e sentindo barbaridades a respeito do nosso espoliado índio, mais conhecido pelo termo bugre, que tem conotação bem pejorativa. <br /> Eu tenho um amigo índio chamado Edvino. Ele é Xokleng, mas têm os olhos azuis, coisa lá de uns antepassados alemães que ele teve, mas dos quais não faz conta. Decerto são daqueles alemães que furunfaram lá com as antepassadas do Edvino e depois foram para casa cheios de si, a defender idéias de raça pura, essas bobagens assim. O fato é que Edvino é um Xokleng de olhos azuis. Num sábado aí para trás tirei um tempinho para andar pela cidade, e sentei-me numa pracinha onde Edvino justamente estava a vender bonito artesanato. Daí a pouco se senta ao meu lado uma típica dona de casa blumenauense, daquelas que gastam nossa preciosa água com as calçadas, e entabulamos alguma conversa. Disse para ela:<br /> - Vês aquele rapaz ali, de olhos azuis? Ele é um índio!<br /> Se uma dúzia de cobras venenosas tivesse aparecido naquele momento na praça e avançado na mulher ela não teria dado maior pulo. Ficou apavorada, o coração espremido de medo, a dizer-me:<br /> - Aquele? Meu Deus, um selvagem! – e jogou-se embora quase correndo, tamanho seu medo.<br /> Daí eu pergunto: quem é, ou quem foi o selvagem? O índio, antigo dono das nossas terras, era (e é) tão Homo sapiens sapiens quanto qualquer um de nós que lê jornal, e o que nós fizemos com ele? Aconselho que vocês leiam um livro chamado “Índios e brancos no Sul do Brasil”, de autoria de um nosso grande antropólogo, internacionalmente respeitado, Sílvio Coelho dos Santos. Sílvio passou toda a sua vida ligado ao povo Xokleng e conhece como ninguém a sua história. Vou transcrever aqui um pedacinho do livro – é um pedacinho de uma entrevista que o Sílvio fez lá pela década de 60 com um importante fazendeiro catarinense, e está à página 87 do livro. Depois de contar muitas atrocidades sobre como se efetuava o genocídio desse povo a quem roubamos as terras, ele conta o pedacinho seguinte:<br /> “...conheci um indivíduo chamado Júlio Ramos, que participava dessas tropas. Contou-me que uma vez, durante um ataque, uma meninota de mais ou menos 14 anos tentava fugir do acampamento. Ele a alcançou, agarrando-a pelos cabelos, e desceu-lhe o facão. Este penetrou pelos ombros descendo até o estômago, cortando que nem bananeira(...)” <br /> Duvido que você consiga almoçar bem hoje, se se lembrar de tal fato na hora da comida. E este é apenas um minúsculo pedacinho da História verdadeira. E dificilmente alguém de nós não descende de invasores que fizeram ou mandaram fazer coisa parecida. E ainda está cheio de gente levando susto quando vê índio, pensando na velha fórmula do “selvagem”. Quem é o selvagem? Eles ou nós?<br /> <br /> Blumenau, 25 de Junho de 2003.<br /> <br /> <br /> Urda Alice Klueger<br /><br /> >>>***<<<<br /><br />E repito aqui o belo peoma de Lindolf Bell, já publicado neste blog.<br /><br />O poeta catarinense, natural de Timbó, onde hoje existe, na casa onde morou, o Centro de Memória Lindolf Bell, poeta que homenageei (*) dia 14/10, no Terças poéticas do Palácio das Artes, sob a curadoria de Wilmar Silva,faz completa um decênio de sua partida para outra POIESIS transcendental.Amante da natureza, das pessoas , Bell foi o líder da catequese Poética.<br /><br /><br /><br />Abaixo, repetição da pg publicada em 04 novembro 2007<br /><br />POEMA PARA O ÍNDIO XOKLENG(Lindolf Bell) <br /><br />POEMA PARA O ÍNDIO XOKLENG<br /><br /><br /><br /><br />Lindolf Bell<br />Se um índio xokleng<br />subjaz<br />no teu crime branco<br />limpo depois de lavar as mãos<br /><br />Se a terra<br />de um índio xokleng<br />alimenta teu gado<br />que alimenta teu grito<br />de obediência ou morte<br /><br />Se um índio xokleng<br />dorme sob a terra<br />que arrancaste debaixo de seus pés,<br />sob a mira de tua espingarda<br />dentro de teus belos olhos azuis<br /><br />Se um índio xokleng<br />emudeceu entre castanhas, bagas e conchas<br />de seus colares de festa<br />graças a tua força, armadilha, raça:<br />cala tua boca de vaidades<br />e lembra-te de tua raiva, ambição, crueldade<br /><br />Veste a carapuça<br />e ensina teu filho<br />mais que a verdade camuflada<br />nos livros de história<br /><br />(enviado pela pesquisadora urda Kuegler, de Sc.Em memória do grande poeta catarinense, existe em Timbó, sua cidade natal, o centro de memória Lindolf Bell,onde viveu e onde estão devidamente preservados móveis,objetos,livros, manuscritos ,etc.A curadora é sua filha Rafaela Hering Bell, filha da artista plástica ,a escutora Elke Hering Bell.Rafaela , que cresceu em meio à poesia paterna e à arte materna,galeria de arte de seu pai, é diretora do MAB(Museu de Arte de Blumenau).A galeria do poeta ,que foi conhecido marchand chamou-se Açu-Açu.<br /><br />AÇU - quer dizer "grande", "comprido".Açu-açu:muito grande.Os indígenas repetem a palavra, para dar a noção de muito, de grande, de muitos.Assim, pana-paná,muitas borboletas.Ati-ati:muitas gaivotas. <br />http://itaquatiara.blogspot.com/2007/11/poema-para-o-ndio-xoklenglindolf-bell.html<br />Fonte:<br /><br /> >>>***<<<<br /><br />"E sobre os xoklengs (reserva do Norte do Paraná):<br /><br /><br /> DIFICULDADES E BELEZA ENTRE OS XOKLENG<br /><br /><br />"Publicado 28 Novembro 2007, 331 Agricultura Familiar , Comunidades Indígenas , Criança e Adolescencia , Cultura , Desenvolvimento Sustentável , Desnutrição Infantil Indígena , Direito , Direitos Humanos , Direitos dos Povos Indígenas , Economia , Educação , Etnoambiental , FUNAI , FUNASA , Governo , Inclusão Social , Indígena , Integração Nacional , Internet , Intolerãncia , Jornal , Justiça , Juventude , Literatura , Movimento Indígena , Movimentos Sociais , Mulher Indígena , Mídia , ONU , Ongs , Organizações , Politica , Politica Indigenista , Sociedade Civil , TICs , TV , TV.Jornal <br /><br /><br /><br /> Indígena Xokleng <br /><br />Os Xokleng estão situados na Reserva Duque de Caxias, ao norte do estado do Paraná, e lutam desde a década de 70 com a construção da barragem de contenção do rio Hercílio. Enfrentam dificuldades com a área de saúde e transporte. Entretanto, mantém a cultura viva, principalmente a manutenção da língua Jê. <br />A aldeia Xopleng até hoje reclama pelas terras inundadas com a construção da barragem, construída para conter as cheias periódicas nas cidades situadas no Vale do Itajaí pelas águas do rio Hercílio. Segundo Ismael Naplã Nunconã, um dos membros da etnia que participa dos Jogos Indígenas, “a barragem enchia, e estragava a plantação e matava os bois dos índios”.<br />Enquanto o Vale do Itajaí está seguro, as terras mais férteis da reserva ficam alagadas com freqüência e impedem o contato da aldeia com a cidade. Os indígenas precisam dar uma volta de 20 a 30 km de distância.<br />Outra reclamação apontada por Ismael é com relação à falta de médicos. “Falta médico, quando dá vontade vai. Aí, quando vai, fica uma ou duas horas só”, reclamou.<br />Falta transporte que interligue a aldeia com a cidade. Alguns jovens Xokleng trabalham na colheita de tabaco e na zona urbana, como Ismael que é carpinteiro junto com outros três colegas de aldeia.<br />Entre tantos desencontros a aldeia se reafirma com a língua Jê, ensinada até para membros que se afastaram e agora retornam às suas raízes. A educação entre eles também exerce um papel importante.<br />VOCABULÁRIO E RECEITA <br />Enquanto conversamos sobre os hábitos alimentares coletei alguns exemplos de carnes preferidas do Ismael e sua versão em Jê. São elas: Porco do mato, tadeti; veado, kabe; e tatu, zazan." <br /><br /><br />Fonte:http://webradiobrasilindigena.wordpress.com/2007/11/28/dificuldades-e-beleza-entre-os-xokleng/<br /><br />Fonte:Tamyris Amaral<br /><br />Divulgação:<br />Clevane Pessoa de araújo <br />Belo Horizonte, MG<br /><br />Diretora Regional do inBRasCi em BH/MG<br /><br />Embaixadora Universal da paz , pelo cercle de Les Ambassadeurs de la Paix, Genebra, Suiça.Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-88418236627496349052008-08-21T18:48:00.000-07:002008-08-21T18:53:44.699-07:00Valter Dias vence o FESTIBAR em Belo Horizonte<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm5lALPfiet5ynqe_6P4Jx_hfXoU1Wbw_asI4Y5ccu8c9b-mN1ewHlXFfA3mGEqKV_gWnvbIUe6Iq9ey3DD_1Wc_aF3J_UXrVKd4bJ_nWxq5ihjuuaXwokb0hbsstU1CmGnOnCvo5vb7s/s1600-h/valterdias.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm5lALPfiet5ynqe_6P4Jx_hfXoU1Wbw_asI4Y5ccu8c9b-mN1ewHlXFfA3mGEqKV_gWnvbIUe6Iq9ey3DD_1Wc_aF3J_UXrVKd4bJ_nWxq5ihjuuaXwokb0hbsstU1CmGnOnCvo5vb7s/s400/valterdias.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237153058227808082" /></a><br /><br /><br />A voz de Valter Dias justifica suas vitórias, mas sua simpatia e carisma garantem seu rol de amigos.<br /><br />Conheci-o através de dayanne Timóteo, musa e poetisa e acompanho sempre suas conquistas.<br />Parabéns ao cantor mineiro, do Vale do jequitinhonha,descendente dos Botocudos e radicado na capital mineira, que no domingo passado ,17 de agosto, venceu o FESTIBAR.<br /><br />Divulgação:<br />Clevane Pessoa de Arapujo Lopes<br />Dietora Regional do InBrasCi em Belo Horizonte, MGClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-35819331689647634582008-07-28T07:48:00.000-07:002008-11-17T05:28:15.954-08:00Preparatória ao FNMI:"Cunhã-Uasu Muacasáua - MULHERES FORTES E UNIDAS.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Vy36pbPKK0KluwgQr8KS3FOPyvGcnWrfEgHaBBv6UJuqlwbn6R-RRUdHFnMA-Yf-SKJHbXwXKpA35laKAiAg5NUVbvEiYN_K-CSt1lM0Pyz7f9PbMUT1BB5RmITphB9dgRmTJ_fDcl0/s1600-h/cunh%C3%A3s_grumin.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Vy36pbPKK0KluwgQr8KS3FOPyvGcnWrfEgHaBBv6UJuqlwbn6R-RRUdHFnMA-Yf-SKJHbXwXKpA35laKAiAg5NUVbvEiYN_K-CSt1lM0Pyz7f9PbMUT1BB5RmITphB9dgRmTJ_fDcl0/s400/cunh%C3%A3s_grumin.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228077405676492002" /></a><br /><br /><br />Eliane Potiguara, a incansável defensora das mulhers e das causas indígenas, envia-nos o release abaixo e o belo cartaz acima, ajude-nos a divulgar!:<br /><br />"Preparatória ao FNMI:"Cunhã-Uasu Muacasáua - MULHERES FORTES E UNIDAS!"<br /><br /><br />grumin-on-line <br /><br /><br />Patrocício: <br />UNIFEM(Programa Gênero,Raça e Etnia)<br /><br />Através dos séculos nossa voz foi sufocada. Mas muitas vozes femininas ecoaram. Hoje o princípio da Terra, cujas sementes brotaram a partir das lágrimas de dor das mães, tias, avós e bisavós desse país se fazem presentes.<br /> <br />Em 1986 nasceu o Grumin...Em 1991, há 17 anos, o Grumin reuniu no Rio de Janeiro, no município de Nova Iguaçu na Baixada Fluminense, 200 mulheres indígenas para a Pré-Conferência da ONU sobre Meio Ambiente. Em 1995, a voz da mulher indígena brasileira explodia num grito de liberdade na Conferência da ONU em Beijing. <br /> <br /> Estamos zelando pela nossa Mãe Terra. Todas as mulheres são manifestações da Mãe Terra em forma Humana. No aniversário de 22 anos de GRUMIN em 2008, um presente ancestral foi dado às matriarcas e às jovens desse país:<br /> <br />"Cunhã-Uasu Muacasáua - MULHERES FORTES E UNIDAS!".<br /> E esse presente é seu! Eliane Potiguara<br /> http://www.grumin.org.br<br />Este evento é somente para as organizações convidadas, visto ser uma Preparatória."<br /> <br /><br /><br /> <br /> <br /> <br />REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS<br /> <br /><br />ELIANE POTIGUARA<br />Fellow da Ashoka<br />Observatório da Mulher Indígena<br />INBRAPI/Inst.Bras.Propriedade Intelectual<br />Membra Fundadora del Enlace Continental de Mujeres Indígenas<br />Associação Mulheres pela Paz<br /> <br />www.grumin.org.br (institucional)<br />http://www.elianepotiguara.org.br (site oficial da escritora)<br />http://fotolog.terracom.br/elianepotiguara<br />http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena<br /> <br />E-mail institucional: grumin@grumin.org.br<br /> <br />http://groups.yahoo.com/group/literaturaindigena ( Participe desta lista de discussãoClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-89502790021907574032008-07-01T12:05:00.001-07:002008-07-01T12:11:01.668-07:00Blogs e sites InformativosInformativos:<br /><br />10 Blogs e espaços intressantes (apresentaos pela pesquisa Google):<br /><br /><br />ÍNDIOS DO BRASIL - história, cultura, sociedade indígena, arte, tribos<br />História dos Indios do Brasil, cultura indígena, arte indígenas, organização social dos índios, cacique, pagé e religião indigena<br />www.suapesquisa.com/indios -<br /><br /><br />2.Povos indígenas do Brasil - Wikipédia, a enciclopédia livre<br />(Redirecionado de Povos indígenas brasileiros) Ir para: navegação, pesquisa ... estudos sobre os povos indígenas brasileiros foram realizados no século XVI, ...<br />pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ind%C3%ADgenas_brasileiros - <br /><br /><br />3.Cada povo :: Povos Indígenas no Brasil - ISA<br />Informações sobre cada povo indígena no Brasil ... localize-se: Povos indígenas no Brasil> Quem, onde, quantos> ... dos Povos Indígenas tem o propósito ...<br />www.socioambiental.org/pib/portugues/quonqua/cadapovo.shtm - <br /><br /><br />4.DHnet - Direitos Humanos na Internet<br />... de 18% da região, e nelas vivem pouco menos de 50% dos indígenas brasileiros. ... 30 anos, os povos indígenas brasileiros intensificaram sua participação na ...<br />www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/oea97.htm <br /><br /><br />5.Povos Indígenas no Brasil - Instituto Socioambiental<br />Esta página ... se: Povos indígenas no Brasil> Os índios e nós> O ... A demarcação das terras indígenas também recebeu expressivo apoio dos brasileiros. ...<br />www.socioambiental.org/pib/portugues/indenos/quepens/analis.shtm <br /><br /><br />6.LITERATURA INDÍGENA: Um Pensamento Brasileiro<br />... indígenas sempre estiveram à margem dos padrões culturais brasileiros, pela ... É um desafio para povos indígenas brasileiros a sua inserção na sociedade de ...<br />www.elianepotiguara.org.br/discursos.html - 182k <br /><br />.Prêmio Culturas Indígenas 2007<br />PRÊMIO CULTURAS INDÍGENAS 2007 EDIÇÃO XICÃO XUKURU ... na representatividade regional e étnica dos povos indígenas brasileiros; ...<br />www.premioculturasindigenas.org/edital.html <br /><br /><br />8.Senado Federal - Agência Senado -Notícias<br />Noticiário produzido pela Agencia de Notícias do Senado Federal - Secretaria ... discutiu os direitos dos indígenas brasileiros nesta quinta-feira (19) - data ...<br />senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=62708&codAplicativo=2 <br /><br /><br />9.Jogos dos Povos Indígenas<br />Se apresentaram em vários estados brasileiros, inclusive no Maracanã, no Rio ... Escolares Brasileiros foram de grande valia para as comunidades indígenas no ...<br />www.funai.gov.br/indios/jogos/foto_principal/futebol.htm <br /><br /><br />10.Povos ameríndios - Wikipédia, a enciclopédia livre<br />Ver lista completa de Povos indígenas brasileiros. Guaranis. Potiguaras. Cainganguess ... Guerras indígenas nos Estados Unidos da América ...<br />pt.wikipedia.org/wiki/Povos_amer%C3%ADndios <br /><br />ÍNDIOS DO BRASIL - CULTURA INDÍGENA E HISTÓRIA - História do Brasil<br />História dos Índios no Brasil, as tribos indígenas, o contato entre índios e portugueses, a cultura indígena, o trabalho entre as tribos indígenas, a ...<br />www.historiadobrasil.net/indiosdobrasil <br /><br /><br />12.Jogos dos Povos Indigenas<br />... a semelhança entre indígenas e não indígenas brasileiros: a paixão pelo futebol. ... Escolares Brasileiros foram de grande valia para as comunidades indígenas no ...<br />www.funai.gov.br/indios/jogos/novas_modalidades.htm - 54k <br /><br /><br /><br />13.~*~CERIMÔNIA DO AJUCÁ~*~<br />... rituais que combina elementos cristãos, indígenas, espíritas e afro-brasileiros. ... indianos, entre os escandinavos e também para os indígenas brasileiros. ...<br />www.rosanevolpatto.trd.br/lendacerimoniaajuca.html <br /><br />14.LITERATURA INDÍGENA: Um Pensamento Brasileiro<br />... CONSULTA PRÉVIA aos povos indígenas brasileiros e democratizando as informações ... indígenas, por um grupo de empresários espanhóis, franceses e brasileiros); 3) ...<br />www.elianepotiguara.org.br/documento1.html - 72k <br /><br /><br />15.Dia do Índio - 19/Abril - 09/Ago<br />Estima-se a existência de cerca de 200 sociedades indígenas no Brasil. ... diversos grupos indígenas brasileiros, o antropôlogo Eduardo Galvão desenvolveu ...<br />www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Amar_Instruir/Datas_DiaDoIndio.htm - Em cache<br />16.Pesquisas tentam resgatar línguas indígenas - Notícias 5 :: Beira 22<br />... tentam resgatar línguas indígenas. Tatiana Ferreira. Fotos: arquivo ... falados pelos povos indígenas brasileiros, segundo o Instituto Socioambiental. ...<br />www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/Beira22/noticias/noticia5.htm <br /><br /><br />17...:: I N B R A P I ::..<br />... suas declarações, feitas no Brasil, de que os indígenas brasileiros não precisam ... dos povos indígenas e comunidades locais brasileiros também foram ...<br />www.inbrapi.org.br/abre_noticia.php?noticia=160 <br /><br /><br />18.>> MUSEU DO ÍNDIO <<<br />... diversos grupos indígenas brasileiros, o antropologo Eduardo Galvão desenvolveu ... Os povos indígenas e suas relações com a natureza > Os Guarani no Rio ...<br />www.museudoindio.gov.br/template_01/default.asp?ID_S=33&ID_M=97 <br /><br /><br />19.Diario do Amazonas<br />... concentra cerca de 60% dos indígenas brasileiros, o número revela que a mídia ... O índice de crianças e adolescentes indígenas fora da escola também é maior que ...<br />www.diarioam.com.br/novo_site/noticias.php?idN=35330 <br /><br /><br />20.CIR - Conselho Indígena de Roraima<br />... indígenas sempre estiveram à margem dos padrões culturais brasileiros, pela ... É um desafio para povos indígenas brasileiros a sua inserção na sociedade de ...<br />www.cir.org.br/artigos.php?id=13Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-1846517149350780462008-07-01T11:51:00.000-07:002008-11-17T05:28:16.250-08:00Floresta da Índia Ursa Sentada<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZPwxPiCbsDZyA9rW0cLw5IFQSsAy0GVpxcXA98wj_xgv1hfDc89zpk4w7PDx5VK45Ln1iu4_ZndYyrOU5ju25ml67u2vQWF-VajBY4KWL73UGB14gpFiTzUEhnyjD0zYUe3IPlpNFzGM/s1600-h/image00138.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZPwxPiCbsDZyA9rW0cLw5IFQSsAy0GVpxcXA98wj_xgv1hfDc89zpk4w7PDx5VK45Ln1iu4_ZndYyrOU5ju25ml67u2vQWF-VajBY4KWL73UGB14gpFiTzUEhnyjD0zYUe3IPlpNFzGM/s400/image00138.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218121632970985954" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf5hti4pjyp-Zxdb0-BEilXopg-Fjsxl44ieEwEl4e2fzQq_jRwW1XxBBgtl6-1ftfF4N91vhHT-DqJxHx1EbboFodAZxJowHId1rYS0ahrOVNakI6qzFiaDCyPpP4NJUxoCqn0-_jj1c/s1600-h/angjun08.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf5hti4pjyp-Zxdb0-BEilXopg-Fjsxl44ieEwEl4e2fzQq_jRwW1XxBBgtl6-1ftfF4N91vhHT-DqJxHx1EbboFodAZxJowHId1rYS0ahrOVNakI6qzFiaDCyPpP4NJUxoCqn0-_jj1c/s400/angjun08.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218121161711581906" /></a><br />Imagem:captada em http://ursasentada.blogspot.com/2008/05/pinturas-em-plumas-fonte-imagens.html<br /><br />Delicadas pinturas em plumas, vá ver as demais!<br /><br />Foto da dona do blog, a quem aplaudimos.<br /><br />Visitem o blog de Angela Ursa , interessada na defesa e na preservação das culturas indígenas e florstas.Vejam sua fala na entrada do endereço:<br /><br />"Esta floresta virtual, inicialmente, foi criada para a personagem índia Ursa Sentada. Em defesa do meio ambiente, dos direitos indígenas e de sua cultura. Pela integridade dos índios enquanto cidadãos. Abaixo a violência e o tráfico de animais, a pesca predatória, a poluição da natureza, o desmatamento e incêndios florestais criminosos. Contra a biopirataria. Pela solidariedade e respeito entre todos os povos."<br /><br />É maravilhosos ver que a beleza de p]uma pena ou pluma caída , pode ser enriquecida com arte e tornar-se , além da beleza de per si, um objeto de desejo e mostra das <br /><br />haiKai<br /><br />Sobre a pluma ,cores<br />-pessoa copia arte de Deus:<br />aluno de mestre...<br /><br />ClevaneClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-39238113167549039832008-07-01T11:42:00.000-07:002008-11-17T05:28:16.564-08:00Proyecto Asháninka: Ayóompari de Etnodesarrollo Integral Alternativo”,<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRFqhwxvg-_j0-Ehami2dVjGEGOFfHqbdGdyHe0-txXKLBHx2KYY465_0qIuavzAHJk4zRlDmJXaTz7ZzfzT87MkbyDPdLo-SybCLu2s72ED1y4HGWS_ClbbZO2PFLqsPSDRXwHRzIqM/s1600-h/casacomunal_ASHANINKAS.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRFqhwxvg-_j0-Ehami2dVjGEGOFfHqbdGdyHe0-txXKLBHx2KYY465_0qIuavzAHJk4zRlDmJXaTz7ZzfzT87MkbyDPdLo-SybCLu2s72ED1y4HGWS_ClbbZO2PFLqsPSDRXwHRzIqM/s400/casacomunal_ASHANINKAS.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218118772376274306" /></a><br />Fonte(visite para ler/ver mais):karipuna.blogspot.com/.../seres-da-floresta.html<br /><br />foto:casa comunitária Ashninka<br /><br />"PRESENTACIÓN<br /><br />"La Comunidad Indígena Asháninka Marankiari Bajo (CIAMB - PERÚ), es puerta de entrada a la Amazonía Central del Perú. Está ubicada en la margen derecha del Río Perené, se encuentra entre los 560 y 1,250 m. sobre el nivel mar, región Selva Alta, Distrito Perené, provincia Chanchamayo, departamento Junín, Km. 26.5 de la carretera Presidente Fernando Belaúnde Terry (ex Marginal de la Selva Central) tramo vial desde la ciudad de La Merced a Satipo.<br /><br />La CIAMB-PERÚ está reconocida por el Gobierno del Perú mediante la Resolución de Apoyo Externo Nº 0473-ORAMS VI del 25 de Febrero de 1975 e inscrita en el Registro Nacional de Desconsolidados de Comunidades Nativas Folio Nº 111 - 02.03.75 en la ciudad de Huancayo (Junín). Esta registrada en el Sistema Nacional de los Registros Públicos del Perú – Selva Central Título No. 3978 - 01.07.98, Ficha N° 097. Es de mencionar que, luego de muchas gestiones, también se ha conseguido la titulación de sus predios según consta en la Resolución Directoral Regional Agraria Nº 107-2004 DRA-J/ PETT.OC. del Ministerio de Agricultura.<br /><br />La CIAMB-PERÚ, es pionera y ejerce el liderazgo en el Río Perené. Comparte las experiencias positivas ganadas a través del trabajo con las familias y de talleres de información en los cuales invita a la participación voluntaria de los líderes de las demás comunidades Asháninka y Yánesha vecinas del distrito de Perené. A partir de la experiencia local del "doble ensayo" pretende fortalecer las estructuras sociales del Pueblo Asháninka y consolidar los vínculos de amistad. <br /><br />La CIAMB-PERÚ ha realizado varios convenios interinstitucionales de carácter público y privado al nivel local, distrital, provincial, departamental, nacional e internacional. Podemos reflejar algo de nuestro trabajo tesonero del liderazgo en las paginas web: www.rcp.net.pe/ashaninka y http://es.geocities.com/ashaninka_ciamb<br /><br />En la actualidad viene ejecutándose el “Proyecto Asháninka: Ayóompari de Etnodesarrollo Integral Alternativo” en su segundo año con resultados positivos. El Proyecto Asháninka es financiado en gran parte por la Fundación Interamericana (FIA-IAF). <br /><br />Cabe dejar en claro que el proyecto Asháninka fue elaborado desde sus inicios en una unidad de esfuerzos a través del equipo técnico indígena Asháninka de la CIAMB-PERÚ con la participación de las familias organizadas y el aporte solidario de la cooperación nacional e internacional, sin duplicar fuerzas.<br /><br />El Programa Perú del Fondo Indígena y la GTZ apoyaron los estudios de preinversión que fueron realizados por la Asociación Peruana de Solidaridad con los Pueblos Indígenas (ASOLPI).<br /><br /> El “Proyecto Asháninka: Ayóompari de Etnodesarrollo Integral Alternativo”, cubre varias líneas de desarrollo, a irse logrando mediante la conjunción de esfuerzos de los distintos actores. Se pretende que la mirada de las instituciones financieras del país y del exterior oriente su cooperación al plano local para el fortalecimiento de la unidad familiar, comunal en la práctica y de extensión al pueblo indígena en su conjunto. "<br /><br />Enviado por K.KClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-3918455690847083622008-07-01T11:37:00.000-07:002008-11-17T05:28:16.730-08:00PROYECTO ASHÁNINKA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-qPWW8J0Aq_1pP3U0xv_RQ6b6eImH5ouQvJKW9soHmE1y7w8KfCAKKgg9NXRGrYP_GxKCIBWoM-rpgf1sunjNiRPxm9COjUcFXzZeCVVtpsmu8C3t_q50br4sNNb5pFdDTrpsxUIFthg/s1600-h/ww.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-qPWW8J0Aq_1pP3U0xv_RQ6b6eImH5ouQvJKW9soHmE1y7w8KfCAKKgg9NXRGrYP_GxKCIBWoM-rpgf1sunjNiRPxm9COjUcFXzZeCVVtpsmu8C3t_q50br4sNNb5pFdDTrpsxUIFthg/s400/ww.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218117249884456194" /></a><br />karipuna.blogspot.com/.../seres-da-floresta.html<br /><br /><br />PROYECTO ASHÁNINKA: AYÓOMPARI DE ETNO DESARROLLO INTEGRAL ALTERNATIVO<br /><br /> PU-510 <br /><br /> <br /><br />"Las familias indígenas Asháninka de la CIAMB-PERÚ están llevando a cabo una estrategia de desarrollo local integral alternativo acorde con la realidad local, sostenible y compatible con su identidad cultural, con el apoyo de de Inter-American Foundation (IAF) y el acompañamiento de la Asociación Peruana de Solidaridad con los Pueblos Indígenas (ASOLPI) a través de la asistencia técnica en el marco del Convenio Asháninka. <br /><br />El proyecto Asháninka está trabajando en la ampliación de la producción y comercialización de productos agroecológicos por medio de la instalación, la rehabilitación, la diversificación de cultivos en las chacras y la optimización de las prácticas agrícolas de siembra, cosecha y post cosecha.<br /><br />Se ha implementado un vivero agro forestal a fin de mejorar las variedades de las plantaciones y recuperar especies alimentarias y medicinales nativas. En el vivero se realizan trabajos de investigación sobre cultivos alternativos evaluando su rendimiento para luego implementarlos en las parcelas de los comuneros.<br /><br />Se está capacitando a los miembros de la comunidad en técnicas intermedias de transformación y almacenamiento de productos de la zona, para el autoconsumo y la venta local u otros mercados. <br /><br />Se viene ejecutando y esta en marcha varios micro proyectos de comercialización de frutas, desarrollo de microempresas y promoviendo las actividades productivas con valor agregado vinculadas al ecoturismo a través de un fondo para préstamos.<br /><br /> Las familias principalmente y los líderes Asháninka están recibiendo capacitación progresiva sobre leyes y programas que afectan o benefician a las comunidades. También se está capacitando a los líderes en planificación participativa y técnicas de desarrollo local, quienes a su vez una vez entrenados capacitarán a otros miembros de la comunidad y a las organizaciones locales en materia de técnicas de identificación de problemas, elaboración de propuestas, negociaciones y administración de recursos en lo modo posible. Esto está contribuyendo a aumentar la capacidad de gestión local y de desarrollo económico.<br /><br />Para el logro de estos objetivos se vienen realizando coordinaciones, convenios y alianzas de cooperación técnica con instituciones de la zona y de otras localidades, tales como la Municipalidad Distrital de Perené, la Universidad Nacional Agraria La Molina (UNALM), entre otros."<br /><br />Fonte:www.banrep.gov.co/museo/esp/boletin/52/images/londono/01Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-60658919256540906292008-07-01T11:30:00.000-07:002008-11-17T05:28:16.883-08:00Joao Guimarães Rosa-Ritmos Selvagens<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiATEVkXHaCy4fAF6ZBbsPN4HivD1ddaLlvDdwLaqjckTf6KXNbZlQyKvPvS0N1zeaAoDOK0TMUr9uZPPYd41ttrPDo95IbBrbyM3V21mfFS0_NQNo7VlIIoZBTcT-55AbTFuNuSEkx0ME/s1600-h/3320_DSCN2895.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiATEVkXHaCy4fAF6ZBbsPN4HivD1ddaLlvDdwLaqjckTf6KXNbZlQyKvPvS0N1zeaAoDOK0TMUr9uZPPYd41ttrPDo95IbBrbyM3V21mfFS0_NQNo7VlIIoZBTcT-55AbTFuNuSEkx0ME/s400/3320_DSCN2895.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218115156023768114" /></a><br />Ritmos Selvagens<br /><br />O pica-pau, vermelho e verde,<br />paralelo ao tronco<br />branco de papel de uma mirtácea,<br />como um poeta , que desde a madrugada<br />vem fazendo o retoque de seus versos,<br />martela o bico , na casca da árvore,<br />o poema dos índios caipós:<br /><br />--“Índios escuros, das terras fechadas,<br />que ninguém pisou,<br />dos chapadões a meio caminho dos grandes rios,<br />broncos e brutos, sem arcos nem flechas,<br />rompem cabeças de missionários a cacetadas,<br />fazem tremer, fazem correr as outras tribos,<br />voam no campo atrás dos cascos dos veados,<br />matam veados só com pauladas,<br />caiâmu-poguê-dje-ipô!...”<br /><br />Depois de pendurar num ramo de cajueiro<br />a casa de cômodos<br />em cartolina cônica e amarela,<br />os estúrdios marimbondos-de-chapéu<br />saem dos alvéolos e fermentam no ar,<br />num remoinho de ferrões e de asas,<br />zumbindo o hino dos índios das matas:<br /><br />--“Bem escondido entre as ramadas da beira d’água,<br />como curta e grossa jibóia quieta,<br />toda enroscada nas penas lindas de uma arara<br />que devorou,<br />o nhambiquara, de rosto escuro, zingomas pintados<br />a jenipapo,<br />fica dez horas, todo encolhido, de bote armado,<br />os olhos vivos, o arco pronto, muita paciêcia,<br />e trinta flechas envenenadas ...”<br /><br />O paturi, no alto,<br />deixa escapar do bico a piaba,<br />que desce no ar como uma gota<br />de mercúrio vivo,<br />e grasna para a lontra, que avança n’água,<br />em linha reta, como um torpedo,<br />noticias novas que trouxe do Xingu:<br /><br />--“O bacari, belo e tranqüilo,<br />com o arco vermelho da guarantã,<br />parece mudo, parece bobo, olhando a água,<br />e joga a flechada no rio crespo, fisgando o lombo<br />de um surubi...<br />E fica triste, e fica bravo, só porque a ponta da flecha<br />[longa<br />pegou dois dedos mais pra baixo, no dorso liso do<br />[peixe de ouro,<br />que ele nem viu...”<br /><br />Triste tucano, de bico armado,<br />descompensado , maior que o corpo,<br />chega voando e toma de assalto<br />um dos fortins da terra vermelha<br />que as térmicas vão escalonando pela campina,<br />e, bem na grimpa do cocoruto,<br />desprende a queixa dos índios do sul:<br /><br />--“Os índios moles , sujos e tristes,<br />que não têm redes, que falam manso e dormem no<br />[chão,<br />e pulam batendo com as mãos nas pernas<br />[ensangüentadas<br />das ferroadas das muriçocas,<br />e cantam semanas , tirando a carne dos esqueletos, o<br />[bacororo,<br />grandes batoques nos beiços grossos, sempre tremendo,<br />pobres bororos,<br />sentem a onça a três quilômetros, na mata espessa,<br />bem antes da fera os farejar...”<br /><br />E o jacaré crespo, de lombo verde, de papo amarelo,<br />ensina à arara,<br />toda azul, de patas pretas , de pálpebras pretas,<br />que ensina o gavião, que passa no vôo, fino e pedrês,<br />que ensina a um bando, que vai de mudança, de<br />[maracanãs,<br />o canto das índias dos carajás:<br /><br />--“Carajás das praias do Araguaia,<br />meio vestidas, meio peladas, mal domesticadas,<br />mulheres roxas, de nariz chato,de pés enormes,<br />trincando piolho nos dentes brancos,<br />índias pesadas, quase na hora de dar à luz,<br />vêm nas pirogas, em troncos bambos, finos , compridos,<br />com cachos de meninos , curumins vivos, equilibrados,<br />dependurados,<br />e as canoinhas passam ,à flor das águas , como coriscos,<br />à frente dos ventos, batendo piranhas, vencendo asas e<br />[pensamentos<br />Araguaia abaixo, do Caiposinho até conceição...”<br /><br />O dia inteiro, as águas ouviram,<br />e as matas entenderam,<br />as vozes que o vento vai levando<br />para oeste, para longe, para alem de Culuene,<br />onde o sol se apaga , como a fogueira da última taba,<br />onde os cocares dos buritis pendem imobilizados,<br />e o rio marulha a canção dos guerreiros<br />que vão desaparecer...<br /><br />João Guimarães Rosa <br /><br />(Magma – Editora Nova fronteira)Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-82278710682826322812008-07-01T09:32:00.000-07:002008-11-17T05:28:16.973-08:00Eliane Potiguara pede apoio aos Terenas, apoiada pela ABRALI de Celso Brasil<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFU7IoSPbg8Or7fNDBMI4iDwplAhXjdZJuAuo_RUIs4mMleurRnHyrOtzpvIPcK5knsRRGDcAnu1HBKV1uhfxei1YoS2yZ2RxN_tb1xUsuP4w7TgR42ROtW66r6gs8OMfWP1I27s8oKYU/s1600-h/abrali_terena.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFU7IoSPbg8Or7fNDBMI4iDwplAhXjdZJuAuo_RUIs4mMleurRnHyrOtzpvIPcK5knsRRGDcAnu1HBKV1uhfxei1YoS2yZ2RxN_tb1xUsuP4w7TgR42ROtW66r6gs8OMfWP1I27s8oKYU/s400/abrali_terena.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218084537281495474" /></a><br /><br />Esse maravilhoso trabalho (imagem acima)de composição gráfica da ABRALI (viste o interessantíssimo portal e connheça os afiliados:www.abrali.com ), direcionada pelo Poeta Celso Brasil, coloco-o aqui, para aderir ao Movimentompelos Terenas, por Elaine Potiguara e pela própria ABRALI, que abraça a causa e de quem publicmos a entrevista com Eliane potiguara, líder do GRUMIM,quando esteve,neste ano, em Lima, no PERU.<br /><br />foto:os líderes marco terena e eliane Potiguara9visite a fonte:http://www.redepovosdafloresta.org.br/drupal/?q=node/134&size=m%C3%A9dio<br /><br />Leiam o dramático depoimento e respondam ao apelo de ELIANE POTIGUARA(autora de metade Máscara, Metade Cara):<br /><br />"Vamos exercer nossa cidadania! <br /><br /> <br /><br /> <br /> <br /> Assine a petição: Justiça para os Terena <br /> <br /><br /> <br />Aos dias dezessete do mês de junho do ano de dois mil e oito, às 05:30 horas da manhã, chegaram os policiais da Policia Estadual e da ROTAI em um ônibus lotado desses policiais. <br />Haviam: crianças, mulheres, gestantes, idosos que ali estavam dormindo. Os policiais chegaram e quando estavam conversando com todas as pessoas ali presentes na retomada, um policial bruto puxou uma taquara na mão da anciã Julia Meira Faustino de 54 anos de idade derrubando-a imediatamente no chão. Nós fomos proteger nossa anciã e começamos a apanhar de todos os policiais ali presentes.<br />Os policiais começaram arrebentando todas as barracas, colocando fogo em tudo que ali estava.<br />Empurraram mulheres, crianças e idosos, puxaram cabelos de mulheres e pisaram e chutaram as roupas dos indígenas.<br /> <br />Clique seguramente no link, veja mais sobre este absurdo e assine essa petição:<br /><br />http://www.petition online.com: 80/grumin12/ petition. html <br /><br />Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas<br />Eliane Potiguara<br />Escritora Indígena - Ativista<br />Membro Acadêmico do Projeto Cultural ABRALI "Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-68690161207086697112008-06-28T21:04:00.000-07:002008-11-17T05:28:17.123-08:00A Língua das Borboletas-Urda Alice Klueger<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB7jBNpGSgnxU3e5SHMxuuOdX6KMbje1yAFJj7ZyXfd0hRm50B4QHeLwSDKl-1DRVofK9-Pgv5JtlOlsQks09drUaQi1rHiQCOCXkhSDaQzTNF7akhyphenhyphenKkWaZJUeMbJ39K5BwgcEsib6hw/s1600-h/9LQNSCAX55PW8CAFMWK4FCA0TQ1YOCAH6OJY2CAW99NEFCA03LD9CCADMXCH0CAFKE9UFCADBGQFLCA78O3BHCAY0UBYNCA7VZW7UCAFXQTO0CAHXBIJ3CANJTITQCAYFWWUJCAJ5IB6ZCAFAQG39.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB7jBNpGSgnxU3e5SHMxuuOdX6KMbje1yAFJj7ZyXfd0hRm50B4QHeLwSDKl-1DRVofK9-Pgv5JtlOlsQks09drUaQi1rHiQCOCXkhSDaQzTNF7akhyphenhyphenKkWaZJUeMbJ39K5BwgcEsib6hw/s400/9LQNSCAX55PW8CAFMWK4FCA0TQ1YOCAH6OJY2CAW99NEFCA03LD9CCADMXCH0CAFKE9UFCADBGQFLCA78O3BHCAY0UBYNCA7VZW7UCAFXQTO0CAHXBIJ3CANJTITQCAYFWWUJCAJ5IB6ZCAFAQG39.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5217150394964017058" /></a><br />"17º livro da escritora Urda Alice Klueger, intitulado “Encontro com a Infância”, uma coletânea de crônicas memorialistas que enfocam, sobretudo, o tempo em que a autora foi criança e adolescente, numa Blumenau de outros tempos. Editora Hemisfério Sul Ltda."<br /><br /> <br /><br /> A LÍNGUA DAS BORBOLETAS<br /><br /> <br /><br /> (Para Amanda Panambi[1], que é filha da Luciane e do Aldo) <br /><br /> <br /><br /> <br /><br /> Das tantas línguas com quem se encontrou Cabeza de Vaca[2] nas suas longas andanças pelo continente americano (só na região da América do Norte onde hoje ficam Estados Unidos e México, de uma assentada só, caminhou mais de 10.000 quilômetros ), penso que a mais falada e soberana até hoje seja a língua guarani, usada atualmente na Bolívia, Argentina, Brasil – mas, com muito maior força e reconhecimento, no nosso vizinho Paraguai.<br /><br /> Na primeira vez em que fui de verdade ao Paraguai (nós, brasileiros, costumamos ir até a zona franca que fica entre Brasil e Paraguai, e depois dizermos que fomos ao Paraguai – e ficarmos falando mal daqueles poucos quilômetros cheios de quinquilharias, sem termos a menor noção da beleza que é aquele país), depois de vários dias na belíssima cidade de Assunción, decidi visitar uma região mais ao Noroeste, o estado Menonita. Conhecer a terra dos Menonitas, só por si dá um livro, e então deixo para contar em outra oportunidade. O que quero falar é da língua guarani, que tanto me espantara já em Assunción.<br /><br /> O guarani é a primeira língua de um paraguaio, a língua que ele aprende em casa, com a mãe. Mais adiante vai aprender o espanhol, mas desde os primeiros balbucios e choros, um paraguaio os faz em guarani. Por muitos dias ficara perambulando pelas ruas e praças de Assunción, bastante pasma ao escutar o uso constante do guarani, e não só por pessoas com “jeito” de paraguaias (se é que existe tal “jeito”) como também por gente evidentemente estrangeira, como aqueles loirões modelo Hollywood que são gerentes de Bancos Internacionais, etc. Nas livrarias, interessara-me profundamente pelos livros em guarani, onde não consegui entender nenhuma palavra escrita, e onde comprei, para um amigo que gosta de estudar línguas, um livro de lendas (em guarani, claro!) e um dicionário Guarani/Espanhol.<br /><br /> Mas estava contando que acabei viajando para o tal estado Menonita, e na rodoviária de Assunción, já instalada no ônibus, vi entrar nele três jovens e lindas moças sem aquele “jeito” paraguaio ao qual já me referi acima – eram muito loiras, pareciam-se mais com descendentes de europeus do sul do Brasil. Há dias e dias sem ouvir o português, captei alguma palavra em português na fala delas, e fui lá conversar. As moças era as famosas brasiguaias, que vinham de um estado ao Nordeste do Paraguai, lugar onde vivem muitos brasileiros e seus descendentes. Sim, tinham raízes no sul do Brasil, e falavam português, embora com alguma dificuldade e algumas falhas. Como andava muito curiosa a respeito, perguntei-lhes se falavam guarani. Elas me olharam como se eu tivesse dito uma asneira – claro que falavam guarani! Quem não tinha aprendido em casa tinha aprendido na escola – e então eu me espantei mais: a escola era em guarani? Claro, a escola era em guarani, em que outra língua seria?<br /><br /> E estávamos nessa conversa, elas a contarem que estavam indo para o estado Menonita para trabalharem, quando prestei atenção numa menina que estava na rodoviária, do lado de fora do ônibus, sentada sobre uma alta mala. Teria oito ou nove anos, e lia atentamente um colorido livro infantil cuja capa não deixava dúvidas: era em guarani!<br /><br /> - Gente, olhem a menina, olhem a menina! Está lendo um livro infantil em Guarani!<br /><br /> As três lindas moças me olharam como se eu fosse boba, e depois se entreolharam. Acho que acharam que deveriam dar uma explicação ao ser humano sem bom senso que eu era: <br /><br /> - E daí? Nossos livros infantis também eram em guarani!<br /><br /> Aí fiquei quieta e feliz como não saberia explicar a elas. Pensei em Cabeza de Vaca. Se ele soubesse que, quase cinco séculos depois, aquela língua estaria completamente viva tanto nos livros infantis quanto nas universidades paraguaias, o que diria ele aos seus sucessores que vieram munidos da cruz e da espada para acabar com tudo o que não fosse cristão? Tendo lido um bocado sobre Cabeza de Vaca, acho que ele ficaria bem feliz!<br /><br /> Até hoje estou pensando por que nos chamam de América e Latina! É tão parco o latim nesta nossa terra de tantas línguas antigas!<br /><br /> <br /><br /> Blumenau, 04 de junho de 2008.<br /><br /> <br /><br /> <br /><br /> Urda Alice Klueger<br /><br /> Escritora<br /><br />[1] Panambi: (em guarani) = borboleta<br /><br />[2] Cabeza de Vaca: Nobre espanhol que viveu muitas aventuras pelo continente americano, tendo naufragado, entre outros naufrágios, na costa de Santa Catarina/Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-80261210646865002692008-06-11T05:56:00.000-07:002008-11-17T05:28:17.320-08:00Lei e atitudes Contra o Infanticídio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1IPkvq2_043mIamsnyJy-5b76HXkf0OZg-kalgr1EBGuGj4kqDlsMQwW7-WeezY-AhE1mZgW3-1pGkROC9p2dDQtil2lnK3csjWn9Va79JvJ3uyZ-WajeeC3DFa_NWM4UQ0xYAmsAdA/s1600-h/1_Imers%C3%A3olatina.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1IPkvq2_043mIamsnyJy-5b76HXkf0OZg-kalgr1EBGuGj4kqDlsMQwW7-WeezY-AhE1mZgW3-1pGkROC9p2dDQtil2lnK3csjWn9Va79JvJ3uyZ-WajeeC3DFa_NWM4UQ0xYAmsAdA/s400/1_Imers%C3%A3olatina.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5210608238010644242" /></a><br /><br />Imagem:cartaz do Instituto Imersão Latina.<br /><br />A presidente do Instituto Imersão Latina, Brenda mars, divulga o texto/apelo de E#LI, mulher da etnia ticuna,que denuncia uma antiga prática infanticida em tribos brasileiras (tambéwm na China e em outros países, -o infanticídio é usada contra o nascimento meninas,por exemplo,ou por motivos rituais-ossadas de antigas civilizações são encontradas e estudadas por arqueólogos e antropólogos).lemb ramos também a luta da líder Eliane Portiguara contra o assassinato de mulheres adultas e adolescentes.Vamos nos unir nessas lutas, onde o feminino ainda é a questão básica por sob os motivos vários, na maioria dos casos.Leia:<br /><br /><br />(Vejam mais assuntos indígenas no blog do Instituto Imersão Latina<br />www.imersaolatina.blogspot.com)<br /><br /><br />Lei contra o Infanticídio nas tribos indígenas pode mudar uma triste<br />realidade no Brasil<br /><br />CAMPANHA LEI MUWAJI<br /><br />"Quando meu sobrinho de 3 anos foi enterrado vivo, eu sofri muito.<br />Desejei morrer junto com ele. A gente sofre muito quando enterra<br />criança."<br /><br />Makana Uru-eu-wau-wau Centenas de crianças indígenas foram rejeitadas<br />por suas comunidades e enterradas vivas no Brasil nos últimos anos.<br />Essa é uma prática antiga, encontrada ainda em mais de 20 povos<br />indígenas diferentes. Muitas dessas crianças são recém-nascidas.<br />Outras são mortas aos 3, 5, e até 11 anos de idade. Centenas delas são<br />condenadas à morte por serem portadoras de deficiências físicas ou<br />mentais, ou por serem gêmeas, ou filhas de mãe solteira. Muitas outras<br />são envenenadas ou abandonadas na floresta porque pessoas na<br />comunidade acreditam que elas trazem má sorte.<br /><br />Meu nome é Eli e eu sou um líder indígena da etnia Ticuna, do<br />Amazonas. Como indígena, conheço muito bem a dor que essas famílias<br />enfrentam quando são forçadas pela tradição a sacrificar suas<br />crianças. Mas conheço também mulheres corajosas que enfrentam a<br />tradição e literalmente desenterram crianças que estavam condenadas à<br />morte. Essas mulheres, mesmo sem nunca terem estudado direitos<br />humanos, sabem que o direito à vida é muito mais importante que o<br />direito à preservação de uma tradição.<br /><br />Por causa do sofrimento do meu povo indígena, e da coragem dos meus<br />parentes que se opõem ao infanticídio, eu me dispus a trabalhar na<br />elaboração de um projeto de lei. O primeiro esboço saiu da minha<br />cabeça. Numa segunda fase, contei com o apoio de uma equipe de<br />especialistas e de um deputado federal sensibilizado pela causa.<br /><br />Eu como indígena e defensor dos direitos fundamentais, conclamo a<br />sociedade brasileira, índios e não-índios, a participar da Campanha<br />Lei Muwaji. A primeira coisa que eu peço é que você assista o<br />documentário HAKANI. É a história real de uma menina suruwaha que foi<br />enterrada viva, mas foi resgatada por seu irmão de nove anos. Você vai<br />se comover com a luta desse menino para salvar a vida de sua<br />irmãzinha.<br /><br />Depois de assistir ao filme, ajude-nos a pressionar o governo para que<br />a Lei Muwaji seja votada com urgência. Faz exatamente um ano que o<br />projeto de lei está parado na Comissão de Direitos Humanos. Isso<br />mostra o total desinteresse do Congresso na causa indígena. Temos<br />menos de um mês para fazer com que a comissão vote o projeto, senão<br />ele vai cair no esquecimento. Nós precisamos da sua ajuda. Participe<br />da campanha e ajude-nos a superar essa prática terrível que ceifa a<br />vida de centenas de crianças inocentes.<br />Eli Ticuna<br /><br />"Quando eu fui enterrada, fiquei muito tempo dentro do buraco. Eu<br />chorei muito, mas Deus me consolou e me deu uma família." Hakani, 12<br />anos<br /><br />O que é a Lei Muwaji?<br /><br />O PL 1057, projeto de lei apresentado pelo Deputado Henrique Afonso<br />(PT-AM) em 2007, foi batizado de Lei Muwaji em homenagem a essa mulher<br />indígena de coragem. Muwaji Suruwaha deveria ter sacrificado sua filha<br />Iganani, que nasceu com paralisia cerebral. Essa era a tradição do seu<br />povo. Mas ela se posicionou contra esse costume, enfrentou não só a<br />sua sociedade, mas toda a burocracia da sociedade nacional, para<br />garantir a vida e o tratamento médico de sua filha.<br /><br />A Lei Muwaji, se for aprovada, vai garantir que os direitos das<br />crianças indígenas sejam protegidos com prioridade absoluta, como<br />preconiza a Constituição Brasileira, o ECA e todos os acordos<br />internacionais de Direitos Humanos, dos quais o Brasil é signatário.<br />Mas o projeto tem enfrentado desinteresse e até oposição de<br />parlamentares.<br /><br />"Me desculpem, mas Direitos Humanos não vale para índio! Constituição<br />não vale para índio!"<br />(Deputado Francisco Praciano, em Audiência Pública sobre infanticídio<br />na Câmara dos Deputados, em junho de 2007)<br /><br />AÇÕES PROPOSTAS<br /><br />· Escreva uma mensagem curta exigindo que a lei seja votada nesse mês<br />de junho pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.<br />Você pode se basear no modelo abaixo, ou elaborar sua própria carta.<br />Coloque na carta seu nome, sua cidade e o número de sua identidade.<br /><br />Exemplo de carta para autoridades:<br /><br />"Recentemente tomei conhecimento do problema do infanticídio nas<br />comunidades indígenas, e da luta dos povos indígenas para vencer essa<br />prática. Considerando que todas as crianças brasileiras devem contar<br />com a proteção da Constituição Federal, do ECA e dos acordos<br />internacionais de Direitos da Criança, dos quais o Brasil é<br />signatário, solicito ao Exmo. Sr. que implemente com urgência os<br />passos necessários para que o PL 1057/2007, conhecido como Lei Muwaji,<br />seja votado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados<br />ainda no mês de junho de 2008. Criança é criança, independente da<br />origem étnica. Toda criança tem direito inerente à vida."<br /><br />Assinado: João Fulano de Tal, de Jibóia, MS<br />RG XXXXXXX<br /><br />Envie para:<br /><br />Presidente da Câmara dos Deputados<br />ARLINDO CHINAGLIA<br />dep.arlindochinaglia@camara.gov.br<br /><br />Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados<br />POMPEO DE MATTOS<br />dep.pompeodemattos@camara.gov.br<br /><br />Relatora do Projeto de Lei 1057 ( dia 29 de maio fez um ano que o PL<br />1057 foi entregue a ela, até hoje não se pronunciou...)<br />JANETE ROCHA PIETÁ<br />dep.janeterochapieta@camara.gov.br<br /><br />Ministro da Justiça<br />TARSO GENRO<br />gabinetemj@mj.gov.br<br /><br />· Envie mensagens para todos os deputados da Comissão de Direitos<br />Humanos. http://www2.camara.gov.br/comissoes/cdhm/membros.html<br /><br />· Envie mensagens para todos os deputados federais do seu estado.<br />http://www2.camara.gov.br/deputados<br /><br />· Organize uma sessão de exibição do filme Hakani, seguida de um<br />debate. Acesse www.atini.org para encontrar mais informações para o<br />debate. Se você precisar de alguém para ajudar no debate, entre em<br />contato – vozpelavida@gmail.com<br /><br />· Coloque esse assunto no seu site, no seu blog, na sua comunidade orkut.<br /><br />· Coloque o clipe do filme Hakani em seu site ou blog<br /><br />· Organize uma manifestação popular, uma passeata, uma vigília num<br />local público, chame a mídia.<br /><br />· MULTIPLIQUE SUA VOZ - envie esse material para sua lista de amigos e<br />contatos e multiplique essa campanha!!!!<br /><br />IMPORTANTE!!! POR FAVOR NÃO FAÇA NENHUMA REFERÊNCIA À SUA ORGANIZAÇÃO<br />OU DENOMINAÇÃO EM SUA CAMPANHA – ESSA CAUSA É MUITO MAIOR DO QUE<br />QUALQUER INSTITUIÇÃO. MOVIMENTOS POPULARES TÊM MUITO MAIS VITALIDADE E<br />FORÇA. HAKANI E SEUS AMIGOS PRECISAM DA SUA AJUDA!!!!!!<br /><br /><br />Acesse: www.hakani.org e www.atini.org para mais informações sobre o assunto.<br /><br /><br />As informações acima foram divulgadas pela ONG ATINI - Voz Pela Vida.<br />Em 2007 o Imersão Latina iniciou uma parceria com o ATINI na luta<br />contra o infanticídio no Brasil. O Instituto Imersão Latina realiza o<br />projeto Criança Não é Brinquedo "Quem tem presente, pensa no futuro",<br />faz uma exposição fotográfica anual no mês de outubro, sempre em<br />parceria com alguma Organização Não-Governamental que trabalha<br />diretamente com crianças para divulgar o trabalho daqueles que<br />contribuem para melhorar a vida dos filhos da América Latina.<br />Fotógrafos que quiserem participar da exposição deste ano, enviem 5<br />fotos que retratem a infância nos países latino-americanos com título,<br />nome do fotógrafo com mini-currículo e local da fotografia para<br />info@imersaolatina.com. Caso você tenha algum estúdio de fotografia ou<br />recursos para apoiar na ampliação das fotos ou na divulgação deste<br />projeto, entre em contato conosco!<br /><br />vejam a chamada da jornalista e poeta BRENDA MARQUES PENA,que preside o Instituto Imersão Latina e visitem o blog específico para assuntos latino-americanos e divulgação :<br /><br /><br /><br />"Ajudem a divulgar esta iniciativa!!!<br /><br />Instituto Imersão Latina<br />www.imersaolatina.com<br /><br />"Pensou na América Latina? Aqui é o seu lugar! Este é um espaço diário<br />do Instituto Imersão Latina pra dinamizar nossa comunicação. Neste<br />blog, publicaremos o material que chega dos nossos colaboradores de<br />vários países e não conseguimos disponibilizar no<br />www.imersaolatina.com. O Instituto Imersão Latina é formado por<br />ativistas que se preocupam em defender nossa América e mostrar toda a<br />diversidade cultural, ambiental e de idéias que têm sido dizimadas por<br />falta de terreno na mídia convencional"<br /><br />Brenda Marques Pena( a artista ,baterista e fotógrafa Brenda Mars)Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-37810107370908180922008-04-27T14:39:00.000-07:002008-11-17T05:28:17.461-08:00Delasnieve Daspet em Lima,Peru<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi8wqdBfbeDrMLz-iKOJVCWrc6bsLhlXTuxY8VKBOECcUK8gxApmV8PcDQ9dr9LxGzBYYZSs287mLQNl4xeAFZFQKrOr4sjwoI2Z-U5btza5Mkv-LHhNp25nTwhCk_KmuIzcw155Hk1kA/s1600-h/DD+e+ind%C3%ADa_Lima_+Peru.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi8wqdBfbeDrMLz-iKOJVCWrc6bsLhlXTuxY8VKBOECcUK8gxApmV8PcDQ9dr9LxGzBYYZSs287mLQNl4xeAFZFQKrOr4sjwoI2Z-U5btza5Mkv-LHhNp25nTwhCk_KmuIzcw155Hk1kA/s400/DD+e+ind%C3%ADa_Lima_+Peru.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5194043221101289858" /></a><br /><br />Delasnieve Daspet(na foto com outra mulher de origem indígena presente), Embaixadora da Paz pelo Círculo de Embaixadores da Paz, em Genebra, na Suiça e também de Poetas del Mundo, no Brasil, esteve no FORUM , em Lima (peru).<br /><br />Outras indígenas brasileiras presentes, além dela e de Eliane Potiguara, também Cônsul de Poetas del Mundo, por exemplo, Míriam Terena.<br /><br />Nas páginas anteriores, texto de Eliane Potiguara e ainda um poema de Delasnieve sobre a mulher Indígena.<br /><br />O Brasil esteve bem representado, pois conhecemos a garra ,o valor, a qualidade dessas mulheres.Acreditamos que com sua filosofia de vida e sabedoria atual,somada ao atavismo, consigam novos e melheres rumos em defesa da presrvação da memória, e do direito à propriedade imaterial.Clevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8301702590541634431.post-87344494494637308712008-04-27T14:33:00.000-07:002008-11-17T05:28:17.997-08:00GRUMIN informa sobre FORUM de mulheres indígenas-Lima, Peru<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimFQDGPo9zvP8xJO7zK3ldHZYfgHbkgI8jI8M_3E6MgV6UcZ5Es77VHBBqfNg7QviJujL9MvJsiejrX1RGJ_UcemQJ4xgvJySXRquS1YDbNj-OqN8VTYuKpwyGNzf8rk-9icjqkHRckjs/s1600-h/elianepotiguara_forum_peru_Lima.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimFQDGPo9zvP8xJO7zK3ldHZYfgHbkgI8jI8M_3E6MgV6UcZ5Es77VHBBqfNg7QviJujL9MvJsiejrX1RGJ_UcemQJ4xgvJySXRquS1YDbNj-OqN8VTYuKpwyGNzf8rk-9icjqkHRckjs/s400/elianepotiguara_forum_peru_Lima.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5194042452302143858" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf6AeI3CvZ4HFZnYmX_oiFC-yejNEnYASOWRvpJKj1z5utk1mudwiTKHTeFqGAKmQISmwd0ygvM1CW2i5i1Ox_wt37ZZSuMjLXLKZ6JQ54-byLJWmyt1CLyL-nJl-6svbECnvzDtxwMUI/s1600-h/eliane_forum_limaperu_2008.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf6AeI3CvZ4HFZnYmX_oiFC-yejNEnYASOWRvpJKj1z5utk1mudwiTKHTeFqGAKmQISmwd0ygvM1CW2i5i1Ox_wt37ZZSuMjLXLKZ6JQ54-byLJWmyt1CLyL-nJl-6svbECnvzDtxwMUI/s400/eliane_forum_limaperu_2008.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5194042130179596642" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEharEFx7ZUp6-q4TDWt8GBjm8FougpLpf8nEeQZoCCNVnsepOnkYfsjOmH902SQhUJaD0Ag3LMej7nW34QxXePmM7xjHCp4Wlyyjhupy4e7AhYHiRawbJvmwV16mHgSJV7WeHblOlYfc1Q/s1600-h/eliane_forum_tarcilarivera_2008LimaPeru.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEharEFx7ZUp6-q4TDWt8GBjm8FougpLpf8nEeQZoCCNVnsepOnkYfsjOmH902SQhUJaD0Ag3LMej7nW34QxXePmM7xjHCp4Wlyyjhupy4e7AhYHiRawbJvmwV16mHgSJV7WeHblOlYfc1Q/s400/eliane_forum_tarcilarivera_2008LimaPeru.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5194041876776526162" /></a><br />Fotos:A líder brasileira,escritora e poetisa,Professora Eliane Potiguara de blusa branca, ao microfone , líder da Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas, que aí o representa e conselheira do INBraPI,pela Propriedade Imaterial Indígena.<br />Eliane muito honra ao Brasil por ser e /ou pertencer ainda:<br />Fellow da Ashoka;Associação Mulheres pela Paz;REBRA/Rede de Escritoras Brasileiras;ABRALI;OBSERVATÓRIO INDÍGENA;NEARIN;entre outras afiliações.<br /><br /><br />O flash a mostra, num Painel do Forum de Mulheres Indígenas, recentemente em Lima,Peru,conforme notificamos , defende Propriedade Intelectual, Conhecimentos Tradicionais e biodiversidade sobre LITERATURA E DIREITOS INDÍGENAS.<br /><br />O grupo das indígenas presentes, devidamente apresentadas com roupas típícas, na maioria.<br /><br />Mesa de debates do Forum, com Tarcila Rivera, Enlace Continental de Mujeres Indígenas - uma das organizadoras do FÓRUM.<br /><br />O belíssimo texto abaixo foi-nos enviado por Eliane Potiguara:<br /><br /><br /><br />"Compromisso com a cultura e o pensamento indígenas<br /><br /><br /><br />A coisa mais bonita que temos dentro de nós mesmos é a dignidade. Mesmo se ela está maltratada. Mas não há dor ou tristeza que o vento ou o mar não apaguem. E o mais puro ensinamento dos velhos, dos anciãos, partem da sabedoria, da verdade e do amor. Bonito é florir no meio dos ensinamentos impostos pelo poder. Bonito é florir no meio do ódio, da inveja, da mentira ou do lixo da sociedade. Bonito é sorrir ou amar quando uma cachoeira de lágrimas nos cobre a alma! Bonito é poder dizer sim e avançar. Bonito é construir e abrir as portas a partir do nada. Bonito é renascer todos os dias. Um futuro digno espera os povos indígenas de todo o mundo. Foram muitas vidas violadas, culturas, tradições, religiões, espiritualidade e línguas. A verdade está chegando à tona, mesmo que nos arranquem os dentes! O importante é prosseguir. É comer caranguejo com farinha, peixe seco com beiju e mandioca. É olhar o mar e o céu. E reverenciar os mortos, os ancestrais. É sonhar os sonhos deles e vê-los. É conviver com as "manias de cabôco", mesmo sufocados pela confusão urbana ou as ameaças agrestes, porque na realidade são as relações mais sagradas de nosso povo, porque são relações com a terra e com o criador, nosso Deus Tupã. Bonito é vestir os trajes do Toré e honrar-se como se vestira os trajes dos reis e senti-los como a expressão máxima das relações entre o homem , a terra e Deus. É sentir o sagrado e o universo. O importante é crer e confiar mesmo que na noite anterior violaram nossa casa ou nosso corpo. É preciso ouvir os velhos, o som do mar, dos ventos. É preciso a unidade entre as famílias, por isso pedimos a Tupã que nos proteja e dê um basta ao sofrimento secular de nosso povo comedor de mandioca.<br /><br />Pedimos à força superior, que nossos pensamentos se elevem aos mais profundos planos sagrados da espiritualidade indígena, junto aos velhos, aos curandeiros, aos velhos pajés, muitas vezes apagados pelo poder, mas renascido como FORÇA, pela consciência do povo. Pedimos que nossos espíritos se elevem ao mais sagrado da sabedoria humana e receba a irradiação do amor, da paz e do conhecimento a todas as nossas cabeças indígenas e de outras etnias e povos, transformando todo pensamento discordante , conflituoso em pensamento de paz, que construa a unidade entre todos os seres do planeta Terra.<br /><br />Que possamos construir a partir de agora, uma grande frente de energias, apoiada por todos que lêem ou ouvem esse compromisso, para garantir a dignidade de povos abandonados , condenados à extinção.<br /><br />Não! Não podemos admitir a derrota. Há jovens, crianças sorrindo, há mar, há sol, há esperanças. Há espiritualidade! Basta que soltemos as amarras do racismo impostos ao nosso subconsciente, esse inimigo que divide o nosso povo.<br /><br />Abramos a porta. Entremos. Nossos velhos nos esperam para a cerimônia da paz e da luz inquebrantável.<br /><br />Um grande marco se está colocando aos anciãos, aos guerreiros, nossos avós, nossas mães, nossos velhos defensores eternos da terra e da natureza.<br /><br /><br /><br />Vamos meu povo, elevemos nossos pensamentos a Tupã e abramos o nosso coração na "Oração pela Libertação dos Povos Indígenas", pelos 300 milhões de indígenas que habitam o planeta terra. E pensemos na frase sábia do cacique Xavante Aniceto: “A palavra da mulher é sagrada como a<br /><br />Terra”.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Y ela cria allas<br /><br />Estabamos alli. Todas pintadas, como si fuesemos para la guerra.<br /><br />Quando pasabamos por los corredores del Congresso Nacional, en Brasília, en 1988, en ocasión de las atividades políticas que conducian nuestra lucha dentro de la Asamblea Constituyente, las voces hacian un eco y las palmas de las manos batian estridentemente.<br /><br />Varias formas de bocas, dientes y sonrisas. Pero un mismo corazon pulsaba: La esperanza de que esa Asamblea Constituyente brasileña viniese a traer avances para la garantia de los derechos humanos de los pueblos indígenas. Las personas ejecutivos, funcionarios, parlamentares, todos nos miraban de la cabeza a los pies admirados y curiosos como si fuesemos seres de otro planeta, pero con cariño, ciertos de desconocer la propia realidad de su pais. Estabamos emocionadas. Todos se emocionaban, los ojos brillaban como estrellas y esta emoción se mesclaba al olor del café de la cantina del lado, a los lindos dibujos indígenas, y al olor de la pintura de jenipapo en la cara, al olor del aceite de la castaña de Pará, y al olor del rojo urucum que untaban y abrillantaban los largos cabellos de los Kaiapós, liderados por Megaron y Raoni. Las miradas de los guaranies y el mirar sabio de la índia Marta, llenos de esperanza que titilaban apretados en la capital del país. El mirar de lince de los Terenas y Tukanos mostraban la esperanza por las decisiones. Miradas desconfiadas de los indígenas del Nordeste questionaban el futuro, por sus pajas bravas resecadas por la seca del monte. Las mujeres miraban sobresaltadas, pero resueltas. Marta estaba ahí. Hoy es uma estrella la primera mujer indígena en tener el coraje de criar una Asociación de índios sin aldea: Kaguateka. Sus tierras, sus recursos naturales y sus conocimientos habian se perdido.<br /><br />Textos: ELIANE POTIGUARA<br /><br />Fellow da Ashoka<br />INBRAPI/Inst.Bras.Propriedade Intelectual<br />Membra Fundadora del Enlace Continental de Mujeres Indígenas<br />Associação Mulheres pela Paz<br /><br />Cônsul de Poetas Del Mundo<br /><br />REBRA/Rede de Escritoras Brasileiras<br /><br />ABRALI<br /><br />OBSERVATÓRIO INDÍGENA<br /><br />NEARIN<br /><br />www.elianepotiguara.org.br (site da escritora)<br /><br />www.grumin.org.br (site Institucional)<br /><br />No microfone, Tarcila Rivera, Enlace Continental de Mujeres Indígenas, uma das organizadoras do FÓRUM.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Lo que queremos para garantizar los derechos de los P.I.<br /><br /><br /><br /><br /><br />La posse de la tierra y los recursos naturales.<br /><br />La transmision y protecion de los conocimientos.<br /><br />La naturaleza coletiva y intergeneracional de nuestros saberes.<br /><br />Que sejan adotadas medidas jurídicas para coibir la apropriación y uso indebido de los conocimientos tradicionales<br /><br /><br /><br /><br /><br />Convención 169 de la OIT<br /><br />En los artículos 2º, inciso I, bien como los artículos 4º,6º,7º e 13º de la Convención 169 garantizan la criación de mecanismos participativos de Consultas previamente a la criación de medidas legales que puedan afetarnos diretamente.<br /><br />Los princípios de la Declaración de las Naciones Unidas sobre derechos de los pueblos indígenas en sus artículos 3º,26º,27º y 31º reconocen:<br /><br />a)La livre determinación y autonomia de los pueblos indígenas para la proteción y control de los recursos naturales y de los conocimientos tradicionales, asi como el dever de los Estados asegurar nuetra participación livre y apropriada<br /><br /><br /><br />INFORMA GRUMIN/REDE DE COMUNICAÇÃO INDÍGENA<br /><br />Observação importante:esses textos de Eliane Potiguara poderão ser divulgados, desde que resguardada a autoria.<br />Postado por Clevane_em_Pessoa às 13:55 0 comentários<br />Marcadores: GRUMIN informa sobre FORUM de mulheres indígenas-Lima, PeruClevane_em_Pessoahttp://www.blogger.com/profile/13347707168945653569noreply@blogger.com0